TEACHING APPROACHES AND EXPERIENCES ON ENGLISH CLASSES: A VISÃO DO ALUNO DE LETRAS – LÍNGUA INGLESA E LITERATURAS ATRAVÉS DO ESTÁGIO DE OBSERVAÇÃO

 

Paulo Henrique Santos Nunes

 

Resumo: O presente trabalho tem como principal objetivo relatar a experiência obtida durante o Estágio Supervisionado I do curso de Letras – Língua Inglesa e Literaturas – UNEB – bem como analisar as práticas docentes e abordagens adotadas. O estágio foi realizado em um Colégio Estadual com a turma do 3º ano B Matutino, em Santo Antônio de Jesus – BA. O componente curricular Estágio Supervisionado I, possui grande importância para professores em formação, pois é nele que muitos graduandos tem o primeiro contato com alunos do ensino fundamental e/ou ensino médio e poderão ver de fato se almejam seguir na carreira docente. Atualmente a LI (Língua Inglesa) possui grande importância tanto social quanto economicamente, sendo assim ela deveria ocupar um lugar de destaque na grade curricular brasileira, para que desta forma, os alunos ao saírem do 3º ano ensino médio conseguissem se comunicar em LI, contudo não é isso o que acontece e eles acabam não possuindo uma aprendizagem satisfatória, o máximo que muitos alunos conseguem é fazer uma leitura instrumental em textos relativamente simples. Entretanto em algumas situações, por mais capacitados que sejam os profissionais de LE (Língua Estrangeira), os mesmos não conseguem desenvolver seu trabalho de forma adequada por diversos fatores como: horários de aulas que não favorecem o aprendizado do aluno (nem o trabalho do professor), carga horária semanal reduzida, salas de aula cheias (impedindo o desenvolvimento das quatro habilidades linguísticas), falta de aparelhos sonoros, retroprojetores, entre outros fatores.

 

Palavras-chave: Estágio de observação; Ensino; Aprendizagem; Língua Inglesa.

 

 

Abstract: This present research has as main objective to report the experience obtained during the Supervised Internship I of the course of Letters - English Language and Literature - UNEB - as well as to analyze the teaching practices and adopted approaches. The teaching observation was carried out in a State School with the 3rd grade class B in the morning, in Santo Antônio de Jesus - BA. The Supervised Internship I curricular component is of great importance for teachers in training, as it is where many undergraduates have their first contact with elementary and / or high school students and may actually see themselves pursuing a teaching career. Currently, EL (English Language) is of great importance both socially and economically, so it should has a prominent place in the Brazilian curriculum, so in this way, students leaving third year of high school should be able to communicate in EL, however this is not what happens and they end up not having satisfactory learning, most students achieve is to do instrumental reading in relatively simple texts. However, in some situations, however the FL (Foreign Language) professionals could be trained, they are unable to develop their work properly due to several factors such as: class schedules that do not favor the student's learning (nor the teacher's work) ), reduced weekly workload, full classrooms (preventing the development of the four language skills), lack of sound devices, overhead projectors, among other factors.

 

Keywords: Teaching Observation; Teaching; Learning; English language.

 

 

Resumen: Este trabajo tiene como objetivo principal informar la experiencia obtenida durante la pasantía supervisada I del curso de Cartas - Lengua y literatura inglesa - UNEB - así como analizar las prácticas de enseñanza y los enfoques adoptados. La pasantía se llevó a cabo en un Colegio Estatal con la clase B de tercer grado Matutino, en Santo Antônio de Jesus - BA. El componente curricular de Pasantías supervisadas I es de gran importancia para los maestros en formación, ya que es donde muchos estudiantes universitarios tienen su primer contacto con estudiantes de primaria y / o secundaria y pueden verse a sí mismos siguiendo una carrera docente. Actualmente, LI (idioma inglés) es de gran importancia tanto social como económicamente, por lo que debe ocupar un lugar destacado en el plan de estudios brasileño, de modo que los estudiantes que terminan el tercer año de secundaria puedan comunicarse en LI. esto no es lo que sucede y terminan sin tener un aprendizaje satisfactorio, lo máximo que muchos estudiantes logran es hacer lectura instrumental en textos relativamente simples. Sin embargo, en algunas situaciones, por muy capacitados que estén los profesionales de LE (Lengua Extranjera), no pueden desarrollar su trabajo adecuadamente debido a varios factores, tales como: horarios de clase que no favorecen el aprendizaje del estudiante (ni el trabajo del maestro) ), reducción de la carga de trabajo semanal, aulas completas (que impiden el desarrollo de las cuatro habilidades lingüísticas), falta de dispositivos de sonido, proyectores, entre otros factores.


Palabras clave: Etapa de observación; Enseñanza; Aprendizaje; Idioma en Inglés.

