Esta é a histórica de um professor de economia que nunca havia reprovado em uma universidade conhecida um só aluno antes, mas tinha, certa vez, reprovado uma classe inteira. Vamos relatar o episódio.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e Justo.
O professor então disse: "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas em testes."
Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe e, portanto, seriam "'justas"
Com isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou, em tese, que ninguém repetiria a matéria. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia uma nota máxima, mesmo se merecesse.
A média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam a nota 7, bom?
Quem estudou com dedicação e merecia nota maior ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando o segundo teste foi aplicado, os preguiçosos estudaram menos ainda, eles sabiam que ainda tirariam notas boas de qualquer forma.
Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do "trem da alegria" das notas.
Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como resultado, a segunda média dos testes foi 3.
Ninguém gostou. Depois do terceiro teste, a média geral foi um 2. As notas não voltaram a patamares mais altos, mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe.
A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma.
No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Todos os alunos repetiram, para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça, mágoas e ressentimentos foram os resultados desta experiência:
"Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós".
"Quando o governo elimina todas as recompensas e oportunidades, tirando coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam ou mereceram por elas, então o fracasso é inevitável."
Simples assim, com mostras e provas históricas!

Comentário meu:
Em plena crise de 2008 voltou forte a onda do socialismo. Eu já escrevi diversos artigos sobre isso, minha opinião é clara, mas sempre existem as controvérsias, afinal, saudáveis para se encontrar um ponto de justiça e prosperidade no mundo.
Entre defensores radicais da posição (tanto a do socialismo, quanto a do livre mercado puro e simples), todos devem considerar a virtude sempre no meio.
Não existe conflito entre a criação de riqueza e o bem estar social, o desenvolvimento e a sustentabilidade.
Existem ainda fagulhas de ideologias radicais e ultrapassadas no mundo atual, estes "soldados" esquecem que existem uma nova ordem mundial, uma nova ordem econômica global.
Tenho ponto de vista acadêmico e prático muito claro, modéstia as favas, conheço bem a história e os fundamentos econômicos de uma linha e da outra.
A discussão deve ser pautada no futuro, no aprendizado dos erros e no reconhecimento de acertos, em ambos os lados. Negar qualidades em qualquer dos contrapontos é radicalismo.
O resumo é o seguinte: Quando existe acomodação e falta de oportunidade para crescer, os mais básicos instintos dos humanos de melhorar e se aprimorar vão para o espaço.
A maior causa do fracasso do socialismo foi, além da corrupção na cúpula, a falta de oportunidade de desenvolvimento.
A intenção é boa, na teoria funciona, mas no mundo real as coisas são diferentes. As experiências vividas falam mais que as teorias ou teses acadêmicas, mas é sempre bom lembrar e, eventualmente, traçar linhas imaginárias em linguagem simples para mostrar uma coisa tão clara como a luz do sol.
Alguns ainda duvidam e insistem que podemos consertar o mundo, mas só o consertaremos com justiça, liberdade, democracia e geração de riqueza, educação e tecnologia, e não nos esqueçamos da sustentabilidade!
Uma nova ordem mundial e um novo regime econômico estão ai para provar isso, quem quiser ver, vai conseguir enxergar, quem não quiser, ficará lutando pelas idéias do passado.