UM ANCIÃO

Sentado na praça, um pobre velho homem, maltrapilho. Farrapo humano; vestias suja e olhar triste.

O tempo matara sua alegria.

Faminto e mentiroso, tagarela da fome. Menino de recados do Rei.

Arrogante como um abutre.

Olha para ele mesmo e enxerga um oceano, quando deverias ser apenas abismo, destruidor de pontes, como aquele velho padre do vilarejo onde os ventos sopram, trapinho humano, nega a vida e a liberdade, engana os ignorantes.