 

 

1. CONSIDERAÇÕES INICIAIS

 

Sabe-se que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) mostra que deve se utilizar as quatro habilidades (listening, speaking, reading and writing) nas aulas de LI(Língua Inglesa), entretanto quem já ministrou aula de Língua Inglesa percebe as dificuldades presentes nas escolas públicas (e até mesmo em algumas escolas particulares), já que faltam recursos que têm grande importância para aulas de LE (Língua Estrangeira), e além de todos esses problemas, por conta da desvalorização da LI em muitas escolas brasileiras, apenas poucos alunos se interessam e buscam o aprendizado, já que língua Inglesa não reprova no final do ano letivo, criando desse modo uma barreira ainda maior para os professores. Sendo assim os PCN’s trazem:

 

No Brasil, embora a legislação da primeira metade deste século já indicasse o caráter prático que deveria possuir o ensino das línguas estrangeiras vivas, nem sempre isso ocorreu. Fatores como o reduzido número de horas reservado ao estudo das línguas estrangeiras e a carência de professores com formação lingüística e pedagógica, por exemplo, foram os responsáveis pela não aplicação efetiva dos textos legais. Assim, em lugar de capacitar o aluno a falar, ler e escrever em um novo idioma, as aulas de Línguas Estrangeiras Modernas nas escolas de nível médio, acabaram por assumir uma feição monótona e repetitiva que, muitas vezes, chega a desmotivar professores e alunos, ao mesmo tempo em que deixa de valorizar conteúdos relevantes à formação educacional dos estudantes. (PCN’s, 2000, p. 25)

 

Na realidade em que vivemos, se os alunos de nível fundamental e/ou médio forem indagados sobre questões simples em LI, como o que são conhecimentos semânticos, morfológicos e sintáticos, por exemplo, que são questões gramaticais que estão presentes na LM (Língua Materna), poucos ou nenhum saberão responder e não se importarão em buscar, mas se a mesma indagação for feita em LM a maior parte dos alunos farão ideia e mesmo se não souberem ficarão apreensivos e irão buscar, já que os mesmos tem receio quando se trata de Língua Portuguesa e Matemática. E isso é um fator preocupante na sociedade atual, pois quanto mais se sabe sobre uma cultura distinta a sua, mais crítico o cidadão se forma já que ele será capaz de opinar sobre o novo.

Exatamente por isso, os PCN’s defendem que o melhor meio de se ensinar LI é através da abordagem comunicativa intercultural, pois ela faz com que os alunos se tornem mais críticos e assim Jordão traz: “[...] o sujeito que aprende uma língua estrangeira aprende também que sua identidade nacional não é a única possível; nem a melhor. (p. 31)”. Pois como o foco principal da abordagem comunicativa intercultural é ensinar situações cotidianas nas quais o aluno sinta interesse em aprender para utilizar de algum modo em sua vida e mostrar que nenhuma cultura é superior a outra, contudo sempre fazendo uma análise critica.

Diante disso o presente artigo tende expor a experiência obtida através da observação do Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I, realizado em um determinado colégio estadual localizado no município de Santo Antônio de Jesus – BA, com uma turma do 3º ano B Matutino, que foi dividida em três etapas: a primeira foi a observação do ambiente escolar, na qual foi passado um guia para que os estagiários já chegassem na escola sabendo o que deveria ser feito, a segunda etapa realizou-se através da observação das aulas (na turma mencionada acima), e para finalizar o estudo a terceira etapa caracterizou-se em uma entrevista com a professora.

 

2. PRIMEIRA ETAPA: ANÁLISE DO AMBIENTE ESCOLAR E COMO TAL AMBIENTE AFETA POSITIVAMENTE (OU NÃO) NA EDUCAÇÃO DOS JOVENS E ADULTOS

 

A primeira etapa desse relatório (observação do ambiente escolar) ocorreu no dia 20 de setembro de 2016 a partir das 9hs e 10 minutos. Ao chegar à escola o primeiro passo foi conversar com a direção do colégio sobre o que seria feito e entregar o termo de autorização, para comprovar que seria parte de um trabalho acadêmico.

Algo que chamou a atenção logo no primeiro dia de observações foi quando duas alunas queriam sair da escola e a vice-diretora ligou para os pais dela para avisar o que iria acontecer, isso prova que a escola é organizada e possui uma boa equipe pedagógica, pois os alunos não saem a qualquer momento e há um controle das coisas que estão ocorrendo e os pais e/ou responsáveis ficam cientes do que os filhos irão fazer.

O colégio possui um ambiente físico bem estruturado, composto por 28 (vinte e oito) salas de aula (bem amplas, comportando bem todos os alunos da turma), entretanto não estão em bom estado de conservação, a pintura estava descascando e as paredes estavam riscadas pelos alunos. As salas possuem TV’s, mas não funcionam, as carteiras e o quadro são antigos e assim como as paredes estão mal conservadas. Algo que faz com que as salas do colégio se destaque perante as demais escolas é que todas as salas do colégio possuem placas com o nome em Português, Inglês, Espanhol e Libras, isso faz com que haja inclusão de fato, já que eles atendem alunos surdos também.

