UM OLHAR SOBRE OS CAMINHOS DA GEOGRAFIA EDUCACIONAL
Por Eder LIra | 21/07/2009 | GeografiaEste Artigo foi apresentado no 12º Encontro de Geógrafos da América
Latina. 3 a 7 de Abril, Montevideo Uruguai.
RESUMO
O presente trabalho pretende expor uma reflexão sobre o envolvimento de
um licenciando em geografia pela Universidade Federal do Espírito Santo
(UFES), enquanto monitor de um projeto de ensino/extensão desenvolvido
pela equipe de professores da área de ensino do Centro de Educação,
junto ao curso de Geografia, intitulado “GEOGRAFIA PÉ NA ESTRADA”. A
essência do referido projeto está em criar situações e possibilidades
de aprendizagens, tanto na formação inicial quanto continuada de
professores/professorandos em Geografia, apresentando-se como elo
universidade/escola de ensino fundamental e médio, ao visar o
oferecimento de cursos e oficinas pedagógicas, envolvendo alunos
licenciandos e professores atuantes na rede pública de ensino dos
níveis fundamental e médio, num sistema de parcerias na busca de
aprendizagens. Observa-se que a participação ativa, enquanto
licenciando e monitor do projeto, bem como pelas reflexões daí
decorrentes, podem gerar novas idéias a projetos semelhantes em outras
instituições de ensino superior, não só no Brasil, mas em nível de
mundo. O projeto que foi aprovado pela Pró-Reitoria de Extensão (PROEX)
da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) teve como objetivos:
a) proporcionar aos estudantes da Licenciatura de Geografia os espaços
tempos previstos para desenvolvimento da dimensão prática do curso,
conforme proposto no Projeto Pedagógico aprovado para desenvolvimento
do currículo de sua formação; b) promover articulações e parcerias com
diferentes segmentos da UFES, Secretarias Municipais de Educação e
escolas para realização de projetos pedagógicos em estágios; c)
realizar o intercâmbio de produção cognitiva e de demandas do saber
entre professores da licenciatura, licenciandos, professores de escolas
e comunidades; d) possibilitar experiências pedagógicas intra e
extracurricular, exigentes de reflexão crítica, com integração teoria e
prática, na área específica, aos licenciandos. Assim pretende-se
sistematizar reflexões acerca desse projeto, na visão de um licenciando
em geografia e monitor do mesmo (EDER LIRA), buscando expor como as
atividades desenvolvidas no projeto estão sendo utilizadas na vivencia
do monitor bolsista, bem como acenar para as possibilidades e
perspectivas na visão de alguns dos participantes envolvidos, coletadas
por meio de entrevistas e conversas informais, no transcorrer das
atividades programadas. Para tanto, como metodologia de análise,
utiliza-se da exposição de fotos de uma oficina realizada no projeto,
assim como os relatos dos diferentes participantes no mesmo como alunos
graduandos, professores acadêmicos e professores da rede estadual.
Ressalta-se que ao longo da existência do projeto, foram oferecidas
outras oficinas para diferentes professores em diferentes municípios do
Estado do Espírito Santo Brasil, porém a análise a ser aqui exposta
partirá de quando o monitor ingressou na mesma. Essas oficinas têm como
caráter a busca pela formação continuada e inicial de professores e
professorandos, capacitando-os com novas metodologias de ensino. Por
fim no que tange as contribuições à ciência geográfica podemos destacar
a relevância que o projeto tem no contexto da formação do licenciando
da academia geográfica da UFES. Também queremos ressaltar a importância
da educação na formação da identidade geográfica, pois a separação da
ciência entre bacharelado e licenciatura, como acontece em vários
cursos de graduação em Geografia, pelo Brasil afora, pode gerar uma
visão de ruptura e fragmentação na construção coletiva do pensamento
por parte dos discentes neles envolvidos.
