UM JORNAL QUE ME FAZ RECORDAR!

                                                   Professor Me. Ciro José Toaldo          

 

            Faz poucos dias que iniciei um novo desafio: escrever ao Jornal O Tempo da cidade do meio oeste catarinense, chamada de Capinzal. Agradeço ao jornalista Aldo Azedo por estar me proporcionando um espaço neste semanário imprenso; sem sombras de dúvidas, escrever para a Terra natal é ter momentos de alegria, sobretudo em poder degustar recordações fantásticas deste rincão querido.

            Este Jornal que há 33 anos circula pela região do Vale do Rio do Peixe, conta com o trabalho incansável deste jornalista que promove uma articulação deste Jornal com a mídia local, aonde publica muitas reportagens dos mais variados segmentos. Dentre suas inúmeras reportagens, chamou-me atenção a de um vídeo da família tradicional no setor de padaria daquele município, dento com anfitrião a Senhora Edy Wilbert, de idade avançada que de forma lúcida, dentro de sua padaria, conta um pouco de sua história e recorda de seu passado comercial. Para assistir essa entrevista, acesse este endereço https://fb.watch/ikT1cVGpr-/.

A pequena reportagem levou a recordar muitos aspectos do saudoso Capinzal, tendo a certeza que realmente recordar é viver! Como é gratificante perceber que as pessoas estão valorizando suas origens, pois a abrangência deste vídeo foi espetacular, tendo um alcance de quatro mil e quinhentas visualizações. Tenho a impressão que vivemos o momento onde a vida ganha sentido quando traçada na batalha, garra, coragem e com entendimento de conquistas e a sua concretização são os grandes remédios para o rejuvenescimento da alma!

            Não há como negar: a humanidade perdeu muito tempo em futilidades passageiras. Essa constatação é evidente ao se observar às questões relacionadas com a religiosidade e espiritualidade, sobretudo ao se estudar a figura de Jesus Cristo e seus seguidores, como por exemplo, os apóstolos que leva-nos entender, por meio da doutrina cristã que a vida terrena é passageira (Tiago 4,14). Assim, cabe a cada um fazer seu bom propósito, viver com intensidade o momento atual, não ter preocupação com a vida alheia e focar em bons propósitos!

            Nesta dimensão, sob o prisma do recordar, o vídeo da Edy Wilbert, levou-me a rememorar outro fato ligado ao saudosismo desta Terra, este relacionado ao time do Arabutã Futebol Clube. Essa agremiação esportiva realizou em doze de novembro de 2022, o reencontro de Gerações do Arabutã ao comemorar seus 78 anos de fundação. Este acontecimento foi celebrado com uma festa, na Baixada Rubra, no vizinho município de Ouro, SC. Todas as homenagens foram gravadas em vídeo e disponibilizadas na internet. Este time foi uma paixão de meu pai Brenno José Toaldo (in memoriam). Fiquei emocionado ao perceber que em dois momentos, meu pai foi homenageado, seja como jogador ou como colaborador financeiro dessa agremiação esportiva.

            Estou há quase mil quilômetros de distância desta Terra, participar e estar ligado com as ações de meus antepassados nem sempre é possível. Por exemplo, em junho, participei da homenagem aos ex-prefeitos e ex-presidentes da Câmara de Vereadores, meu pai e tio estavam no rol dos homenageados. E, no final do ano, o Arabutã lembrou meu saudoso pai. Saber que nossa família faz parte da história deste rincão e ter reconhecimento traz grande contentamento. Agradeço a atual administração do executivo capinzalense e a diretoria do Arabutã por valorizar quem faz a história deste Chão amado.

            O trabalho do jornalista Aldo Azevedo, com suas reportagens, resgatando as tradições históricas de Capinzal e região, como a do Senhor Antoninho Sartori (in memoriam) com a entrevista feita em seu museu particular são formas de valorizar o passado e as tradições, uma vez que levam as novas gerações conhecer para que também venham a contribuir na edificação da História. A entrevista do Aldo com o Sartori pode ser acessado no endereço: https://youtu.be/APfyp5cFgTs.  

Neste sentido, parabenizo o Executivo de Capinzal por manter ativo o Museu histórico local que interage com as escolas. Infelizmente, quando estive na administração do município onde resido, fundamos um local para resgatar a cultura e a memória local, contudo, as novas administrações o desativaram. Este é o Brasil, cada um administra em conformidade com suas ideologias. Essa é a realidade que vivenciamos!

            Apesar da decepção com a politicagem nacional, foco minhas forças intelectuais no resgate das recordações positivas, uma vez que trazem prazer e satisfação e terá seu registo na memória deste Jornal O Tempo!

            Fiquem com Deus e bom trabalho para todos!

Até o próximo!