TIRA! TIRA TUDO!

PASSA A BOLSA, RELÓGIO TODOS OS PERTENCES PASSA PRA CÁ!

Ontem, dia 21 de outubro na realização do Concurso para professor do Estado. Sabemos de tudo isso, pois está no “Edital”. Mas, porém, de uma forma pejorativa uma (analogia), mera semelhança, afronta aos atos em uma “Classe” tão mistificada, guerreira e sofrida.

Apesar, de existência e enumerada pelos editais em concursos públicos em nosso país, que bate recorde em desemprego, chegando uma estimativa de 15 Milhões de desempregados, e as inúmeras fases para se chegar a uma vaga; professores mostraram sua dignidade e enfrentaram esses desafios.

E, as etapas são múltiplas. Chegam a dar um nó no estômago daquele que vai fazer os testes. Uma lavagem no psicológico de qualquer um que enfrenta essa classe de sobreviventes vitoriosos.  Muitos submetem a preencher os três tempos valorosos de sua vida para almejar um salário maior - falo mais, digno no finalzinho do mês; senão seu orçamento familiar vai pelo ralo. Conta de luz, parcela e prestações do cartão de crédito, aluguel, supermercado e outros itens que sabemos bem e de có e salteado.

Não falarei do quesito familiar, que deixa seu filho, mãe, pai, esposo, para cuidar de outros filhos, outras mães, pais na escola. Os seus ficam para trás. Mas o Criador é benevolente e cuida de tudo!

Vejo, na minha concepção que; para outros tipos de vagas em quaisquer áreas afins, não tipifica com tanto rigor. Não desmerecendo as demais áreas, entendam.

Nada contra os pré-requisitos em exigências de uma vaga. Do outro lado, friso que para se chegar a um cargo de emprego ou concurso em infinitas áreas não têm tanta celeuma. Ademais, friso que tem gente que entram em outras vagas, sem sequer ter competência, aptidão, conhecimento, perfil... E outros adjetivos que não citarei aqui.

Por isso, vivemos o que vivemos! Essa intranquilidade socioeconômica que direciona ao nosso povo.

Um fato típico que ocorreu antes mesmo de iniciar, até aliança dos dedos foi suprimido, retiradas das mãos que trabalham com tanto amor, as calejadas de tanto escrever; as mesmas que acariciam e dá como dissemos em linguajar coloquial - “Sua mão à palmatória”, sem medo de ser feliz. Mesmo com um ganho tão suado.

As mesmas mãos que dignificam, orienta, educa com brilho de esperança toda classe operária, oprimida, que representa nosso povo e a Pátria Amada chamada Brasil!