O presente texto visa apresentar o relato de experiência, relativa
à vivência de aluno licenciando, monitor bolsista de extensão no
projeto interdepartamental "Geografia-pé-na estrada...", coordenado
pela professora Ms. Marisa Terezinha Rosa Valladares, do Departamento
de Educação, Política e Sociedade, do Centro de Educação e pela
professora Dra. Giseli Girardi, do Departamento de Geografia, do Centro
de Ciências Humanas e Naturais, ambas da Universidade Federal do
Espírito Santo. Portanto, o mesmo tem por objetivo socializar reflexões
acerca das aprendizagens passíveis de serem propiciadas no
desenvolvimento de projetos dessa natureza. Para tanto, pretende-se, ao
longo deste texto, além de expor as características do projeto,
descrever suas principais atividades, buscando estabelecer as devidas
conexões entre a academia, o projeto, o monitor/aluno e o público alvo,
com ênfase nas aprendizagens daí decorrentes.
Durante muito tempo, na
UFES - Universidade Federal do Espirito Santo, assim como em outras
universidades brasileiras, conforme relatos coletados em diversos
encontros de estudantes desses cursos, o ensino de Geografia esteve
fragmentado num dualismo paradoxal, ou seja, a constante e tão
denunciada fragmentação conteúdo x forma, a exemplo da tão também
denunciada divisão geografia humana x geografia física. No caso
específico da UFES, a dimensão prático-pedagógica, sempre esteve sob a
responsabilidade exclusiva do CE (Centro de Educação), enquanto que ao
Departamento de Geografia situado no CCHN (Centro de Ciências Humanas e
Naturais) caberia se ocupar da dimensão teórico-acadêmico-disciplinar.
Foi nesse contexto que surgiu a proposta do Projeto de Extensão
interdisciplinar aqui narrado, que objetivou, para além das
aprendizagens passíveis de serem alcançadas com o desenvolvimento do
conteúdo específico, também superar essa dicotomia, promovendo a
interação teoria e prática; a interação do saber específico com o
pedagógico; e, ainda, instituir espaços-tempos que propiciem a
interação entre as disciplinas específicas e as pedagógicas, por meio
de ações comuns, realizadas por seus professores, favorecendo a
interação da prática com a teoria, de maneira interdisciplinar e
transversal no decorrer do curso, como proposto por Valladares (2002,
2004, 2005). É importante ressaltar que, atendendo à Legislação
Educacional vigente no Brasil, concernente às diretrizes curriculares
para cursos de formação de professores, normatizados no Parecer CNE/CP
09/2001 e pela Resolução CNE/CP 01/2002, fica definida uma ampliação da
carga horária mínima e à duração dos cursos, sendo obrigatória a
destinação, nos respectivos Projetos Políticos Pedagógicos dos Cursos
de Licenciatura uma carga horária de 400 (quatrocentas) horas para a
Prática de Ensino, além de mais 400 (quatrocentas) horas para a
realização do Estágio Curricular Supervisionado.
No caso específico
do Curso de Licenciatura em Geografia da Universidade Federal do
Espírito Santo, às quatrocentas horas de Prática de Ensino ficou divida
entre os Departamentos de Educação, Política e Sociedade, do Centro de
Educação, que se responsabilizou por 195 horas, distribuídas entre
disciplinas denominadas "Tópicos Especiais de Geografia I (60 horas),
Tópicos Especiais de Geografia II (60 horas) e Tópicos Especiais do
Ensino de Geografia III (75 horas)", enquanto que às 210 horas restantes
da Prática de Ensino ficou sob responsabilidade do Departamento de
Geografia, distribuídos em 14 (quatorze) disciplinas específicas, com
carga horária acrescida de 15 horas semestrais cada, a serem
desenvolvidas sob a forma de PEE - Projetos Especiais de Ensino, sendo
cada um deles vinculado a uma disciplina de conteúdo específico. É
importante ressaltar que as disciplinas sob responsabilidade do Centro
de Educação, encarregadas de trabalharem a dimensão Prática de Ensino,
no curso de Geografia, têm como objetivo integrar a dimensão prática
trabalhada nas disciplinas específicas da Geografia, selecionadas pelos
professores do curso como aquelas que podem integrar conteúdos da
Educação Básica, na formação de professores. Foi exatamente na
perseguição desse objetivo que nasceu o projeto de extensão ora
analisado, onde, no presente texto, será enfatizada mais
