Tô vendo tudo
Publicado em 30 de agosto de 2011 por Cléber Luís da Silva Chiaradia
Os que costumam ler meus textos com certa freqüência poderão dizer que não passo de um jovem idealista, revoltado e com viés comunista. Quanto ao jovem idealista, acredito que sou; revoltado, também. Comunista não, essa é uma filosofia com a qual não concordo.
As palavras ora fortes que costumo escrever, esse tom de desespero e as críticas à atual posição da sociedade se devem à minha total indignação com a nação brasileira. Antes, quando começava a galgar pelo cenário político, minha maior decepção era com a classe política brasileira; composta em sua maioria por animais, anencéfalos e de mãos grandes e ligeiras. Hoje, um pouco mais "familiarizado" com o meio, minha maior revolta é contra o povo em geral.
Sim, contra o povo, a massa ou seja lá como queiram tratar a maioria de analfabetos políticos e conformados com a miséria moral e econômica que se espalhou pela nossa nação. Passam fome, mas se contentam com programas assistencialistas que nada mais são que cabrestos que o governo coloca para o pobre se sentir amarrado a certo governante, que distribui esmolas ao povo, seja bolsa família, renda cidadã ou como queira e depois se passa por pai, mãe, irmão, avô ou outro ente familiar. "Fazer graça com o chapéu alheio é fácil!".
O problema do brasileiro é se contentar com o pouco. Ora, um país com dimensões continentais e tanta riqueza natural, além dos impostos que pagamos ? e não pagamos pouco - teria condições de atender com dignidade todos os seus habitantes, ou, pelo menos, uma maioria esmagadora destes.
Assistimos telejornais e dá-lhe denúncias de corrupção, no rádio, a mesma coisa, jornais, revistas, internet: a vergonha está lá, estampada, pra todo mundo ver. E todo mundo vê, mas age de acordo com aquela sábia música de Zé Ramalho, cujo refrão é o seguinte: "Tô vendo tudo, tô vendo tudo. Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo".
Vivemos entre 190 milhões de cegos e ignorantes, que preferem o pouco, que perderam a capacidade de se indignar. Isso é triste, isso é perigoso, porque não dizer que isso é trágico? Eles entram pela porta da frente das casas legislativas, sedes do executivo e levam o que gastamos meses para ganhar e temos que entregar ao estado. E o pior: ninguém faz nada!
Tô vendo tudo! Tô vendo o Brasil falir. E o povo, estático, sem dizer um "A". Mais uma vez convido você, caro leitor, a mobilizar-se para juntos, fazermos algo. A moral pede socorro! O Brasil precisa principalmente dos jovens, para sair deste cenário horrendo no qual se encontra.
E pra terminar, sem finalizar, porque esse assunto precisa continuar, posto um trecho escrito por Vladimir Maiakovski, dizendo que "Despertar é preciso":
?Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada?.
É hora de nos mover, mais que palavras; precisamos de atitude!
As palavras ora fortes que costumo escrever, esse tom de desespero e as críticas à atual posição da sociedade se devem à minha total indignação com a nação brasileira. Antes, quando começava a galgar pelo cenário político, minha maior decepção era com a classe política brasileira; composta em sua maioria por animais, anencéfalos e de mãos grandes e ligeiras. Hoje, um pouco mais "familiarizado" com o meio, minha maior revolta é contra o povo em geral.
Sim, contra o povo, a massa ou seja lá como queiram tratar a maioria de analfabetos políticos e conformados com a miséria moral e econômica que se espalhou pela nossa nação. Passam fome, mas se contentam com programas assistencialistas que nada mais são que cabrestos que o governo coloca para o pobre se sentir amarrado a certo governante, que distribui esmolas ao povo, seja bolsa família, renda cidadã ou como queira e depois se passa por pai, mãe, irmão, avô ou outro ente familiar. "Fazer graça com o chapéu alheio é fácil!".
O problema do brasileiro é se contentar com o pouco. Ora, um país com dimensões continentais e tanta riqueza natural, além dos impostos que pagamos ? e não pagamos pouco - teria condições de atender com dignidade todos os seus habitantes, ou, pelo menos, uma maioria esmagadora destes.
Assistimos telejornais e dá-lhe denúncias de corrupção, no rádio, a mesma coisa, jornais, revistas, internet: a vergonha está lá, estampada, pra todo mundo ver. E todo mundo vê, mas age de acordo com aquela sábia música de Zé Ramalho, cujo refrão é o seguinte: "Tô vendo tudo, tô vendo tudo. Mas, bico calado, faz de conta que sou mudo".
Vivemos entre 190 milhões de cegos e ignorantes, que preferem o pouco, que perderam a capacidade de se indignar. Isso é triste, isso é perigoso, porque não dizer que isso é trágico? Eles entram pela porta da frente das casas legislativas, sedes do executivo e levam o que gastamos meses para ganhar e temos que entregar ao estado. E o pior: ninguém faz nada!
Tô vendo tudo! Tô vendo o Brasil falir. E o povo, estático, sem dizer um "A". Mais uma vez convido você, caro leitor, a mobilizar-se para juntos, fazermos algo. A moral pede socorro! O Brasil precisa principalmente dos jovens, para sair deste cenário horrendo no qual se encontra.
E pra terminar, sem finalizar, porque esse assunto precisa continuar, posto um trecho escrito por Vladimir Maiakovski, dizendo que "Despertar é preciso":
?Na primeira noite eles aproximam-se e colhem uma Flor do nosso jardim e não dizemos nada.
Na segunda noite, já não se escondem; pisam as flores, matam o nosso cão, e não dizemos nada.
Até que um dia o mais frágil deles entra sozinho em nossa casa, rouba-nos a lua e, conhecendo o nosso medo, arranca-nos a voz da garganta. E porque não dissemos nada, já não podemos dizer nada?.
É hora de nos mover, mais que palavras; precisamos de atitude!