Em geral consideramos a "sinceridade"como uma coisa boa e a falsidade como uma coisa má. Dai tiramos por exemplo, a exigência normativa não mentiras.

-Crítica: existem valores que legitimam a conduta da vida humana que é a moral.E, a moral ajuda nos a direcionar as nossas ações, e, amoral vem carregada de exigências, no entanto, para que a moral e a lei sejam evidentes devem ser claras. Exemplo: quando exigimos alguma coisa que para o outro não é evidente, caímos na situação de ter que justificar essa exigência.

Portanto, o que para um representa um valor pode para o outro ser um desvalor. Ora, a insistência na validade geral de determinadas normas pode comprometer os valores que lhe servem de base. Exemplo: " Conceito de sinceridade" se a meia duzia de pessoas durante a ditadura nazista esconderam Judeus perseguidos, tivessem dito a verdade, isto não por medo, mas por amor a verdade, de certeza teriam ferido gravemente o valor de humanismo.

-Neste âmbito, não basta obedecer as respostas, existem situações em que os deveres e as leis não nos ajudam atingir os fins. Assim como a verdade, nem sempre a verdade pode nos ajudar a alcançar os fins. Portanto, o seguimento das regras deve ser ponderado, não basta fazer o que a lei diz porque prejudica os fins.

A grandeza da pessoa não consiste em fazer no que está prescrito, mas no que deve-se fazer. Por esta razão, a atribuição de valores pela pessoa ou pela sociedade tem que ser uma tomada de posição em relação a determinados bens numa determinada situação. Alias, uma moral excessiva se transforma em moralismo.

O moralismo não é a lei, mas sim seguir a lei escrupulosamente, quem segue as leis duma forma escrupulosa é "moralista". No entanto, o moralismo transforma a vida moral, alias, reduz a ética num código cujo seguimento tranquiliza a consciência. Para falar como "Albert Schweitzer", a boa consciência seria uma invenção do diabo. Ou seja , a obediência sega e escrupulosa das leis é uma encarnação do diabo.

Entretanto, devemos avaliar os princípios que orientam as nossas decisões. Pois, é preciso cuidado na avaliação das nossas decisões porque exitem metas que devem ser seguidos, que são chamados metas "primárias". A ação de cada um deve obedecer uma responsabilidade.

Autor: Rabim  Saize Chiria

Licenciado em Filosofia pela Universidade Eduardo Mondlane