Conforme é possível perceber, um fator que deixa a desejar é a organização da sala, em todas as salas visitadas foi possível que não estavam organizadas em filas, o que facilita o contato visual dos professores com todos os alunos, entretanto essa não é uma conduta única desse colégio, em várias escolas é possível perceber isso. Nos colégios americanos e britânicos ocorrem de uma forma diferente, os alunos são agrupados em ordem alfabética para que haja esse contato com todos os alunos, e isso não ocorre por acaso, como mostra Harmer:

 

When the students sit in rows in classrooms, there are obvious advantages. It means that the teacher has a clear view of all the students and the students can all see the teacher- in whose direction they are facing. It makes lecturing easy, enabling the teacher to maintain eye contact with the people he or she is talking to. It also makes discipline easier since it is more difficult to be disruptive when you are sitting in a row. If there are aisles in the classroom, the teacher can easily walk up and down making more personal contact with individual students and watching what they are doing. (HARMER, 1998, online)

 

No colégio observado não houve essa organização de fileiras, pois como a sala era bem espaçosa, havia os “grupinhos” de amigos em cada região da sala de aula impossibilitando que as carteiras ficassem organizadas durante o passar das aulas.

Nesse mesmo dia foram observados outros ambientes além das salas de aula, faz-se necessária a menção desses locais no presente artigo, pois o ambiente em que o aluno está inserido tem interferência no grau de aprendizagem do mesmo.

A escola possui quatro banheiros para alunos que não possuem nenhuma necessidade especial (2 masculinos e 2 femininos), nenhum dos quatro possuíam espelhos (a funcionária que guiou a observação da escola informou sobre não haver espelhos nos femininos também), no momento da observação os banheiros não possuíam papel higiênico e além de estar com resíduos dos alunos, estavam com mal cheiro, contudo isso não é culpa dos funcionários da limpeza e sim dos alunos que não cuidam do patrimônio dos mesmos. Além desses, existem mais dois banheiros para cadeirantes, o que era difícil de ver até em escolas particulares.

Ao partir para observar a cozinha e refeitório, foi possível perceber que ambos eram bem limpos, a cozinha não possuía um espaço muito amplo, já em contrapartida o refeitório tinha um diâmetro bem amplo e arejado, com muitas mesas e cadeiras além de ser bem iluminado, fazendo com que os alunos sintam-se a vontade para conversar com seu grupo de amigos durante o lanche. Sendo assim Lopes mostra:

 

Entende-se que cada ser humano, ao longo de sua existência, constrói um modo de relacionar-se com o outro, baseado em suas vivências e experiências. Dessa forma, o comportamento diante do outro depende da natureza biológica, bem como da cultura que o constituiu enquanto sujeito. (LOPES, online, p. 6)

 

Na unidade escolar havia também dois laboratórios, um de informática e um de ciências: o laboratório de informática possuía vários computadores, mesas e um quadro branco, possibilitando haver aula lá se algum professor almejar, contudo ele não permanecia aberto durante o dia inteiro, uma aluna queria utilizar, contudo não havia nenhum funcionário para ficar lá no momento que ela queria (a funcionária que abriu o local para observação não era desse setor). O laboratório de ciências não estava funcionando naquele momento por falta de professores que o utilizassem, durante a observação o mesmo não foi aberto, pois a chave não foi encontrada, entretanto foi informado que lá havia microscópios, esqueletos e demais ferramentas necessárias.

A biblioteca do colégio é ampla em diâmetro, contudo por atuar como “depósito” de livros didáticos ela não transparece o seu tamanho real e se torna lotada, além de livros didáticos possuem vários tipos de livros como romances, ficção científica, etc. Ela também possui vários aparelhos tecnológicos como data show, DVD e computadores, lá os alunos podem imprimir trabalhos escolares logo após as pesquisas, entretanto não está disponível em turno integral, geralmente são os professores que tem que levar os alunos, por falta de funcionários.

O auditório da escola é bem amplo, possuindo data show, ventiladores, bebedouros e extintor de incêndio, além de algumas janelas. Lá havia várias cadeiras, entretanto não eram cadeiras confortáveis e não estavam em bom estado e uma parte do forro de PVC estava caindo.

Lá foi avistado algo que o difere dos demais, uma sala multifuncional equipada com jogos, computadores, ar condicionado, cadeiras de rodas, aparelhos sonoros (rádios), TV’s funcionando, ao longo das paredes um alfabeto em libras e um espaço amplo, confortável e arejado. Essa sala não é vista nas escolas em geral, mostrando sua preocupação com os alunos especiais.

A área de convivência era um local no qual os alunos aparentavam estar bem, com grupos de amigos ao longo de todo o colégio, com grama e alguns coqueiros e outras árvores as quais faziam o local mais arejado. Sendo ela uma parte fundamental na vida do discente. Sendo assim Silva traz:

 

Os jovens encontram na escola um espaço de lazer, na qual, o convívio com os colegas pode, às vezes, substituir a relação que falta na família. Quando não, é onde a interação com os grupos de pertença se faz numa determinada fase da vida, quando isso é necessário para a formação da personalidade. [...] sites de relacionamento também oferecem um vasto material de percepção sobre as relações que acontecem dentro da escola ou a partir dela, mostrando que elas funcionam como um campo irradiador de relacionamentos. Dentre esses sites, cita-se o Orkut, o maior deles, que tem o Brasil como o segundo no mundo em número de acessos, atrás apenas dos Estados Unidos. (SILVA, 2008, p. 9)

 

Por essa razão o colégio deve preservar esse ambiente e zelar pelas construções afetivas criadas lá, já que as relações feitas durante o período escolar terão grande impacto na vida adulta dos alunos.

