Toda a Inutilidade de Netanyahu

Por Leôncio de Aguiar Vasconcellos Filho | 17/06/2025 | Política

Não caio no proselitismo. Por isso, não cá ficarei vociferando que “a guerra é um horror”, “morte aos genocidas” e demais clichês similares. O que quero, aqui, é mostrar que uma determinada pessoa não serve, absolutamente, para nada: essa pessoa é o Primeiro Ministro Israelense, Benjamin Netanyahu.

É óbvio que, conforme mencionado num dos clichês, a guerra é um horror. Mas, como diria Clausewitz, é “a arte de fazer política por outros meios”. Razão pela qual só se deve dela lançar mão ao perceber que as tristemente vidas perdidas e danos materiais serão, de algum modo, “compensados”. Não é o que se viu nas Malvinas em 1982, quando o general Leopoldo Galtirei invadiu as ditas ilhas para salvar o Regime Militar argentino, fazendo com que os britânicos matassem centenas de argentinos inocentes, numa manobra estúpida, que, ao contrário, afundou o sistema ainda mais e quase o levou ao “paredón”. E não é o que se percebe na atual conjuntura de beligerância entre Israel e o Irã.

No início da década de 1980, a Força Aérea Israelense bombardeou várias instalações militares do Irã, para acabar com um suposto programa nuclear. Leiam com atenção o que expressei: “início da década de 1980”. Naquela época, já se suspeitava que o Irã tivesse um programa de enriquecimento de urânio. Israel pulverizou as eventuais instalações militares, fazendo recrudescer a teocracia islâmica, então sob o poder do Aaitolá Khomeini. Assim, houve violência reativa por parte do Irã, com o financiamento ainda maior do Hezzbollah e do Hamas, atuantes na fronteira de Israel com o Líbano. 

Independentemente do recente morticínio na Faixa de Gaza, o inútil sabe que os dois grupos acima referidos não foram erradicados, eis que, se a todos esses anos sobreviveram sob constantes ataques do Mossad, é porque suas táticas de guerrilha, bem como o recrutamento de terroristas, se aperfeiçoaram. Por isso, utilizando como justificativa um programa nuclear que pode, até mesmo, ter sido ressuscitado, mas jamais terá sido o alvo principal da atual investida, o inútil inicia uma guerra absolutamente trivial contra um país que, por ser muito maior, tanto no tamanho do território como da população, não deixará seu regime cair. Tenha Israel a tecnologia que tiver, o Irã possui muito mais soldados e reservistas a mandar para a morte, que desejam em nome do martírio. Como disse o Aiatolá Ali Khamenei, atual Líder Supremo do Irã, “as portas do inferno foram abertas”

Pensam mesmo que um país, como diz o decrépito Ocidente, “de fanáticos”, deixaria de usar a bomba caso já a possuísse? É a esse tipo de argumentação que o inútil e covarde sucumbe, insistindo numa guerra apenas aérea, vez que não pode, nem mesmo, invadir o Irã por terra (pois se trata de um país geograficamente cercado por inimigos de Israel, como a Síria, e, não obstante a ocupação dos EUA, o antigo rival Iraque). Então, fica a lançar mísseis para o deleite da indústria bélica israelense e seu de mais notório cliente, o Likud (partido político do inútil). 

O nobre povo judeu, definitivamente, não merece canalhas como este.