Tempo da colheita.
Publicado em 12 de agosto de 2010 por José Carlos Tressino
Planto os versos sem os ter,
Lavrado em minha mente,
Meu arado é o escrever
E a semente a minha gente.
Tal qual árvore, os meus versos.
Sem as folhas, se entorpece.
Galhos secos e dispersos
Não faz sombra e entristece.
Porém, sinto o desespero,
E a dor junto de mim.
E os meus versos, qual tempero:
Cheira outono e chega ao fim!
Lavrado em minha mente,
Meu arado é o escrever
E a semente a minha gente.
Tal qual árvore, os meus versos.
Sem as folhas, se entorpece.
Galhos secos e dispersos
Não faz sombra e entristece.
Porém, sinto o desespero,
E a dor junto de mim.
E os meus versos, qual tempero:
Cheira outono e chega ao fim!