Tema: Brinquedos e brincadeiras antigas: um mergulho no passado.

Por Mônica Andréa Greanin de Oliveira | 10/10/2023 | Educação

 

 

 

 

 

LICENCIATURA EM LETRAS/ESPANHOL

 

PROJETO DE INTEGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

 

 

Mônica Andréa Greanin de Oliveira

 

 

 

Blumenau/SC

 

2016.

 

 

 

 

 

PROJETO DE INTGRAÇÃO ENTRE A ESCOLA E A COMUNIDADE

 

 

 

 

 

Projeto apresentado à Universidade Paulista – UNIP do curso de Letras/Espanhol, como um dos requisitos para a obtenção da nota na disciplina Prática de Ensino – Integração escola e a comunidade que é ministrada pelos professores Raquel Maria Bokuns e Wanderlei Sérgio da Silva

 

 

 

Blumenau/SC

 

2016.

 

Tema: Brinquedos e brincadeiras antigas: um mergulho no passado.

 

Introduçao

 

É indiscutível que a os avanços tecnológicos sempre fizeram parte da evolução do ser humano e do desenvolvimento da sociedade, porém, nas últimas décadas esses avanços têm se tornado tão acentuados que ficou muito difícil acompanhá-los. Mas de que maneira a tecnologia tem influenciado na vida dos indivíduos?

 Embora o uso das tecnologias, principalmente de smartphones, notebooks sejam essenciais na vida do homem contemporâneo, há controvérsias quanto aos malefícios e benefícios do uso das tecnologias por crianças de tenra idade ou mesmo por adolescentes.  

É comum, em espaços público, ou mesmo em casa, pais e filhos irmãos e amigos interagindo com seus aparelhos, deixando de lado o contato físico e social.

Como já foi comentado, a estrutura e a autoridade da família ficaram seriamente enfraquecidas quando os pais perderam o controle sobre o ambiente informacional dos jovens. Margaret Mead chamou certa vez a televisão, por exemplo, de segundo pai, querendo dizer com isso que as nossas crianças passam mais tempo com a televisão do que com seus pais. (...) Seja como for, parece bem claro que a mídia reduziu o papel da família na moldagem dos valores e da sensibilidade dos jovens. (POSTAMAN, 2012, p. 164-165)

 

Ao observar o ambiente escolar do colégio Áurea Perpétua Gomes, verificou-se que a participação da comunidade na vida escolar se faz somente através de festas para a arrecadação de verbas; pelos pais em assembleias ou nas reuniões de pais. Verificou-se ainda que a maioria dos professores resiste em trabalhar por projetos.

Durante o horário do recreio, percebeu-se que as crianças ou estão correndo umas atrás das outras pura e simplesmente por correr, e os maiores estão utilizando seus celulares. Brincadeiras que fizeram parte da infância de jovens adultos das décadas de 70/80/90 - que hoje são pais desses alunos - como pega-pega, esconde-esconde, roda, pião, montar quebra cabeças, amarelinha, entre outras, simplesmente não existem para essas crianças e jovens.

Essas brincadeiras de antigamente além de estimularem a criatividade, também possibilitavam à criança, o desenvolvimento de sua capacidade criativa e de expressão e ainda permitiam a aproximação com o outro, o respeito às regras e à diversidade de ideias. Em uma pequena entrevista para o site iG, o pediatra Aranha, (2010) considera que:

 “É importante que a criança desenvolva primeiramente a criatividade e o raciocínio para depois utilizar os meios eletrônicos livremente, sem se tornar dependente da tecnologia. Hoje em dia as crianças são cada vez mais consumidoras e menos criativas em todos os níveis – ação, emoção e pensamento – e isso é um grande perigo”.

Se o problema está em como trazer a comunidade para dentro da escola não só para participar de festas e eventos, mas principalmente para participar da vida escolar dos alunos, porque então não resgatar essas brincadeiras? Afinal, elas não são uma expressão da cultura de nosso país? Por que deixar morrer aos poucos algo que fez parte da nossa história, da história de nossos pais, avós, bisavós, etc.?

