Resumo

Este trabalho tem como objetivo geral apresentar os níveis psicogenéticos da proposta pós-construtivista no processo de alfabetização, tendo como específicos conceituar os níveis psicogenético da proposta pós construtivista no processo de alfabetização; explanar estratégia no processo de alfabetização e analisar as questões de universitários que estiveram em campo na aplicação da técnica ANP (Análise dos níveis psicogenéticos). Este artigo tem como metodologia a análise de um questionário feito a 05 universitários que estão cursando o curso de pedagogia e aplicaram a técnica ANP (Análise dos níveis psicogenéticos) para identificação dos níveis psicogenéticos da proposta pós-construtivista. Logo, foi observado que a técnica é de grande importância e rapidez no momento de identificação do esquema de pensamento da criança sobre a leitura e escrita, facilitando na elaboração de atividades que vai ao encontro da criança no processo de alfabetização.

Palavras-chave: Nível Psicogenético; Estratégia; Alfabetização; Técnica.

 

1 INTRODUÇÃO

            O presente artigo tem como objetivo geral apresentar os níveis psicogenéticos da proposta pós-construtivista no processo de alfabetização, tendo como os objetivos específicos conceituar os níveis psicogenéticos da proposta pós-construtivista no processo de alfabetização, explanar estratégia no processo de alfabetização e analisar as questoes de cinco universitários que estiveram em campo na aplicação da técnica ANP(Análise dos níveis psicogenéticos) para identificar cada nível.

Os níveis psicogenéticos fazem parte da proposta pós-construtivista, que é de estudo e pesquisa do grupo GEEMPA (grupo de estudos sobre educação, metodologia de pesquisa e ação) tendo como coordenadora do grupo Esther Pillar Grossi, que estuda os níveis psicogenéticos.

Em 1986, em uma conferência em Londres comprovou que o estudo de Emília Ferreiro a respeito dos níveis psicogenéticos dos pré-silábicos e silábicos- alfabéticos, não tinha uma estrutura lógica, como é no estudo do grupo GEEMPA, quando Emília Ferreiro afirma que os níveis psicogenéticos são: pré-silábicos, silábico, silábico-alfabetico e alfabético, partindo deste estudo, o grupo GEEMPA, relata que os pré-silábicos, há duas estruturas de pensamentos do sujeito aprendente, assim como o silábico-alfabético que é considerado um conflito de passagem, pois os níveis se fundamentam em estruturas mentais.

Porém, quando o esquema de pensamento está confuso, este sujeito está em conflito de passagem de um nível para o outro, por este motivo, os níveis pré-silábicos e silábicos-alfabéticos do estudo de Emília Ferreiro (1980) não têm uma estrutura lógica, portanto, não é considerado nível psicogenético.

 Logo, foi observado que a técnica é de grande importância e rapidez no momento de identificação do esquema de pensamento da criança sobre a leitura e escrita, facilitando na elaboração de atividades que vai ao encontro da criança no processo de alfabetização.