TEMPO QUENTE
Publicado em 31 de maio de 2016 por Paulo Roberto Giesteira
TEMPO QUENTE
AUTOR: Paulo Roberto Giesteira
Solitário,
Em um galho de uma árvore a cantarolar contente.
Tempo quente! tempo quente! tempo quente!
No mais forte ou ameno sol de primavera, inverno, outono ou verão.
A claridade do dia na sua contemplação.
Pelas luzes do sol que todos os dias variam por assemelhar a uma qualquer ação.
As fervuras por algo que deva se cobrir,
Janelas e portas que propiciam novidades ao se abrir.
Lá pelas tantas da vida por se chorar ou sorrir,
Ritmos que ensaiam danças alegres pra se divertir.
Pelo sol conveniente a receber as visitas dos estranhos, conhecidos ou parentes,
Correntes das diversas espécies de várias gentes.
Dos galhos das árvores a pular com o vento repente,
Pelo sorriso alegre daquilo que está contente.
No meio dos frutos, folhas, franjas ou galhos,
Sozinho a atrair uma fêmea procedente.
Das coisas que são como urgente,
De onde sai uma majestosa beleza de cantoria, demais coerente,
Pelo dia ensolarado e emergente.
Ou pela noite escura que assombra pelo sol de nascente a poente.
A ensaiar a sua canção como oponente,
Imagens que se apresentam as eficazes lentes.
À cantarolar contente, em um galho subsequente.
Pássaro solitário que voa sempre rente,
Ao chão, ao poste, ao muro, ao topo das árvores, edifícios
Ao infinito ou a qualquer coisa como consequente ou inconsequente.
Na sua liberdade esplendorosa e coerente.
Tempo quente! tempo quente! tempo quente!