O objetivo principal desse resgate, seria a interação entre pais, alunos e comunidade, trazendo para dentro da escola toda a riqueza dessa história, reconhecendo os brinquedos e as brincadeiras como aspectos da cultura local, incentivando a vivência de valores como respeito, justiça, solidariedade e autoestima, interagindo com pais, familiares, cuidadores e comunidade para que esses possam socializar seus conhecimentos e sua história e quiçá possam aprimorar suas relações sociais saindo do individualismo para o cooperativismo.

 

Justificativa

 

Jogos e brincadeiras são muito importantes para o desenvolvimento físico, motor, intelectual e social das crianças. Hodiernamente o que vemos são crianças robotizadas pelo uso excessivo de celulares, tornando-as mais suscetíveis a transtornos como déficit de atenção, obesidade, atrasos no desenvolvimento, alterações de sono, conduta agressiva, vício entre tantos outros problemas. Além desses transtornos a interação social que é o cerne dos relacionamentos humanos, ficou relegada a segundo plano e é papel da escola propiciar mecanismos que garantam ao aluno o desenvolvimento do seu potencial, valorizando as habilidades necessárias para o convívio na sociedade. Os avanços tecnológicos trouxeram brinquedos e brincadeiras que não exigem muita criatividade das crianças, tampouco interatividade, pois elas já encontram tudo pronto e os brinquedos parecem “brincar sozinhos”. Os pais por sua vez, encontraram na tecnologia uma forma de “acalmar” as crianças e assim podem ter mais tempo para fazer outras coisas, o que por sua vez também pode prejudicar as relações entre pais e filhos, pois aquilo que os filhos deveriam aprender com os pais fica a cargo das redes sociais. O resgate das brincadeiras da nossa infância, pode oportunizar aos pais e à comunidade escolar, partilhar além de histórias de vida perpetuar e recriar essas brincadeiras de geração para geração preservando e valorizando a cultura de cada região, Assim como nossos pais e avós, com certeza as crianças irão ter uma história para contar e uma brincadeira a ensinar. Também percebemos a importância de que as crianças sejam ensinadas por alguém com mais experiência, para que possam conhecê-las, aprendê-las e passar a fazer uso dessas brincadeiras com prazer nas suas interações com outras crianças sem mais a presença do adulto, ou seja, que essas brincadeiras passem a fazer parte do universo infantil novamente. 

 

Objetivo Geral

 

Conhecer brincadeiras antigas, a fim de resgatá-las do passado e torná-las parte do universo infantil atual.

 

EspecíficosObjetivos

 

  • Propiciar momentos afetivos de interação entre as crianças, os familiares e a comunidade, estimulando a participação e o trabalho em equipe;
  • Resgatar com pais e avós, brincadeiras de seu tempo de criança;
  • Conhecer as brincadeiras antigas;
  • Resgatar a origem dos brinquedos, brincadeiras e jogos tradicionais infantis, como expressão da história e da cultura;
  • Aproximar a comunidade da escola para que haja a troca de experiências entra ambas.

 

Referencial Teórico

 

Segundo Vigotski (2007), brincar é vivenciar uma situação imaginária, na qual o indivíduo passa a assumir um “papel”. O brincar mesmo que pareça espontâneo possui regras próprias, vivenciar essa situação imaginária, exige que as crianças tracem regras para “o ato de brincar”.

As brincadeiras, como já citado anteriormente, tem papel fundamental para o desenvolvimento pleno das crianças, aliás, acreditamos que mesmo depois de adultos, nunca deveríamos abandonar por completo os jogos e a brincadeiras, pois em qualquer idade os jogos e as brincadeiras aproximam as pessoas criando vínculos, e ainda possibilitam que as pessoas possam aliviar a carga de estresse que tanto assola a vida de nós adultos, gerando desconfortos e muitas doenças.

