Vivemos tempos onde se tem as respostas para quase tudo, e num simples clique nos tornamos “sábios” no Google e na Wikipédia. Nosso perfil: o que somos, o que pensamos, o que sentimos pode ser postado, fotografado, visualizado, curtido e compartilhado,  deixando aparecer um pouco de nossos desejos, nossas conquistas, uma realidade aparente do nosso mundo real, e prá todo mundo.

A tecnologia da informação nasceu das estratégias militares que tinham no segredo, a informação (o poder) e na rapidez da comunicação a vantagem competitiva para avançar sobre o inimigo e vencê-lo.

Com a popularização da tecnologia da informação, qualquer pessoa ganhou esta ferramenta poderosa, doméstica inclusive, para que pudesse se desenvolver. Empresas ganharam novas formas de produção, comercialização, competição no mundo global e cada vez mais “lucrativizado”. E agora, em tempos mais recentes, o relacionamento humano ganha o destaque digital.

Depois dos emails, as Redes Sociais nos colocaram em conexão com um mundo de pessoas em qualquer lugar, e neste exato instante, num colorido de fotos, imagens e sons que conquistou e espalhou uma enorme teia de contatos, por exemplo, temos aí o Facebook.

Nas redes sociais, observamos que, os usuários adquiriram novos costumes, nesta moderna forma de interação humana, onde a novidade já preocupa muitos quanto aos problemas e doenças intercorrentes desta “virtualização” que desafia a nossa humanidade.

É que pensávamos que a tecnologia poderia ampliar as possibilidades e as fronteiras do desenvolvimento intelectual permitindo cada vez mais o aumento da produção e da distribuição das riquezas. Mas vemos cada vez mais em nosso cotidiano um crescimento incontrolável do uso das redes para propagar a individualidade, o egoísmo, o empobrecimento intelectual, a violência organizada, as novíssimas doenças que se multiplicam como um vírus mortal neste mundo cada vez mais virtual.

Quem sabe devêssemos olhar para o computador, o teclado como um instrumento, uma ferramenta, um veículo e ter na mente, este nosso processador maravilhoso, divino um tempo maior para fazer a escolha e para onde queremos levar a nossa vida, o nosso caráter, isto pode fazer a diferença e representar um novo e bom segredo.

Enfim, devemos assumir o controle absoluto de nós mesmos e antes do apertar a tecla, procurando ter a certeza de fato de que aquilo é bom é para o bem e que é seguro, procurando expressar o de melhor para a nossa vida e para o nosso mundo também. Se formos donos do pensamento, assim como já não somos da palavra dita, logo podemos refletir sobre como queremos que o mundo seja para mim e para o meu próximo.  

 "Tome cuidado com sua vida, talvez ela seja o único evangelho que as pessoas leiam".  São Francisco de Assis.