Mais a diante, ao questionar sobre a quadra de esportes, foi respondido pela funcionária que não havia acesso por dentro da escola, e como estava em construção o portão estava aberto possibilitando o acesso sem a presença de um funcionário, chegando lá foram avistadas duas quadras com um espaço bem amplo, contudo as duas estavam mal conservadas, não havia grama ao longo de toda a área. Estão construindo um vestiário para que os alunos possam utilizar após as aulas de Educação Física, contudo durante o período da construção os alunos estão utilizando de outra forma. No momento da visitação uma garota saiu do vestiário se “ajeitando” e o garoto saiu fechando o zíper da calça, nesse momento ao perceber que havia pessoas de fora do colégio, ambos ficaram assustados e o aluno recuou de volta ao vestiário rapidamente.

Partindo para observação nos setores administrativos, o primeiro observado foi a secretaria, podendo perceber que é bastante ampla, arejada e bem subdividida, além de ser limpa e organizada. Com extintores de incêndio podendo evitar alguns problemas. Em seguida foi observada a sala dos professores que é ampla, com armários para cada professor, e possui também computadores com impressoras e ar condicionado. Um fator interessante é que os alunos não podem entrar nesse local, mostrando assim o quão organizado é colégio.

Em uma das subdivisões da secretaria pode-se encontrar uma sala chamada “Mecanografia”, onde são tiradas as Xerox e são feitas as impressões de provas, contudo somente para os professores, para os alunos as impressões são feitas na biblioteca. No dia da observação a diretora não estava sendo assim só foi possível avistar a direção pelo lado de fora, mostrando-se ampla e com ar condicionado. Diferente da direção, a vice-diretoria não é muito ampla, entretanto é um lugar acolhedor, pois a vice-diretora do turno matutino é uma senhora muito gentil. A sala é bem decorada, possui ar condicionado também e possui uma TV.

Em conversa com a vice-diretora, foi informado que havia aproximadamente 60 professores dando aula no presente colégio, contudo ela informou que por ser nova no colégio não tinha certeza no número. Ela informou também que a escola só tinha 3 data shows (funcionando) disponíveis para todos os professores, pois o governo não mandava manutenção para os demais data shows que a escola possuía e como a escola é de porte grande não é o suficiente.

Ainda em conversa com a vice-diretora, quando perguntada sobre a existência de uma sala específica para o atendimento de alunos e pais a mesma respondeu: “Não! Eles são atendidos na vice-direção ‘improvisadamente’ por falta de um espaço físico”. Ela também informou que o colégio não tem uma coordenadora pedagógica e sim articuladores(as) de área.

Sendo assim, fica claro que o colégio é bem estruturado, não apenas fisicamente, mas como um todo. Como qualquer outro ambiente ele passa por alguns problemas, mas é um ambiente que busca somar na vida dos discentes para formação de indivíduos melhores para a sociedade.

 

3. SEGUNDA ETAPA: OBSERVAÇÃO DA AULA E ANÁLISE DAS ESTRATÉGIAS DE ENSINO UTILIZADAS

 

A segunda etapa desse relatório formou-se através da observação da aula de Língua Inglesa (na turma do 3º B Matutino) que ocorreu no dia 26 de setembro de 2016 a partir das 9hs e 07 minutos e teve fim às 9hs e 40 minutos. Entretanto não foi exatamente uma “aula”, já que a professora não explicou nenhum assunto de fato.

Ao chegar à escola e procurar pela professora, ela havia adiantado a aula, pois outro professor havia faltado, e quando foi dito que seriam 2 (duas) aulas a serem observadas, ela argumentou que havia sido avisada que seria apenas 1 (uma), deste modo autorizando apenas a presença do presente estagiário para assistir somente aquela aula. Ao chegar à turma havia um texto escrito no quadro, e a professora regente estava assinando o controle de presença das estagiárias que assistiram à aula anterior. O que levou alguns minutos, pois as estagiárias ficaram perguntando algumas coisas para a professora.

Assim que as estagiárias foram embora a professora apagou o quadro e anunciou que escreveria mais um texto. Ela não possuía apagador, sendo assim apagava com um pedaço de papel e logo após apagar ela começou a escrever o texto IV “Technology”. Enquanto ela estava escrevendo no quadro um aluno ficou parado na porta conversando com colegas de outras turmas e ela demonstrou ter pulso firme e falou: “Sr. Weasley ou você entra ou você sai da sala porque ficar ai na porta brincando e atrapalhando a aula não dá certo”, de imediato ele saiu da porta e foi para sua respectiva carteira.

Quando terminou de escrever veio até os estagiários que estavam assistindo suas aulas no momento para assinar a lista do controle de presença dos mesmos na escola. Enquanto ela estava assinando um aluno estava conversando e brincando muito ai ela disse: “Ô Sr. Weasley dá um ‘time’ aí”. Quando ela disse isso, o aluno questionou: “O que é isso professora” e ela não respondeu. Provavelmente porque como o aluno era “brincalhão” ela sabia que ele não queria realmente saber.