Ao brincar, as crianças exercitam muitas habilidades como: capacidade de expressão verbal e não verbal, linguagem, raciocínio, pensamento abstrato, representação espacial, curiosidade, criticidade, objetividade, reflexão, flexibilidade, atenção, concentração, memória, imitação, criatividade, imaginação, relacionamento intrapessoal e interpessoal, autonomia, cooperação, autoconfiança, autoestima, iniciativa e sentimentos de competência. Competências que não são desenvolvidas em sua plenitude com os jogos de computador.

Os conhecimentos advindos de uma interação lúdica, com toda a sua gama de aspectos afetivos e cognitivos que os caracterizam, têm um valor especial para a criança pequena, visto que o caráter da ingenuidade da interação torna-os também mais genuínos, pois emergem das possibilidades concretas e virtuais dadas pelos parceiros. (OLIVEIRA, 1996, p. 43)

 

O brincar traz em seu bojo aspectos culturais por meio dos quais é possível resgatar a história de nossos antepassados e seria uma grande perda para a educação e para as gerações futuras que deixássemos que toda essa história construída através dos tempos se perdesse. Não que estejamos fazendo uma apologia às brincadeiras em detrimento da tecnologia, mas defendemos que uma não se sobreponha a outra, pois ambas devem caminhar juntas.

Essa é uma tarefa não somente da escola, mas também da família, pois quando pais e filhos brincam juntos, estão estreitando seus laços afetivos e os pais tem o dever transformar infâncias solitárias e tristes em perspectivas de esperança e inclusão social.

É preciso levar em conta os altos índices de violência nas escolas, o exagerado individualismo e o não respeito aos direitos dos outros, gerados pelo uso massificado dos recursos tecnológicos sem qualquer controle. É preciso que família e professores instruam suas crianças sobre o uso consciente dos meios tecnológicos para não corrermos o risco de criarmos adultos dependentes tecnológicos. Caso contrário, a onda eletrônica provocará o vazio e o silêncio em detrimento de atividades simples, porém ricas de sentido nas relações, como relata Wenders (1994):

 O que é pequeno desaparece. Em nossa época, só o que é grande parece sobreviver. As pequenas coisas modestas desaparecem, bem como as pequenas imagens modestas ou os pequenos filmes modestos. E mais ainda, muitas vezes os pais esquecem de coisas simples e valiosas como a prática do brincar (WENDERS, 1994, p. 184).

Uma autora que trouxe contribuições importantes sobre o tema foi Friedmann (1996), a mesma ressalta a importância dos jogos tradicionais, por estes representarem uma tentativa de resgatar e guardar os valores da cultura lúdica e por contrapor-se aos brinquedos industrializados. Em seu livro “A Arte de brincar”, Friedmann (2011) reuniu cerca de trezentos jogos tradicionais só no estado de São Paulo, sendo esse trabalho ampliado para outros estados do Brasil. A partir desse levantamento, fez uma análise das atividades lúdicas espontâneas e das razões de sua mudança e/ou desaparecimento no decorrer deste século.

Muitos autores debruçaram-se sobre o tema da importância do lúdico no desenvolvimento das habilidades motoras, cognitivas e afetivas das crianças.

Vygotsky (2011) enxergará no brinquedo uma contribuição para o desenvolvimento inclusive da língua escrita, já que nele ocorre uma representação do significado. No Brasil, Florestan Fernandes (1979) também se dedicou ao tema. Afirma que existem culturas infantis construídas por elementos quase exclusivos das crianças e caracterizados por sua natureza lúdica.

Como se vê são inúmeros os motivos pelos quais se faz necessário o resgate dos jogos e brincadeiras do passado nas escolas não só como uma ferramenta de preservação da cultura ou do desenvolvimento de várias habilidades já citadas anteriormente, mas também como uma forma de aproximar alunos pais e comunidade numa interação divertida e saudável com o intento de propiciar às futuras gerações uma convivência mais harmônica, uma adultescência mais feliz e uma senescência mais saudável.

