UM ESTRANHO NO NINHO
Publicado em 09 de julho de 2011 por Luciano Machado
UM ESTRANHO NO NINHO ? NICHOLSON E DE VITO!
Este filme, dirigido por Milos Forman, feito na década de 70, do qual não vou fazer uma análise sociológica nem uma crítica, mas apenas uma resenha, foi um grande sucesso de bilheteria, com Jack Nicholson ainda jovem interpretando o detento McMurphy (Mac).
Trata da história verídica de um sujeito que foi condenado à prisão por seduzir uma garota de quinze anos.
Na prisão, faz-se de louco.
Transferem-no para um hospício.
No hospício, alegre e carismático, logo consegue se relacionar e cativar os pacientes, com piadas e brincadeiras que não são muito bem vistas pelo diretor e pela enfermeira-chefe.
O diretor, a enfermeira e os demais funcionários começam a observá-lo para ver até que ponto é alguém com problemas mentais ou um farsante.
Até que ele começa a exagerar em seu comportamento de "maluco" fazendo coisas perigosas.
Numa dessas ocasiões, estando no pátio do hospício, com a ajuda de outro paciente consegue transpor a tela de proteção que circunda o manicômio e pular para fora, apoderando-se em seguida de um ônibus que serve para transportar os doentes. Ato contínuo, consegue libertar uma porção deles para entrar no ônibus, seguindo na direção de um cais de porto. Ali consegue ?conversar? o responsável por um iate de aluguel, apresentando a todos os seus companheiros doidos como importantes cientistas e estudiosos (que na presença do funcionário se comportam como tais), e todos entram no iate motorizado, acompanhados por uma rapariga, amiga de Mac.
Então ele coloca um dos pacientes no leme, orientando-o como deve manobrar a embarcação, enquanto vai para o interior do iate com a rapariga.
Daí a pouco, em alto mar, com ondas agitadas, o manobreiro se assusta e larga o leme, deixando o barco totalmente desgovernado, até que o irresponsável ?capitão? McMurphy (Mac) assume o comando da embarcação, porém logo em seguida são abordados por uma lancha que traz a bordo o diretor do hospício e sua equipe de enfermeiros, que reconduzem o grupo de volta para o manicômio, onde quase todos são severamente castigados.
Numa outra ocasião, às vésperas de empreender a sua fuga do manicômio, convidando para acompanhá-lo um dos internos, um indígena forte, a quem chamam ?o chefe?, McMurphy convida duas prostitutas, suborna o guarda e faz uma festa de despedida, pretendendo ele e o índio fugirem pela madrugada, ao final da orgia.
Já de madrugada, depois de muito se divertirem, todos fantasiados, ouvindo música, brincando, bebendo e dançando, ao se despedir de um paciente muito depressivo que dizia nunca ter estado com uma mulher, este começa a chorar. E então, como consolo, Mac o coloca num dos quartos, com uma das prostitutas.
Já ao raiar do dia, todos estão cansados, bêbados e adormecidos, quando chega a enfermeira-chefe e se depara com aquela desordem geral e com o manicômio praticamente semi-destruído.
Começa então a mandar os enfermeiros recolherem os pacientes e os trazerem à sua presença.
Mas ao final nota que falta um deles, que em seguida é descoberto dentro de um quarto com uma das raparigas.
A enfermeira manda expulsar a mulher e submeter o seu companheiro a uma sessão com choques elétricos.
Conduzem então o infeliz para a sala de tortura, e o deixam lá, a espera dos encarregados do suplício.
Daí a pouco ouvem um grito. Alguém entra na sala e se depara com o paciente todo ensangüentado e morto. Ele acabava de se degolar com um pedaço de vidro.
Nesse instante Mac, que tivera a sua fuga malograda, pois havia bebido demais e também adormecera, desperta e, revoltado com a morte do seu amigo, agarra a enfermeira pela garganta, tentando estrangulá-la. A mulher se debate tentando se livrar das mãos do seu agressor, e já está quase desfalecendo quando os funcionários a socorrem e a libertam.
Como castigo, a direção do manicômio manda submeter Mac a uma severa tortura com choques elétricos. Depois o trazem de volta e o colocam num leito.
Na madrugada seguinte o índio (seu parceiro de fuga) tenta reanimá-lo, mas não consegue, e percebe que lhe tinham, com os choques de alta voltagem, atrofiado o cérebro.
Então, penalizado com a miserável situação do seu amigo Mac, o índio pega um travesseiro e o mata asfixiado.
Em seguida, depois de destruir o pesado aparelho de tortura do manicômio, arrancando-o do chão e o jogando pela janela, espatifando com ele as vidraças, então o índio salta pela janela, e vai embora sozinho, deixando para trás o seu amigo morto e aquele terrível ambiente de maldade e de tortura.
Num dos seus primeiros papéis, também aparece neste filme o hoje famoso cineasta, ator e comediante de origem italiana Danny DeVito.