Quando ela veio assinar o controle de frequência ela disse: “Vou assinar logo para não atrapalhar a aula depois”. Após assinar ela levantou-se e foi até sua cadeira e sentou-se novamente. Nesse momento esperamos para ver o que ela faria, contudo ela simplesmente avisou que os quatro textos deveriam estar traduzidos na próxima aula, pois ela iria corrigir e dar nota, quando ela mencionou que valia nota, um aluno foi tirar uma foto do texto no quadro e ela advertiu-o, que daria nota no caderno e não no celular, o aluno rindo falou: “Ahh professora eu ‘tou’ tirando a foto para quando eu chegar em casa passar para o caderno”. E ela falou novamente que queria o texto tanto em inglês quanto em português escrito no caderno.

Logo em seguida ela saiu da sala e as gargalhadas e gritos surgiram. O aluno citado como “Sr. Weasley” retirou todas as coisas da professora da mesa e colocou um tabuleiro de dominó para jogar com os colegas, passados alguns minutos, quando a professora retornou à sala a única coisa que ela falou foi: “‘Eita’ que vocês não largam esse vício ‘né’?!”, pegou suas coisas e se retirou da sala.

Ao sair da turma foi perguntado a professora qual era de fato o conteúdo programático e ela respondeu que era “Vocabulário”, que antigamente eles trabalhavam o vocabulário que iria cair na prova para os alunos estudarem, contudo atualmente eles optam por passar o texto e deixar que os alunos busquem o vocabulário através do texto. Contudo, como Vygotsky mostra o aprendizado vem por meio da interação entre professor e aluno formando o conhecimento. Para isso Norte traz:

 

A teoria sociointeracionista é um princípio referente à aprendizagem, que tem como foco a interação. Segundo essa teoria, a aprendizagem surge em contextos históricos, sociais e culturais e decorre da compreensão do homem quanto a um indivíduo, que obtém sua formação em contato com a sociedade. Para Vygotsky, (1996), a formação se dá por uma relação dialética entre o sujeito e a sociedade a seu redor, pois o homem modifica o ambiente, e o ambiente, consequentemente, o modifica. (NORTE, 2013, p.11)

 

Entretanto ela poderia ao menos ter explicado algo, pois no livro tinha um assunto gramatical que ela poderia ter trabalhado em cima daquele texto, ou se a ideia era trabalhar com vocabulário ela poderia ter contextualizado com algo que fizesse com que o aluno pudesse absorver melhor o conteúdo, já que Bakhtin mostra em suas pesquisas que não existe diálogo apenas face a face, pode haver diálogo entre você e um livro, você e uma música, etc., e ela não soube utilizar essa ferramenta. Geralmente os professores conhecem e utilizam em suas aulas um pouco da abordagem comunicativa levando os alunos a adquirirem o conteúdo de forma indutiva, ligando sempre o que ele aprende com algo que possa utilizar em uma situação real, pois assim ele irá se dedicar a aprender.

E durante essa aula a única palavra que ela usou em inglês (time) que foi utilizada para advertir o aluno foi no contexto da língua Portuguesa, deste modo invalidando-a, contudo Biazi, Gimenez & Stutz explicam qual o motivo dos professores não utilizarem língua Inglesa enquanto estão com estagiários observando sua aula:

 

[...] a observação de aulas passa a ter um caráter meramente avaliativo, na qual se verifica apenas a aplicação da teoria vigente; o contexto de atuação do professor é totalmente desconsiderado. Eventuais fracassos são atribuídos à não obediência aos moldes pré-estabelecidos pelas certezas absolutas – produzidas pelo método científico. É natural que com esta postura surjam receios, resistência, hostilidade e falta de confiança por parte do professor-regente com relação à observação de sua prática (BIAZI, GIMENEZ & STUTZ, 2011, p.61).

 

Por esse motivo apenas professores que sabem que tem uma boa pronúncia se arriscam a falar em inglês enquanto algum estagiário está observando suas aulas.

Durante a aula o único material didático utilizado foi o texto escrito no quadro tendo como recursos o livro, o quadro branco, o marcador para quadro branco e o pedaço de papel que estava sendo utilizado como apagador. Ela poderia ao menos ter colocado os alunos para trabalhar em duplas e ter uma aula mais produtiva, pois como Vygotsky defende, o conhecimento é feito com o coletivo, com a troca de saberes, sendo assim Norte mostra:

 

Vygotsky (1998) defendia que uma pessoa não só precisava agir, como também interagir. É por meio da interação que construímos conhecimento e damos significado a tudo que existe ao nosso redor. Somos diferentes uns dos outros, pois possuímos bagagens de vida e histórias diferentes. Nunca somos as mesmas pessoas após termos passado por uma determinada experiência. [...] todo processo de desenvolvimento ocorre em dois planos: social e individual. O homem se produz na e pela linguagem, ou seja, via interação com outros sujeitos. Interagimos, relacionamo-nos e, dessa forma, estamos sempre nos aperfeiçoando. (NORTE, 2013, p. 26)

 

Levando em consideração que todas as aulas sejam iguais às aulas do dia da observação o nível do texto está adequado à turma, contudo se eles tiverem aulas de verdade de inglês o texto estava muito fácil para ser utilizado no 3º ano do ensino médio. E pode-se perceber que não houve contextualização do texto, pois ela se quer falou qual era o título do texto, sendo que poderia ser algo significativo para vida deles, já que todos os jovens da atualidade estão cada vez mais ligados a aparelhos tecnológicos.

