TROVADORISMO SOBRE UMA VIDA TRISTE E ESQUECIDA

                                                           AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Destes meus olhos cansados por vezes descem algumas lágrimas tristes,

De certo abertos sobre os prantos daquilo que se encontra pelos cantos esquecidos,

Das decepções ilusórias sobre tudo aquilo que tenho de dor sobrevivido,

Por circunstâncias dos descasos amorosos que reluz a aquilo de passageiro,

                                                                                          Como algo ocorrido.

Sei que nada sente por mim por mais que eu tenha vivido.

Por mais pelo outro lado que se viva, do amor que surge das brincadeira pra se consolar,

Surge um amor aqui, um outro lá e outros acolá,

As surpresas podem trazer as desilusões em que algo pode a luz despertar.

Porém, essa vida o diga que de uma flor despedaçada nada talvez possa desabrochar.

Nunca em nada o amor daquilo de desprezo o destino fará encontrar.

Das ruinas que insinuam sobre aquilo que se destruirá.

Como uma flor, cor, amor a ser, e despontar.

Do amor que antecipa a dor sobre aquilo de bom a substituir algo de ruim,

Pelas voltas que este mundo dá, que retorne em tempo, pelo tempo e enfim.

Já talvez não serão mais tão esquecidos.

Das diversões que estão a desmoronar sobre aquilo de ruim que tenho sentido.

Que do amor se espera muita coisa pelos múrmuros dos silenciosos ruídos.

Sei que nada sente por mim por mais que tenho vivido.