Geilane Da Silva Cardoso[1]

Resumo:

            O presente artigo apresenta uma pesquisa sobre transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) os desafios encontrados por pessoas que tem esse transtorno no espaço escolar, o tratamento e vivencia social de um TDAH tem que ser associado ao contexto, este transtorno apresenta varias dificuldade, para o sujeito, falta de atenção, comportamento, organização, planejamento. E diante disso como superar os desafios encontrados; de forma que os alunos possam passar pelo o ensino fundamental sem comprometer seu processo de aprendizagem, este artigo consta pesquisa no livro de Ana Beatriz Barbosa Silva (mentes inquietas) tentando ter uma compreensão melhor a cerca da dificuldade enfrentada, pelo os alunos com este transtorno, fornecendo uma qualidade escolar apropriada para estas alunas, quebrando paradigmas entorno do assunto para que haja trabalhos pedagógicos que possam línea o processo de ensino e aprendizado do aluno com TDAH.

Palavra-chave:TDAH,TrabalhoPedagógico,Professor,Aluno,Aprendizado, Escola.

Objetivo geral:

Apontar dificuldade encontrada pela escola em detectar crianças que tenha déficit de atenção.

 Objetivos específicos:

  1. Levantar os fatores, que interferir na pratica pedagógica e cotidiana, proporcionar uma reflexão a cerca da TDAH.
  2. Promover a todos os envolvidos conhecimentos a respeito deste assunto, de maneira que possa auxiliar no tratamento de crianças com este diagnostico.

Introdução:

HÁ alguns anos vem aumentado os diagnostico de crianças com (TDAH) eles estão ocupando cada dia, mas espaço na vida dos pais, por tratar de um assunto que reflete na vida escolar e social das crianças, também nos consultórios de saúde mental, e grande a procurar por tratamento sobre este transtorno que afeta de forma grave o processo de aprendizado do aluno, são muitas as dificuldade encontrada por TDAH[2] antes de ter um diagnostico, as pessoas que sofre com este transtorno de ordem neurofisiológica, muitas vezes são confundida com criança, teimosa, inquietas ou ate mesmo burrice. Por falta de conhecimento o professor que não tem as informações necessárias acaba por dificultar ainda, mas o processo de ensino e aprendizado, por estes motivos nos levou a pesquisar sobre os assuntos.

Os alunos com esse transtorno requer atenção, pois eles comprometem o processo de aprendizado, pela falta de atenção alem de comprometer o fazer pedagógico e metodológico do professor com o restante da turma. E como tratar os alunos que tem o transtorno e déficit de atenção/hiperatividade, e preciso total conhecimento sobre esse assunto para definir parâmetros para que possam vivencia situações onde encontre solução a cerca da problemática, usar de metodologia diferenciada para tratá-lo com os alunos, é preciso colabora o trabalho pedagógico e levar temas que chama a atenção de crianças com este transtorno se faz necessário  que a metodologia seja flexível inadequada as necessidade dos alunos com TDAH, já que os professores trabalham com diferentes alunos em sala de aula, com diferente comportamento e Necessidades Educativas Especiais (NEE), levando em consideração todos os pontos colocado, é preciso um olhar atento onde o aluno se sinta parte da escola e na excluído por ela, onde exista conteúdos programático e se adeqüei as necessidades do aluno, criando situações dinâmicas em que os alunos possam interagir com forme suas e limitações, assim será mas fácil superá-las.

DENSENVOLVIMENTO

“só o tempo poderá nos dizer, com suas verdades inevitáveis, o papel de cada neurotransmissor na orquestra TDA. Entretanto, os sinais disponíveis hoje dão a certeza de que os sistemas neuroquímicos (da química cerebral) encontram-se alterados nas pessoas TDAS, e ai residem à origem do problema” (SILVA, p. 230).

Pessoas com o comportamento TDAH nascem do que se chama de trio de base alterada que envolve hiperatividade, alterações de atenção e da impulsividade.

O principal sintoma para TDAH é a falta de atenção; uma pessoa com TDAH nem sempre apresenta o sintoma de hiperatividade, mas já, mas deixara de apresentar tendência a dispersão. Pode-se confirma pela angústia e relato que a jovem Diana de 22 anos, estudante de fonoudiologia, que relata sua dificuldade de se manter-se concentrada “relato feitas ao livro mentes inquietas”

             “eu sempre me perguntei por que divagava tanto quando estava assistindo as aulas ou sob supervisão. Algo em que eu deviria e também precisaria prestar atenção, eu me questionava por que cargas d’água isso tinha que acontecer comigo, já que sempre fui perfeccionista, e me recriminava: achava que só poderia ser falha de caráter e que, no fundo, devia desinteressada de tudo, afinal eu olhava para minha supervisora orientando-nos em pontos importantes embora no início conseguisse acompanhar, depois de certo tempo via o rosto dela se transformando em uma tela de cinema, onde se passavam vários acontecimentos de minha vida planejamentos ou fatos que estava por vir: fantasias, sonhos... quando eu voltava ao tempo e espaço presente, já não fazia a menor idéia do que havia sido dito. muita gente usa a expressão “pegar o bonde andando” para descrever uma situação em que você paga algo no meio e não entende nada, mas, para um TDAH, acho que é o contrario: você pega o bonde parado, fica nele ate certo ponto depois cai. O bonde continua, e você fica pra trás”

