UM PESO E DUAS MEDIDAS

O que o Brasil virou nas últimas semanas? É quase impossível de descrever, poderíamos vê-lo como uma balança que hora sobe para um lado, hora para outro, o país está dividido e isto é fato, de um lado uma direita que nunca foi direita e do outro uma esquerda milionária que está mais preocupada com o próprio nariz do que com o povo que os colocou no poder, no centro desta discórdia está o povo que se engalfinha nas redes sociais, um povo que sempre desinformado ou por falta de interesse nunca se envolveram com os três poderes, sempre estiveram alheio ao que acontecia no palácio do planalto e nos seus arredores, mais um povo que nunca concordou com o que seus dirigentes faziam.

Mais então o povo acordou, percebeu que unidos podiam fazer a diferença, não imaginavam o poder que detinham nas mãos, e nunca desde o primeiro protesto que paralisou o país houve tanta movimentação nos poderes do Brasil, o povo fez o parlamento funcionar em todos os dias das semanas, isso poderia ser caracterizado até como milagre, por fim o povo fez seus representantes trabalharem, a nação percebeu que se podiam colocar alguém no poder, também da mesma forma tinha o direito de tirar, a voz das ruas fez valer o direito adormecido e democrático do povo brasileiro.

A imprensa tem sido atacada constantemente por essa esquerda que tenta culpar a todos, seja ao PMDB, seja ao PSDB e por vez ao Aécio Neves, culpam o presidente da câmara Eduardo Cunha e acusa a imprensa de golpista, mesmo essa tendo o dever de informar e graças a ela o povo pôde ser representado, culpa o juiz Sergio Mouro, culpam os líderes dos movimentos que arrastaram milhares para as ruas, culpa até metade da população e os acusa de elite branca, culpam a Deus e ao diabo, mais nunca reconhecem a própria culpa, não reconhecem que a representante máxima do nosso país por sua vez a presidenta está com apenas 10% de aprovação da população brasileira, que essa mesma presidenta gastou quase 70 bilhões a mais do que podia, a famosa pedalada fiscal, não reconhecem que quase 10 milhões de brasileiros perderam seus empregos e suas famílias passam por necessidade, não reconhecem que 15 anos do bolsa família não teve avanço algum na população mais pobre do país, então alheios ao fato de que mais de 400 indústrias somente no interior de São Paulo foram fechadas pela crise, essa mesma crise que fecha milhares de pequenas e médias empresas em todo o país, que as mudanças de leis que por vezes aprovaram ou querem aprovar somente beneficia a ela ou ao seu partido, que compraram uma petrolífera por dez vezes o valor que valia, e que essa mesma presidente presidenciava o conselho da Petrobrás e foi a responsável pela assinatura de tal negociação, nunca reconheceram a culpa por nenhum crime, mesmo tendo seus dois tesoureiros presos, seus maiores representantes e marqueteiro acusados e condenados.

Um partido que pode ter nascido com um ideal mais que esse foi esmiuçado pela ganância e corrupção, que afundou um país rico mais já desgastado pela roubalheira contumaz, e quem é a maior vítima senão o povo que agora já cansado de nunca serem representados e de serem tão extorquido resolveu se levantar e lhes tomar o que é seu por direito.

Nesta balança incerta onde um minuto a disfarçada direita está por cima e em outra a esquerda fascista, onde ambos se apoiam no povo com suas mentiras e falsas moralidades como hienas aguardando o adversário ser abatido para devorá-lo e assumir o poder, como se o povo fosse o fiel desta balança, mas sem o poder de escolher por si só.

Temos hoje uma presidente derrotada no poder e para substituí-la temos um vice da mesma forma culpado e na falta dele um presidente da câmara e do senado investigados e um supremo em sua maioria omisso ao que acontece com o povo e mais preocupados em apoiar um dos lados, será que a justiça está enxergando agora ou continuará cega e julgara e condenará o culpado não importando a ela quem seja?

O que nos resta então é gritar, é nos juntar, ir para as ruas, lutar pela verdadeira democracia e igualdade social, não as classes, não a cor, não ao sexo, ou religião, não ao separatismo do povo, mais a união por um país melhor, a luta por um governo mais justo e digno, aos direitos respeitados, ao povo brasileiro.