TERMINANTE

AUTOR: Paulo Roberto Giesteira

Pra tudo se tem um fim,

Pelo começo por onde tudo se inicia,

Da obsessão cega que a tudo vicia,

Por um termino casual ou proposital,

A uma suposta longa estrada,

Que surge na extasiante caminhada,

Duma interminável jornada,

A ouvir um não ou um acessível sim.

Determinante pelas itinerantes estradas,

Dos descansos a pedir uma suma parada,

Extinto a aquilo que está como uma escapada,

Ou ao descampado das carências previas de quem precisa de uma morada,

Pra possuir suas roupas como da produção de brim.

Da vida de quem quer a vida pra viver,

Da morte daqueles que no perigo sabe que talvez vão morrer.

Das lembranças por tudo de ruim pra esquecer,

De quem não enxerga ao que possa ver.

A negatividade dos pessimismos que desestrutura a nós enfim,

Permissividades dos brindes que fazem tintim,

Das significâncias dos que dizem não,

Ou daqueles que consentem algo a dizer sim.

Das inteligências de quem conhece tudo aquilo do saber,

Na contingência dos aparos como de uma máquina sobre algum capim.

Por tudo que e iniciante nos todos os começos,

Ou por tudo de cessante de quando se conhece o que vai acontecer no fim.

Do azar daquilo que se pode errar,

Da sorte que pode apresentar uma reviravolta a centelha daquilo que pode ser um estopim.

Por algo de melhor,

Ou de pior por ser ruim.

Ao que começa pelo seu conciliável princípio,

Da onde se pode dar pela vida que dos destinos determina os rumos como realizável confim.

A ignição que dá a partida,

Ao que se finaliza pela hora daquele propiciado ou planejado fim.