Transtorno do Espectro Autista (TEA) no ambiente de Educação Infantil de 0 a 3 anos e 11 meses

Autor: Josiane de Lana Claudino Nascimento

 

Falar sobre inclusão de uma criança com TEA no contexto da educação infantil, também nos remete a pensar sobre o professor que irá recebê-lo, pois o cenário educacional tem sido palco de vários debates sobre a importância da educação inclusiva, especialmente quando se trata de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). Mantoan (2003) nos aponta ainda que, “se o que pretendemos é que a escola seja inclusiva, é urgente que seus planos se redefinam para uma educação voltada para a cidadania global”.

 Segundo a Dra. TÂNIA FRAZÃO, que nos remete o seguinte conceito referente o significado da palavra autismo:

A palavra autismo se origina do grego "auto" que significa "próprio". A criança autista parece em si mesma, pouco reagindo ou respondendo ao mundo que a rodeia. O autismo significa que o mundo não faz sentido.  O mundo não forma os padrões necessários de símbolos interligados que torna a vida compreendida para essas crianças. As experiências sensoriais chegam à sua mente a toda hora como uma Língua estranha que ela nunca ouviu.

 

Desde modo precisamos compreender que cada criança tem suas especificidades, ou seja, apresenta um comportamento diferente. O mundo da criança autista é diferente das outras crianças consideradas pelo senso comum da sociedade de ‘normais’, pois ela organiza as coisas do modo que ela vê e imagina em seu próprio mundo.

Sendo assim cabe ao docente conhecer bem a criança para poder desenvolver metodologias de aprendizagem que o levara a desenvolver suas capacidades de forma significativa.

Esta ação requer esforço especifico, individualizado, planejado e com perfeita sintonia com a família, o que pressupõe profissionais preparados, atualizados e sintonizados com a relação ao aprimoramento das suas habilidades e das novas pesquisas sobre a síndrome. Educadores que não se acomodem, mas investiguem, pesquisem e se lancem a desafios. (CUNHA, 2015)

 

Nesta perspectiva, precisamos observar alguns sinas que a criança nos emite como: não sustenta contado visual, demora para aprendera a andar e falar, tapa os ouvidos quando ouve muito barulho ou sensibilidade a alguns sons, faz movimentos repetitivos, não demonstra interesse por outras crianças, brinca ou usa brinquedos de forma incomum, falta de consciência ao perigo, levando em conta tudo isso a criança deve ser entendida e respeitada como um ser em constante desenvolvimento, necessitando assim, da mediação de instrumentos e signos que devem ser planejados e observados pela professora, promovendo atividades que envolvam o lúdico e o respeito pelo seu tempo de aprendizagem respeitando as suas especificidades.

 

 Portanto o presente artigo vem tratar sobre a inclusão de uma criança com TEA no contexto da educação infantil, também nos remete a pensar sobre o professor que irá recebê-lo, pois o cenário educacional tem sido palco de vários debates sobre a importância da educação inclusiva, especialmente quando se trata de pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA). O objetivo desse artigo é compartilhar a experiência vivenciada com uma criança autista em uma instituição de Educação Infantil onde atende crianças de 06 meses a 03 anos e 11 meses. Pois geralmente, os mesmos não demostram interesse pelo contato visual, quando olha, mantêm por um período de tempo breve. Outra manifestação observada as de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos, de vai e vem com o corpo ou com as mãos e, também, fixação do olhar em um objeto ou lugar, nesse sentido a busca pela valorização e respeito pelas pessoas com autismo deve ser constante. Assim, cada vez mais é preciso o investimento em serviços, pesquisas, oferta de cursos e palestras para a ampliação dos conhecimentos dos docentes, para assim poder garantir a inclusão desta criança.

O autismo é uma síndrome complexa, tanto em nível de diagnóstico, quanto de tratamento. Nesse sentido, a busca pela valorização e respeito pelas pessoas com autismo deve ser constante. Assim, cada vez mais é preciso o investimento em serviços, pesquisas, oferta de cursos e palestras para a ampliação dos conhecimentos dos docentes, para assim poder garantir a inclusão dessa criança.

Pois geralmente, não demostram interesse pelo contato visual, não olha nos olhos das outras pessoas ou, quando olha, mantêm por um período de tempo breve. Outra manifestação observada as de estereotipias, que podem ser movimentos repetitivos, de vai e vem com o corpo ou com as mãos e, também, fixação do olhar em um objeto ou lugar.

 

Método

A coleta de dados para o presente artigo ocorreu através das observações participantes em um estudo de caso. A análise do processo de inclusão da criança na unidade estruturou-se a partir das observações de três eixos. Cada um deles visa apresentar um aspecto diferente do processo de inclusão da criança no espaço escolar: (A) A relação da criança com as professoras, (B) Relação da criança com os/as colegas, (C) da criança nos diferentes espaços da unidade.

 

Resultados parciais

Sabendo que a pesquisa estaria voltada para a análise da realidade escolar e mais especificamente, ao estudo de caso sobre uma criança, hoje com 2 anos, elaboraram-se as questões que guiaram a pesquisa: De que maneira ocorre a inclusão da criança com TEA em uma instituição de Educação Infantil ? Que estratégias de ensino e relacionais estão sendo utilizadas? Estão sendo elas positivas para esta criança ou há aspectos a serem aperfeiçoados? 

Logo, diante da realidade analisada existem vários pontos que precisam ser aperfeiçoados para que ocorra de fato a inclusão  dessa criança e outras com deficiências.

 

Referências:

CUNHA, Eugênio. Autismo e inclusão: psicopedagogia práticas educacionais na escola e na família. Eugênio Cunha. - 6 ed.-Rio de Janeiro: Wak Ed. 2015.

MANTOAN. M. T. E. Inclusão Escolar: O que é? Por que? Como fazer? São Paulo, SP: Moderna, 2003.

FRAZÃO, Dra. TÂNIA. Autismo. STUDYLIBPT, 2019. Disponível em: <https://studylibpt.com/doc/336477/autismo#> Acesso em: 04de outubro de 2019.