Um poema
Publicado em 18 de julho de 2011 por Cesar Valerio Machado
Um poema por mais abstrato que for.
Por mais surreal que seje.
Por mais significados que tenha.
Por mais estranho que pareça.
Precisa ainda ser parido, sentido, lido, vivido, amado e esquecido.
Para finalmente florescer tão visceral quanto possível.
Tão carnal quanto os instintos, tão real quanto à vida e ao mesmo tempo belo e verdadeiro.
Para que possa transcender a condição humana e transpassar como uma seta a couraça para atingir em cheio profundamente a alma e finalmente operar o milagre, libertando.
Por mais surreal que seje.
Por mais significados que tenha.
Por mais estranho que pareça.
Precisa ainda ser parido, sentido, lido, vivido, amado e esquecido.
Para finalmente florescer tão visceral quanto possível.
Tão carnal quanto os instintos, tão real quanto à vida e ao mesmo tempo belo e verdadeiro.
Para que possa transcender a condição humana e transpassar como uma seta a couraça para atingir em cheio profundamente a alma e finalmente operar o milagre, libertando.