Com o relato da jovem Diana podemos perceber, como e a vida de uma pessoa com TDAH, o próprio TDAH às vezes se irrita com seus lapsos de dispersão, pois estes lapsos acabam ocasionando mal estar em todas as esferas de sua vida, o processo de aprendizado de uma pessoa com TDAH, tem que se adequar as sua necessidades, é preciso que se reveja as metodologia de ensino nas salas de aula para que não transforme a hora de apreender o momento massacrante para criança que sofre este problema neurofisiológico, pois os alunos com este problemas tem dificuldade de aprendizado e concentração, a impôntacia de tratar este problema na infância, ainda na primeira etapa do ensino escolar, é primordial pois só com este diagnostico que poderemos, trabalhar de forma adequada para que o aluno consiga obter o conhecimento necessário na vida adulta, pois quando não tratado pode ocorre como no caso do Caetano de 32 anos, para o livro “mentes inquietas”

“Eu sempre me enrolava com prazos e tarefas que deveriam ser executados em uma seqüência definida. Quando minha sócia me perguntava como estava este ou aquele projeto, eu me enrolava todo, fosse porque estava tocando tudo de forma atabalhoada ou porque ainda não tinha resolvido alguma questão importante. Respondia a primeira coisa que me vinha à cabeça na ânsia de me justificar. Sempre na defensiva. Ate mesmo quando tudo estava correndo muito bem, eu era um desacerto. Talvez porque, La no fundo, eu sempre tivesse a sensação de que algo estava errado, de que eu estava falhando em alguma coisa ou que não estava sendo cuidadoso o bastante. Muitas vezes respondia coisas idiotas, deixava minha sócia sem entender nada, embolava mais ainda o meio de campo e depois gastava horas ruminando pensamentos: que eu poderia ter dito isso, aquilo ou me questionava: como vou desdizer aquelas bobagens?”, num bate-bola mental sem fim; muitas vezes pensava que seria melhor se eu fosse mudo; que deviria  tapar minha boca com um esparadrapo e uma supercola.”

Desta forma podemos perceber as inquietudes de um TDAH que não tem o  tratamento adequado na infância, pois se trado pode ter uma vida sem muitos pesareis é preciso um pré diagnostico para que possam trabalha de forma multidisciplinar: este são alguns dos sintomas

  1. Não consegue prestar muita atenção em detalhes ou comete erros por descuido;
  2. Tem dificuldade em manter a atenção no trabalho ou no lazer
  3. Não ouve quando abordada diretamente;
  4. Não consegue terminar as tarefas escolares, os afazeres domésticos ou os deveres do trabalho;
  5. Tem dificuldade em organizar atividades;
  6. Evita tarefas que exijam um espaço mental prolongado;
  7. Perde coisa;
  8. Destrai-se facilmente;
  9. E esquecido;
  10. Tem hiperatividade;
  11. Tamborila com os dedos ou se contorce na cadeira;
  12. Sai do lugar quando se espera que permaneça sentado;
  13. Corre de um lado para o outro ou escala coisas em situações em que tais atividades são inadequadas;
  14. Tem dificuldades de brincar em silencio;
  15. Age como se fosse “movido a pilha”;
  16. Responde antes que a pergunta seja completada;
  17. Fala em excesso;
  18. Impulsividade tem dificuldade de esperar sua vez;
  19. Interrompe os outros se intromete.

Considerações finais:

A escolha do nosso tema se deu pela necessidade de se compreender o universo do TDAH, e seu desenvolvimento no contexto escolar, muitos deles causada por falta de atenção ou concentração, entendemos no de corre de nossas pesquisa que o TDAH é um transtorno e como tal merece ser atendido com uma equipe multidisciplinar, e preciso que a escolar esteja preparada par a o tratar destas crianças que tenha esta patologia e cotidiano para promover a todos os envolvidos conhecimento a respeito do assunto de maneira que possa auxiliar o tratamento de crianças com este diagnostico, percebemos com esta pesquisa a importância da psipedagógo, pois ele é o principal elo entre a família e os especialista envolvidos, durante o tratamento da TDAH. É preciso que se faça uma correlação entre o contexto escolar e sua vida social a fim que possamos ter uma melhor, interpretação sobre o comportamento do TDAH, pois quanto mais conhecimento abstiver sobre o assunto, pode contribuir para tratá-lo com os mesmo; alem de contribuir para amenizar o sofrimento e a evasão escolar.   

REFERENCIA:

SILVA, Ana Beatriz Barbosa, Mentes inquietasTDAH: desatenção, hiperatividade e impulsividade. 4 ed. São Paulo: Globo, 2014.

JOSÉ, Elisabete da Assunção e COELHO Maria Teresa, Problemas de aprendizagem. 12 ed. São Paulo: Editora Ática, 2008.

JACOMINI, Ligia De Fátima e CEZAR Marisa Jesus De Canini, Transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (tdah) em crianças reflexões iniciais. Artigo: Publicação, 2007. Maringá, São Paulo.

[1]  GRADUANDA EM PEDAGOGIA PELA FACULDADE DE ESTUDOS SOCIAS DE VIANA-FESAV. ARTIGO PUBLICADO COMO AVALIAÇÃO NA DISCIPLINA DE DIDATICA I DA PROFESSORA DOUTORA MONIQUE FERREIRA MONTEIRO BELTRÃO.

[2] TDAH: DESATENÇÃO, HIPERATIVIDADE E IMPUSIVIDADE.