Não foi possível fazer as demais observações presentes no roteiro observação para o estágio, pois como não houve uma explicação do assunto possibilitando a percepção de métodos de ensino e resultados através da atividade. A única coisa a mais que pode ser percebida foi que aparentemente a professora regente não possuía concepção de linguagem em Língua Inglesa, ou se tinha não se sentiu segura o suficiente para falar o mínimo que fosse em inglês.

Da atuação da professora em sala de aula as únicas coisas que foram possíveis de perceber foram: o tom de voz que ela utilizava de forma correta, o quadro ela utilizou relativamente de forma organizada. Os conflitos existentes em sala de aula (muita conversa, palavrões e coisas do tipo) ela simplesmente ignorou, como se não estivesse acontecendo nada. No mais ela só chamou duas vezes a atenção do aluno “Weasley” por brincar muito na sala.

 

3.1 ANÁLISE DA TURMA OBSERVADA

 

Ao adentrar na turma outras estagiárias estavam lá, e enquanto a professora regente estava assinando a lista de controle de presença delas, uma das duas ficou atrapalhando o campo de visão de uma aluna na frente do quadro, essa mesma aluna pediu licença a estagiária e a mesma não ouviu, daí em diante a aluna “xingou” a estagiária de vários nomes (in)imagináveis e a mesma continuou sem ouvir, de imediato surgiu-me uma vontade imensa de rir, entretanto como orientado previamente pela professora do componente curricular Estágio Supervisionado I a não esboçar nenhuma reação durante a observação assim o fiz e me contive.

Alguns fatores impediram a observação de determinadas atitudes dos alunos, uma delas foi como a professora regente deu “aula”, sendo assim não houve como saber se eles prestam atenção à explicação e tiram dúvidas sobre o assuntou, pois não existiram explicação nem assunto, como a única coisa que a regente fez foi copiar um texto no quadro, nessa aula também não foi possível perceber se os discentes estão disponíveis a ajudar o professor nas tarefas da aula ou se eles se disponibilizam a ir ao quadro para responder as atividades. Segundo Libâneo:

 

[...] O conhecimento resulta de trocas que se estabelecem na interação entre o meio (natural, social, cultural) e o sujeito, sendo o professor o mediador, então a relação pelica consiste no provimento das condições em que professores e alunos possam colaborar para fazer progredir essas trocas. O papel do adulto é insubstituível, mas acentua-se também a participação do aluno no processo. Ou seja, o aluno, com sua experiência imediata num contexto cultural, participa na busca da verdade, ao confrontá-la com os conteúdos e modelos expressos pelo professor. (LIBÂNEO,2002. online)

 

Sendo assim os alunos não foram culpados por não questionar e tirar dúvidas, pois não houve esse espaço para o diálogo entre professora e aluno.

Durante a observação foi possível perceber apenas que os alunos não eram disciplinados, durante toda a aula fizeram brincadeiras e havia muita conversa paralela e palavrões, sendo assim não existiu um ambiente saudável, quando a professora se retirou da sala a situação piorou, pois as gritarias e brincadeiras aumentaram. E durante a aula quando a professora solicitou que fizessem a tradução para entregar na aula seguinte eles reclamaram, e a todo o momento ficaram com o celular na mão e utilizando redes sociais.

 

4. TERCEIRA ETAPA: ANÁLISE SOBRE O(A) PROFESSOR(A) REGENTE

 

A professora regente é uma pessoa muito educada, tratou os estagiários com muita cordialidade e se mostrou disponível para qualquer dúvida e/ou se precisássemos de alguma ajuda ela disse que era só pedir.

A professora é graduada em Letras com habilitação em Língua Portuguesa e Língua Inglesa (UNEB). Ela tem uma carreira de 23 anos como professora da rede pública, ela começou lecionando língua portuguesa, mas não diferente de como as coisas funcionam hoje em dia, na época que ela se tornou professora ela dava aulas de inglês para completar a carga horária e daí em diante gostou de lecionar inglês e continua com língua inglesa até hoje. A professora em análise também é coordenadora de área do presente colégio.

Ela acredita que o ensino de língua inglesa é muito importante, pois é preciso que os indivíduos tenham conhecimento de uma nova cultura e possam aplicar esses conhecimentos na busca por bons empregos.

Em entrevista quando perguntada sobre se havia valorização das aulas de inglês por parte dos alunos sua resposta foi: “Infelizmente não, poucos querem. Os alunos são desinteressados.” Contudo após presenciar sua aula, possa ser que o motivo real seja o modo que ela está lecionando não chame a atenção dos alunos, como Hirano mostra:

 

Aprender sem motivação é algo totalmente ilusório. Estar motivado nos auxilia a querer aprender e a buscar conhecimento. Portanto, proporcionar atividades que auxiliem na motivação extrínseca para que a intrínseca possa surgir é fundamental. Isso permitirá que o aluno busque por si próprio o conhecimento e tenha um aprendizado prazeroso e verdadeiro. Além disso, saber que se está aprendendo é muito gratificante e acontecerá se eles buscarem. (HIRANO, 2012, p. 14)

 

Sendo assim, um dos motivos para a falta de interesse dos alunos seja exatamente o modo que ela planeja e aplica suas aulas. Ela também falou que a escola optava por não utilizar livros didáticos, pois fugiam da realidade. E retratou que acontecem reuniões nos AC’s, entretanto muitos professores não comparecem.

