O estudo dos fins, melhor, da finalidade da humanidade e do indivíduo dentro da história humana é o propósito da teleologia. Nada transcendente, mas absolutamente imanente. Ou seja, é a tentativa de se dar uma resposta à pergunta: "Qual é a finalidade da existência humana?"

Se formos investigar tudo o que existe, existe com uma finalidade. O ventilador tem uma finalidade específica que é a finalidade de produzir vento para arrefecer o ambiente, o carro ou o aparelho eletrônico, e causar um refrigério às pessoas em tempo de calor. A finalidade da caneta esferográfica é de registrar por escrito informações generalizadas ou específicas. 

O ventilador desplugado da tomada de energia elétrica fica sem finalidade, sem utilidade, sem sentido, sem razão de ser. O ventilador só é útil quando for utilizado para ventilar. Isso parece uma idiotice, mas não é! Pois, isso nos serve como exemplo de que nada é ao acaso. Logo, o ser humano também tem que ter uma finalidade! A vida humana tem que ter uma finalidade, mas qual seria essa finalidade? Essa é a grande pergunta que os filósofos se fazem.

A resposta, porém, é muito difícil se formos tentar respondê-la tendo com fundo de pano, a história humana, ou seja, se tentarmos responder que a vida humana é estritamente material, imanente. Pois, o que faz o ser humano feliz e totalmente realizado? Riquezas? Prazeres? Fama? Poder? Não! Nada disso pode fazer o homem feliz em si, pois a morte sempre bate à sua porta para avisá-lo que ele é um ser mortal.

A única resposta plausível à completude humana está na meta-história, está no transcendente, está no pós-morte. Só o homem não encontra o telos, a finalidade, no temporal, mas no atemporal. 

Um peixe não vive fora do aquário, mas ele é feliz em seu habitat se ele tiver água pura, ração, ph da água controlado e uma parceira para fecundar seus os ovos, e finalmente saciar a fome de animais e pessoas. Pronto! Cumpriu sua missão. Finalidade!

O ser humano não é plenamente feliz com tudo o que ele venha a possuir, por mais rico que seja. Ele só será satisfeito, feliz, quando tiver um real encontro com a Fé. Mas, essa fé não é qualquer fé, mas a fé naquele que promete a vida eterna.

Para que todo aquele que nele crê, não pereça, mas tenha a vida eterna! João 3.16