 

Desenvolvimento e Método

 

Para alcançar os objetivos elencados, primeiramente far-se-á uma pesquisa com os alunos acerca das brincadeiras e jogos que conhecem e com quais eles costumam brincar. De acordo com a respostas, encaminhar-se-á uma pesquisa para casa que será realizada junto aos familiares a respeito das brincadeiras da infância. De posse dos resultados passaremos a realizar pesquisas em cada disciplina a respeito dos jogos e das brincadeiras.

Ficará a cargo de cada professor que desenvolva pesquisas e atividades dentro de sua área de atuação de maneira a promover a interdisciplinaridade.

Língua Portuguesa: estudo da linguagem das cantigas de roda, parlendas, estudo do vocabulário, interpretação e produção de textos.

Matemática: utilização de jogos que preconizem cálculo e raciocínio lógico, como dominó, cartas, xadrez, construção de jogos e brinquedos como pipa por exemplo que envolve medidas entre outros cálculos.

Geografia: estudo das regiões onde cada brincadeira é realizada e como é realizada, principalmente se houver alunos de outras regiões na sala de aula ou na escola. Promover a interação desses alunos de modo que possam socializar os seus conhecimentos.

História: Resgatar a origem dos brinquedos, brincadeiras e jogos através de pesquisas e entrevistas com familiares; conhecer e aprender diversos tipos de brincadeiras, enfocando as mais antigas e as diferenças existentes no brincar de diversas culturas.

Ciências: abordar os benefícios das brincadeiras para a saúde física e mental dos educandos.

Artes: Analisar as características presentes nas obras de artistas plásticos que retratem brincadeiras infantis de diferentes épocas, comunicar-se através da expressão plástica e confecção de brinquedos com sucata.

Educação Física:

Participar de diferentes brincadeiras, procurando adotar uma atitude cooperativa e solidária; conhecer algumas de suas possibilidades e limitações corporais de forma a poder estabelecer algumas metas pessoais (qualitativas e quantitativas); conhecer, valorizar, apreciar e desfrutar das diferentes manifestações de cultura corporal, presentes no cotidiano; organizar autonomamente jogos e brincadeiras.

Após todos os trabalhos e pesquisas realizados em sala de aula os pais e a comunidade serão convidados a participar juntos com os alunos e toda a comunidade escolar do “DIA DA BRINCADEIRA” onde além de brincar com as crianças participando de uma gincana de jogos e competições os participantes também ajudarão na confecção de brinquedos como pipas, pé de lata, carrinho de rolimã, aviões de papel, oficinas de pintura, etc.

Será também pedido aos participantes que tragam alguma guloseima para que ao findar da diversão possam participar de um saboroso lanche.  O convite será estendido não só aos familiares dos educandos, bem como a toda comunidade como uma forma de aproximá-los da escola oportunizando reviver o passado e compartilhar com as crianças.

Todas as produções realizadas no evento farão parte de uma exposição que ficará aberta à visitação. Também haverá exposição de fotos do evento.

 

Resultados esperados

 

Espera-se com o desenvolvimento desse projeto trazer a comunidade para dentro da escola propiciando uma interação e uma aproximação afetiva entre as crianças, os pais e a comunidade, bem como fomentar o resgate da cultura das gerações passadas conscientizando alunos, pais, educadores e comunidade da importância do brincar no desenvolvimento integral das crianças e o quanto é salutar essa interação não só dentro da escola, mas também fora dela.

Pretende-se ainda conscientizar todos os envolvidos acerca do uso consciente dos meios tecnológicos não abolindo-os, mas utilizando-os de maneira sensata, fazendo a devida alternância com brincadeiras que proporcionem o desenvolvimento da afetividade, do cooperativismo, da solidariedade e do respeito ao outro e às regras, o que não é possível através de jogos eletrônicos ou de conversas via celulares por meio de facebook whatsapp entre outros.