A professora conta que os professores fazem um plano anual e em seguida todos juntos dividem o que irão trabalhar em cada unidade. Ela afirma também que no colégio havia o “Festival de Língua Inglesa”, contudo não existe mais.

Quando chega a hora da última pergunta para finalizar a entrevista e ela é questionada sobre qual a metodologia utilizada para dar aulas de Língua Inglesa ela respondeu: “textos, músicas...”, entretanto como todos sabem textos e músicas são materiais didáticos e não uma metodologia de ensino, o que comprova que a professora está um pouco equivocada em relação ao ensino de Língua Inglesa. E como durante a observação foi impossível perceber qual é a metodologia adotada por ela, essa se torna uma incógnita.

 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

O Estágio Supervisionado I teve como objetivo observar as aulas de um professor de Língua Inglesa da rede pública de ensino para perceber as dificuldades e realidades vividas por professores todos os dias. Este artigo é composto pelas experiências vividas dentro de um Colégio Estadual, constando assim nele não apenas as observações da aula, mas do ambiente escolar como um todo.

O essencial à prática docente é ter esperança de um trabalho em conjunto com o aluno, desta forma tendo um resultado satisfatório na relação ensino-aprendizagem, e uma boa relação com o aluno em seu cotidiano, e é a esperança que impulsiona a nunca desistir até mesmo de alunos “problemáticos”, pois em seu interior terá algo lhe impulsionando a nunca desistir dos alunos, e é desta forma que o componente curricular estágio supervisionado se torna indispensável, pois será com ele que esta prática docente irá surgir ainda enquanto graduando e se tornará “real” após ele concluir a graduação. Sendo assim Freire traz:

 

[...] A esperança de professor e alunos juntos podemos aprender, ensinar, inquietar-nos, produzir e juntos igualmente resistir aos obstáculos à nossa alegria. Na verdade, do ponto de vista da natureza humana, a esperança não é algo que a ela se justaponha. A esperança faz parte da natureza humana. Seria uma contradição se, inacabado e consciente do inacabado, primeiro o ser humano não se inscrevesse ou não se achasse predisposto a participar de movimento constante de busca e, segundo, se buscasse sem esperança. A desesperança é a negação da esperança. A esperança é uma espécie de ímpeto natural possível e necessário, a desesperança é o aborto deste ímpeto. (FREIRE, 2015, p. 70-71)

 

A educação é uma ferramenta que pode transformar o mundo de diversas maneiras, formando cidadãos melhores, tirando pessoas da criminalidade, do desemprego dentre outras maneiras. Desta maneira é importante ressaltar que o professor não deve meramente ir para sala de aula se ele não estiver realmente capacitado para tal ato, pois de certa forma a vida de milhares de pessoas estará em suas mãos. Por isso a prática docente não se resume a passar conteúdos apenas, mas passar conteúdos se atentando aos alunos e ao modo pelo qual se dá o aprendizado do educando, e principalmente a segurança de estar preparado pra mediar a aprendizado de diversos alunos.

A teoria estudada em classe com o componente curricular Estágio Supervisionado I e as vivências da observação em sala de aula foram de suma importância para ver os erros que cometemos (durante as aulas na faculdade) e os “deslizes” cometidos pelos professores (durante a observação) e não voltemos a repetir nos estágios seguintes nem depois de graduados. Sendo assim NODARI & ALMEIDA trazem:

 

Na primeira proposta, aplicada ao contexto de formação inicial de professores, denominada de modelo de formação do professor artesão, os professores observados dão suas aulas, ou seja, são os artesãos que mostram como se faz, dizem o que fazer e têm a possibilidade de serem imitados pelos observadores em suas práticas futuras. Nesta perspectiva, temos a proposta da imitação de um exemplo fornecido por um “bom”professor. Tal perspectiva, no entanto, é bastante passiva, e limita a possível atuação dos observadores.Isto sem se falar da compreensão do que seria um “bom” professor.(NODARI & ALMEIDA, 2012, p. 33)

 

Essas experiências obtidas servirão para auxiliar estudantes que ainda não atuam como professores, ou até meso, como um alerta de como eles devem ou não agir em sua futura carreira docente, pois não há como preparar alunos para compreender os mais diversos problemas existentes com assuntos (textos, músicas) desvinculados da realidade vivida tanto pelos alunos. E enquanto formadores de opinião precisamos mudar o modo atual do ensino de Língua Inglesa.

Enfim, após as observações feitas durante o Estágio Supervisionado em Língua Inglesa I e minha vivencia em sala de aula, durante pouco mais de seis anos, desde estagiário até como professor da rede Estadual da Bahia, posso afirmar que o melhor caminho para quem visa mudar o futuro da educação de línguas no Brasil é buscar um aprimoramento profissional para lecionar em Universidades e/ou cursos de idiomas, pois a realidade educacional da rede básica é dura e só formando bons profissionais será possível motivar bons alunos à um futuro melhor.