especificamente, uma de suas frentes de ação, caracterizada pelo
planejamento e desenvolvimento de uma "Oficina Pedagógica", promovida
pela disciplina Tópicos Especiais do Ensino de Geografia em consonância
com a disciplina Cartografia Escolar. Portanto, é importante ressaltar
que a proposta, ainda em fase de experimentação, funciona de acordo com
a orientação eleita pela Comissão das Licenciaturas da UFES, onde em
cada período letivo, as disciplinas da coordenação da dimensão prática
desenvolvem projetos de ensino, com aplicabilidade prática, que se
integram à disciplina Tópicos Especiais de Ensino, como uma proposta de
pesquisa e de aplicação à aprendizagem em torno de uma questão de
ensino da Geografia É nesse amplo sentido que o projeto, sob orientação
da Professora Dra. Giseli Girardi, que proposto e aprovado pela
Pró-Reitoria de Extensão (PROEX) da UFES, e que desenvolve atividades
também com o apoio do Laboratório de Ensino e Aprendizagem em Geografia
(LEAGEO), busca conectar conteúdo específico e sua respectiva forma de
ensino, rompendo com a dicotomia teoria-prática, num corpo em que o
principal resultado é a vivência e os resultados tendem a promover a
formação mais proveitosa possível de professores. Dentro das atividades
previstas e em desenvolvimento no projeto estão a oferta de 10 oficinas
pedagógicas em 05 (cinco) eventos de formação continuada de professores
de Geografia, atuantes em 05 (cinco) municípios do Estado do Espírito
Santo, Brasil. Prevendo a participação de até 200 (duzentos)
professores em cada evento, além do envolvimento de professores da
UFES, licenciandos e administradores dos sistemas escolares envolvidos.
Além disso, na proposta inicial do projeto destaca-se o objetivo de
produzir 02 (dois) artigos sobre: oficinas pedagógicas, sobre
experiências e produção de conhecimento no projeto. No presente relato
será enfatizado a realização de uma oficina pedagógica, desenvolvida na
Escola de Primeiro Grau Experimental da Universidade Federal do
Espírito Santo, conveniada com a Secretaria Municipal de Educação de
Vitória-Espírito Santo, ministrada pela professora Dra. Gisele Girardi,
contando com a colaboração, enquanto oficineiras, das professoras
Maris-Anandreia dos Santos e Jurema Tonini, e com monitoria do
licenciando Eder Lira.
Nessa oficina, que teve como título de
"Elaboração de Recurso Didático para o Ensino da Cartografia Escolar",
contou com o envolvimento de alunos graduandos em Geografia, pela
Universidade Federal do Espírito Santo, matriculados na disciplina
Tópicos Especiais do Ensino de Geografia, sob responsabilidade da
Professora Jurema Tonini, além do corpo docente e pedagógico
(supervisores pedagógicos, orientadores e gestores educacionais) da
Escola Experimental da UFES. O foco primordial foi propiciar, tanto aos
professores da citada escola quanto aos licenciandos do Curso de
Geografia, mais uma ferramenta alternativa, para que eles pudessem usar
a cartografia para auxiliar-lhes no processo de ensino-aprendizagem.
Para isso foi necessário reunir tantos os professores como os alunos, e
isso foi facilitado pelo fato de que a professora Jurema Tonini,
responsável pela disciplina Tópicos Especiais do Ensino de Geografia,
na UFES, também ministrava aulas na referida escola. Logo surgiu a
possibilidade de contatar alguns professores do Departamento de
Geografia (DEPGEO), para saber quais teriam disponibilidade de oferecer
uma oficina pedagógica na escola de ensino fundamental, que atendesse à
demanda daqueles professores. Como o ensino de cartografia é
deficiente, na rede de ensino fundamental e médio, nos municípios da
Grande Vitória-ES, que devido a inúmeros fatores, tais como deficiência
na formação inicial, dentre outros e, ainda, considerando que o então
Projeto de Extensão "Geografia pé na estrada..." estava sendo
coordenado por uma especialista na área, surgiu então à possibilidade
de convidar a Profa. Dra Gisele Girard para que desenvolvesse a
oficina, sendo atenciosamente correspondida essa solicitação. Feitos os
contatos iniciais, agendadas datas, locais e horários, lá vai a
Geografia, com o pé na estrada... Conforme foto abaixo, onde a
professora Dra. Gisele Girard inicia a exposição da oficina, seus
objetivos, suas propostas de trabalho...
