TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: DISLEXIA
Por Maria Júlia Marques Palhares | 26/06/2025 | PsicologiaMARIA EDUARDA VIEIRA BARCELOS FREIRE
MARIA JÚLIA MARQUES PALHARES
TRANSTORNOS DE APRENDIZAGEM: DISLEXIA
Trabalho apresentado no curso de Psicologia da Universidade Luterana do Brasil - ULBRA. Orientadora: Sheila Maria Pereira Fernandes
INTRODUÇÃO
A palavra Dislexia é de origem grega (diz- significa distúrbio ou disfunção e ‘lexis’- significa a palavra ou no latim leitura). Este distúrbio começou a ser estudado no fim do século XIX pelos oftalmologistas ingleses Hinshelwood e Morgane. Na época que eles estavam estudando a dislexia eles categorizam esse problema como cegueira verbal, a explicação deles é que o cérebro tem áreas separadas para diferentes tipos de memória. Para eles teríamos uma primeira memória visual do tipo geral, depois de uma memória visual de letras e, por último, uma memória visual de palavras. Dentre vários tipos de transtornos da aprendizagem que afetam as crianças e os adolescentes, a Dislexia é aquela que mais é estudada e discutida. Analisa-se, mais precisamente, que o transtorno disléxico é descoberto com maior facilidade no momento que a criança entra na fase de ir a escola, pois é nesse momento em que as mesmas começam a demonstrar de forma mais concreta a linguagem oral e escrita, isto é, onde elas começam a ter um melhor contato com a escrita e leitura (Alfabetização). Nesse momento, os disléxicos apresentam a necessidade de adaptação e tratamento especializados.
1 CONCEITOS
A dislexia pode ser um distúrbio neurológico que afeta os processo cognitivos e fonológico, fazendo assim o sistema cerebral processar e interpretar as informações de forma diferente do apresentado, ou também pode estar relacionado a genética, sendo assim a pessoa já nasce com ela, ou seja hereditária, um indivíduo dialexico tende a ter a escrita desorganizada, desconexa, sem ordem exata, com excesso de pronomes e com um vocabulário limitado. Esse distúrbio atrapalha as crianças a obterem uma leitura fluente, atrapalha eles a terem crítica a qualquer texto, sendo assim eles acabam tendo dificuldade de interpretação sobre o que lê, atrapalha eles a terem crítica a qualquer texto lido. Já na escrita as crianças pulam linhas, folhas de caderno, trocam cadernos (pega um caderno de portugues para anotar conteúdo de artes) eles acabam tendo inversão de sílabas e entre outros problemas. 3 Sabemos que esse problema está ligado ao cérebro onde o aluno tem dificuldade de acessar as áreas da parte posterior do cérebro, isto é regiões responsáveis pela análise de palavras e pela automatização da leitura, os especialistas conseguiram ver isso através de experiências onde, falam que o cérebro é dividido em três partes sendo elas: Região Inferior Frontal onde trabalha a parte de fonemas, segunda parte seria a Região Parietal-Temporal trabalhando com a análise das palavras e por último a Região Occipital-Temporal onde é a parte da leitura automática. [...]