Breve olhar.

Sou poeta.

Escrevo poesia.

Algumas tortas.

Outras cheias de ataraxia.

O mundo é um mistério.

Assertórico.

Sei o significado apodítico da acepção.

Asserção da significação.

Sou poeta.

Estou empenhado na construção.

Da segunda razão.

Aquela  é fundamental a lógica comparativa.

São diversas delas no entendimento paradigmático.

O significado da liberdade semântica do empirismo lógico.

Da causa e efeito cartesiano.

Não aguento mais o mimetismo metafísico dialético.  

A cosmologia epistemológica contrafactual.

O mundo é um grande segredo Heideggeriano.

Sabe o significado de tudo isso apenas o dasein.

A simbologia do instante perto e longe ao mesmo tempo.

A outra razão,  que deixa as demais serem particulares.

 A única coisa que desejo é saber controlar as particularidades.  

Os assédios indeléveis dos fatos metaforicamente impertinentes.

A consciência construída por oposição aos sinais inexoráveis.

Ao que é da natureza ôntico do silogismo indefinido.

Escatologicamente.

O epoché gravitacional suspensão do movimento galileano.

O especiecismo  essencial da natureza humana.

Um vazio muito grande o tempo lentamente vai diminuir.

Não sei se alguém vai poder entender essa lógica naturalmente  demonista.

O êxtase auslegund a etimologia da interpretação magnânima.

Verstehen a lógica da compreensão do mundo imaginativo.

Não tenho mais nada a entender.

O ultimo significado restará tão somente um breve olhar.  

Edjar Dias de Vasconcelos.