 

Considerções finais

 

Os jogos e brincadeiras sempre fizeram parte do universo infantil. Através das brincadeiras, as crianças são estimuladas a desenvolver-se integralmente em todas as dimensões da vida.

Os avanças tecnológicos se por um lado trouxeram benefícios incomensuráveis para a humanidade, por outro, também trouxeram alguns problemas como o aumento da obesidade por conta do sedentarismo, transtornos mentais, LER (Lesão por Esforço Repetitivo) entre outros, todavia acreditamos que um dos mais preocupantes é o afastamento entre os seres humanos. Não é incomum estarmos em uma roda de amigos onde a maioria está fazendo uso de seus smartphones e você fica “no vácuo”, ou seja, ninguém está prestando atenção em você. O distanciamento entre as pessoas, tem tornado os seres humanos menos tolerantes, inflexíveis e egoístas. Certa vez, uma amiga fez o seguinte comentário: “Esses celulares estão aproximando os que estão distantes e distanciando os que estão presentes”.

Não se prega aqui de maneira nenhuma a abolição do uso das tecnologias, pois as possibilidades que ela nos trouxe são na realidade bem maiores do que os problemas, porém, eles são sérios. Acreditamos que esses problemas podem e devem ser amenizados, e um dos caminhos é através da educação. Educação para o uso consciente dessas tecnologias e para a importância que a interação entre as pessoas tem no desenvolvimento saudável da sociedade. Fazer isso através do resgate das brincadeiras de antigamente transforma essa tarefa em algo prazeroso e assim crianças, jovens e adultos poderão perceber que existem outras maneiras de interação que podem ser mais divertidas que simplesmente ficar parado num lugar “conversando” com alguém sem aquele “olho no olho” que é tão importante para o desenvolvimento de relações humanos mais saudáveis.

 

Referências

 

FRIEDMANN, Adriana. A Arte de Brincar: Brincadeiras e Jogos. 8. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2011.

OLIVEIRA, Marta Kohl de. Escolarização e desenvolvimento do pensamento: a contribuição da psicologia histórico-cultural. Revista dialogo Educacional, Curitiba, v. 4, n.10, p.23-34, set./dez. 1996.

 POSTMAN N. O desaparecimento da infância. Tradução: Suzana M. de Alencar Carvalho e José Laurentino de Melo. Rio de Janeiro: Graphia; 2012.

VIGOTSKI, Lev Semyonovich. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. 7. ed. Organização de Michael Cole et al. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

VYGOTSKY, L. S. A Formação Social de Mente. 7ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

WENDERS, W. A. A paisagem urbana. Revista do Patrimônio Histórico Nacional. Rio de Janeiro, n. 23, 1994.

 

Sites visitados

http://www.editorarealize.com.br/revistas/ceduce/trabalhos/TRABALHO_EV047_MD1_SA6_ID1138_04052015165328.pdf - Acessado em 03/04/16.

 http://www.contioutra.com/a-importancia-do-brincar-na-infancia/#ixzz45wVaYyRe- acessado em 03/04/2016.

file:///C:/Users/M%C3%B4nica/Downloads/20106-75965-1-PB.pdf - acessado em 15/04/2016.

http://unisal.br/wp-content/uploads/2013/03/Disserta%C3%A7%C3%A3o-Ingrid-M-Moares.pdf – acessado em 15/04/2016

FERNANDES, Florestan. As Trocinhas do Bom Retiro: Contribuição ao Estudo Folclórico e Sociológico da Cultura e dos Grupos Infantis. 1979. In Proposições. V. 15, n.1(43)jan./abr.2004.Disponívelem:http://www.proposicoes.fe.unicamp.br/proposicoes/textos/43-diversoeprosa-fernandesf.pdf- acessado em 15/04/2016