(Luciano Machado)
Este filme, dirigido por Milos Forman, feito na década de 70, do qual não vou fazer uma análise sociológica nem uma crítica, mas apenas uma resenha, foi um grande sucesso de bilheteria, com Jack Nicholson ainda jovem interpretando o detento McMurphy (Mac).
Trata da história verídica de um sujeito que foi condenado à prisão por seduzir uma garota de quinze anos.
Na prisão, faz-se de louco.
Transferem-no para um hospício.
No hospício, alegre e carismático, logo consegue se relacionar e cativar os pacientes, com piadas e brincadeiras que não são muito bem vistas pelo diretor e pela enfermeira-chefe.
O diretor, a enfermeira e os demais funcionários começam a observá-lo para ver até que ponto é alguém com problemas mentais ou um farsante.
Até que ele começa a exagerar em seu comportamento de "maluco" fazendo coisas perigosas.
Numa dessas ocasiões, estando no pátio do hospício, com a ajuda de outro paciente consegue transpor a tela de proteção que circunda o manicômio e pular para fora, apoderando-se em seguida de um ônibus que serve para transportar os doentes. Ato contínuo, consegue libertar uma porção deles para entrar no ônibus, seguindo na direção de um cais de porto. Ali consegue ?conversar? o responsável por um iate de aluguel, apresentando a todos os seus companheiros doidos como importantes cientistas e estudiosos (que na presença do funcionário se comportam como tais), e todos entram no iate motorizado, acompanhados por uma rapariga, amiga de Mac.
Então ele coloca um dos pacientes no leme, orientando-o como deve manobrar a embarcação, enquanto vai para o interior do iate com a rapariga.
Daí a pouco, em alto mar, com ondas agitadas, o manobreiro se assusta e larga o leme, deixando o barco totalmente desgovernado, até que o irresponsável ?capitão? McMurphy (Mac) assume o comando da embarcação, porém logo em seguida são abordados por uma lancha que traz a bordo o diretor do hospício e sua equipe de enfermeiros, que reconduzem o grupo de volta para o manicômio, onde quase todos são severamente castigados.
Numa outra ocasião, às vésperas de empreender a sua fuga do manicômio, convidando para acompanhá-lo um dos internos, um indígena forte, a quem chamam ?o chefe?, McMurphy convida duas prostitutas, suborna o guarda e faz uma festa de despedida, pretendendo ele e o índio fugirem pela madrugada, ao final da orgia.
Já de madrugada, depois de muito se divertirem, todos fantasiados, ouvindo música, brincando, bebendo e dançando, ao se despedir de um paciente muito depressivo que dizia nunca ter estado com uma mulher, este começa a chorar. E então, como consolo, Mac o coloca num dos quartos, com uma das prostitutas.
Já ao raiar do dia, todos estão cansados, bêbados e adormecidos, quando chega a enfermeira-chefe e se depara com aquela desordem geral e com o manicômio praticamente semi-destruído.
Começa então a mandar os enfermeiros recolherem os pacientes e os trazerem à sua presença.
Mas ao final nota que falta um deles, que em seguida é descoberto dentro de um quarto com uma das raparigas.
A enfermeira manda expulsar a mulher e submeter o seu companheiro a uma sessão com choques elétricos.
Conduzem então o infeliz para a sala de tortura, e o deixam lá, a espera dos encarregados do suplício.
Daí a pouco ouvem um grito. Alguém entra na sala e se depara com o paciente todo ensangüentado e morto. Ele acabava de se degolar com um pedaço de vidro.
Nesse instante Mac, que tivera a sua fuga malograda, pois havia bebido demais e também adormecera, desperta e, revoltado com a morte do seu amigo, agarra a enfermeira pela garganta, tentando estrangulá-la. A mulher se debate tentando se livrar das mãos do seu agressor, e já está quase desfalecendo quando os funcionários a socorrem e a libertam.
Como castigo, a direção do manicômio manda submeter Mac a uma severa tortura com choques elétricos. Depois o trazem de volta e o colocam num leito.
Na madrugada seguinte o índio (seu parceiro de fuga) tenta reanimá-lo, mas não consegue, e percebe que lhe tinham, com os choques de alta voltagem, atrofiado o cérebro.
Então, penalizado com a miserável situação do seu amigo Mac, o índio pega um travesseiro e o mata asfixiado.
Em seguida, depois de destruir o pesado aparelho de tortura do manicômio, arrancando-o do chão e o jogando pela janela, espatifando com ele as vidraças, então o índio salta pela janela, e vai embora sozinho, deixando para trás o seu amigo morto e aquele terrível ambiente de maldade e de tortura.
Num dos seus primeiros papéis, também aparece neste filme o hoje famoso cineasta, ator e comediante de origem italiana Danny DeVito.
(Luciano Machado)