 

REFERÊNCIAS

 

BIAZI, Terezinha M. D.; GIMENEZ, Telma & STUTZ, Lídia. “O papel da observação de aulas durante o estágio supervisionado de inglês”. Revista SIGNUM: Estudos Linguísticos, Londrina, nº 14/1. Pp. 57-78, Jun. 2011.CHIZZOTTI, Antonio.

Pesquisa qualitativa em ciências humanas e sociais. Petrópolis, RJ: Vozes, 2006.

 

BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros Curriculares Nacionais, códigos e suas tecnologias. Língua estrangeira moderna. Brasília: MEC, 2000. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/14_24.pdf >.  Acesso em 21 de Outubro de 2016.

 

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa/ Paulo Freire – 52º ed – Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2015.

 

HARMER, Jeremy. How to teach English: an introduction to the practice of English language teaching. Longman, online, 1998. Disponível em: < http://www.elroi.info/el%20roi%20tefl/Jeremy%20Harmer%20-%20How%20to%20Teach%20English.pdf  >. Acesso em 22 de Outubro de 2016.

 

HIRANO, ALINE RENATA. Motivação como Ferramenta no Aprendizado da Língua Inglesa. 2112. 22 folhas. Monografia (Especialização em Educação: Métodos e Técnicas de Ensino). Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Medianeira, 2012. Disponível em: < http://repositorio.roca.utfpr.edu.br/jspui/bitstream/1/2449/1/MD_EDUMTE_VI_2012_02.pdf >. Acesso em 22 de Outubro de 2016.

 

JORDÃO, Clarissa Menezes. A língua estrangeira na formação do indivíduo. Curitiba: Mimeo, 2004. Disponível em: < http://www.academia.edu/1423124/A_l%C3%ADngua_estrangeira_na_forma%C3%A7%C3%A3o_do_indiv%C3%ADduo > Acesso em 22 de Outubro de 2016.

 

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da Escola Pública - A Pedagogia Crítico-Social dos Conteúdos. São Paulo: Edições Loyola, 2002 - 18º ed. Disponível em: < http://begssie-materialdeestudo-begssie.blogspot.com.br/2012/04/libaneo-jose-carlos-democratizacao-da.html >. Acesso em 25 de Outubro de 2016.

 

LOPES, Rita de Cássia Soares. A RELAÇÃO PROFESSOR ALUNO E O PROCESSO ENSINO APRENDIZAGEM/Rita de Cássia Soares Lopes. Disponível em: < http://www.diaadiaeducacao.pr.gov.br/portals/pde/arquivos/1534-8.pdf >. Acesso em 25 de Outubro de 2016.

 

 

NODARI, Janice Inês; ALMEIDA, Mariza Riva. REFLETINDO SOBRE A AGÊNCIA DOCENTE ATRAVÉS DA OBSERVAÇÃO DE AULAS/ Janice Inês Nodari, Mariza Riva De Almeida - R E V I S T A X, V O L U M E 2, 2 0 1 2. Disponível em: < http://revistas.ufpr.br/revistax/article/viewFile/29306/20372 >. Acesso em 25 de Outubro de 2016.

 

NORTE, Mariangela Braga. Desafios para a docência em Língua inglesa [recurso eletrônico]: teoria e prática / Coordenadora Mariangela Braga Norte; Autores Camila Carla Salesi... [et. al.] – São Paulo : Universidade Estadual Paulista : Núcleo de Educação a Distância, [2013]. Disponível em: < http://www.acervodigital.unesp.br/bitstream/unesp/155335/1/unesp-nead-redefor2ed-e-book_tcc_lingua_inglesa.pdf >. Acesso em 25 de Outubro de 2016.

 

SILVA, Crisrober dos Santos. ESCOLA PÚBLICA: ESPAÇO DE CONVIVÊNCIA SOCIAL E LAZER/ Crisrober dos Santos Silva. – 1º Simpósio Nacional de Educação – Unioeste – PR, 2008. Disponível em: < http://www.unioeste.br/cursos/cascavel/pedagogia/eventos/2008/2/Artigo%2022.pdf >. Acesso em 22 de Outubro de 2016.

 

 

Graduado em Licenciatura Plena em Letras: Língua Inglesa e Suas Respectivas Literaturas pela Universidade do Estado da Bahia (UNEB).

BRASIL. Ministério da Educação e Secretaria de Educação Média e Tecnológica. Parâmetros curriculares nacionais, códigos e suas tecnologias. Língua estrangeira moderna. Brasília: MEC, 2000.

 

O nome da instituição de ensino, professores, funcionários e alunos não será divulgado para preservar a imagem dos mesmos.

Ao todo quatro textos seriam utilizados e apenas dois cairiam na prova global, o texto anterior que estava escrito era o 3º texto e tinha como título “Pop Music”.

Nome fictício utilizado como meio de preservação a imagem do discente.

Ela deixou tirar uma foto da página do livro que havia o texto.