Assim, a oficina
intitulada "Elaboração de Recurso Didático para o Ensino da Cartografia
Escolar" foi aplicada no período de 25 de Junho de 2008 a 04 de Julho
do mesmo na, o tendo como carga horária 15 (quinze) horas. Nela os
professores deveriam utilizar materiais de fácil acesso para projetar
uma determinada área. Como materiais seriam utilizados caneta hidrocor,
caixa de sapato, transparência, lápis de colorir, além de miniaturas de
casas e carros. Conforme pode vislumbrar-se pelas fotos abaixo, houve
envolvimento e participação massiva dos envolvidos com as atividades
propostas.
Primeiro a sala foi dividida em grupos, que buscaram
envolver tanto professores atuantes na Escola, quanto alunos do curso
de Geografia. À cada um desses grupos, foi solcitiado que criassem uma
determinada área de uma cidade imaginária podendo conter ruas, casas,
rios, vegetação, hidrografia. Dessa proposta de atividades, vários
trabalhos instigantes e interessantes surgiram.
Ao resultado das respectivas
representações espaciais, posteriormente quando já estivessem prontas e
coloridas, deveria ser sobreposto uma transparência, para que com
utilização de uma caneta especial para retroprojetor, fosse feita uma
representação no plano bidimensional da "maquete", que representava o
espaço em sua terceira dimensão. Ou seja, a transposição para uma visão
por cima delimitada todos os itens que foram representados. Com isso
estabeleceria um mapa da região, com o objetivo de ter uma nova visão
do que foi previamente montado, ou seja, o que estava na vertical seria
representado agora num plano horizontal. É importante ressaltar a
perplexidade, envolvimento e alegria dos participantes da referida
oficina, ao perceberem a praticidade e validade das atividades
propostas e em desenvolvimento.
Em
um segundo momento da oficina, foi solicitado aos participantes que
medissem uma determinada área das proximidades da escola, onde se
desenvolvia a oficina e, no papel, que desenhariam indicassem para qual
local o sol nascia. O objetivo dessa atividade era o de desenvolver a
noção de coordenadas geográficas, bem como de escala, possibilitando
aos participantes a noção a ser trabalhada junto aos seus alunos que ao
utilizarem como ferramenta o site "Google Earth", como freqüentemente
ocorre nas aulas de Geografia, por se tratar de um site aberto, que a
aproximação e o afastamento em direção a Terra poderiam ser
representadas o aumento de diminuição de escala. Como resultados do
desenvolvimento da oficina, ainda que embrionariamente, pode-se
destacar a satisfação de todos os participantes para como a oficina,
pois com isso, conforme relatado pelos mesmos desmistificou-se a tão
temida cartografia podendo ser demonstrando como que brincando se faz
aprendizado. Também a interação entre profissionais e futuros
educadores como troca recíproca de vivências.
A reflexão
propiciada com esse exercício de voltar meu olhar para a realização da
oficina, bem como minha vivência enquanto licenciando em Geografia, bem
como monitor envolvido no projeto, possibilita-me afirmar que desde a
minha seleção como bolsista pela então Professora Regina Frigério que
na oportunidade ministrava a disciplina de Tópicos Especiais de
Ensino-I para o Curso de Geografia da UFES, à absorção de conhecimento
aliado a prática, tem me demonstrado como a educação e o ensino é
gratificante. Pude compreender como é valiosa a profissão de ser
professor, sendo tão prazerosa que esquecemos que é profissão e que a
mesma se funde com nossa vida tornando-nos mais humanos e abertos a
novas experiências e vivências, visto que experiências são passadas
tanto dos educadores como pelos educandos.
Partindo do princípio de
que o conhecimento é algo limitado e finito, pode-se descobrir com
exemplos simples e práticos, como o da oficina relatada, que sempre
temos algo a aprender assim como sempre teremos algo para ensinar. Por
isso que somos humanos. É com essas vivências que se constrói ciência e
se destrói mitos de preconceitos, derrubam-se pensamentos ditadoriais e
por fim implanta-se a idéia que o homem não é e nunca poderá ser
limitado.
Com essa oficina através da interação entre alunos e
professor, foi possível presenciar a mudança sendo estabelecida, ou
seja, a rocha nos sapatos dos professores de geografia pode ser
entendida com pequenas atitudes e poucos materiais. A única coisa que
havia abundante e que sempre tem que ter na vida dos educadores é à
força de vontade.
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