As Tecnologias de Informação e Comunicação na Inclusão dos Jovens no Processo de Globalização: em Africa e Europa

Jonas K. Kahumba
Mestrado em Ciências de Computação
UNIDA, Assunción, Paraguay
E-mail: [email protected]
Palavras-chave: TIC, Globalização, jovens.
Resumo: Este estudo tem como principal objectivo evidenciar a necessidade de que novas práticas didáctico-metodológicas com o uso das Mídias e tecnologias nos espaços de aprendizagem favoreçam a acção dos jovens, tendo em vista, a construção do conhecimento. Baseia-se na reflexão acerca do cenário actual, da inclusão das TIC e integração das Mídias na globalização, o papel das mesmas diante deste cenário e das relações internacionais entre a Africa e Europa em práticas de mediadas pelas TIC. Trata-se de um estudo de natureza qualitativa do tipo exploratório tendo como método de investigação o estudo de caso.
Keywords: ICT, Globalization, young.
Abstract: This study aims to highlight the need for new educational-methodological practices with the use of media and technology in learning spaces promote the activities of young people in view, the construction of knowledge. It is based on reflection on the current scenario, the inclusion of ICT and integration of media in globalization, the role of the same on this scenario and international relations between Africa and Europe in ICT-mediated practices. This is a qualitative study with an exploratory research method as the case study.
1. Introdução
As TIC constituem não só uma ferramenta ao serviço do processo da globalização e nas relações dos países e continentes, mas principalmente um instrumento que propicia representar e comunicar o pensamento, actualizá-lo continuamente, resolver problemas e desenvolver inclusão de jovens no uso e a utilização das TIC que favorece a articulação entre as diversas áreas do saber, proporcionando um aprofundamento de alguns conteúdos específicos e levando à produção de novos conhecimentos.
Uma vez as TIC permitem criar estratégias e politicas no domínio das ferramentas de trabalhos de investigação científica das diferentes áreas usado diferentes metodologias de investigação. As TICs estão a revolucionar a juventude no processo de inclusão destas novas tecnologias que cada vez mais estão a involuir em minutos em minutos.
2. Enquadramento geral do tema
A recente revolução tecnológica, centrada nas Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), veio fornecer uma nova base material para a reestruturação das sociedades.
Apesar de ter contribuído em larga escala para a melhoria das condições de vida da população mundial, a globalização despoletou novos processos de exclusão, relacionados com a nova base organizacional das sociedades – a Rede – baseada sobretudo nas TICs1, cujo acesso ainda é vedado em várias regiões do mundo. Esta exclusão revela-se não só através da privação da maior parte dos benefícios provenientes da Globalização, mas principalmente através do seu impacto nos países[3]
2.1 Importância do tema
A Europa e a África enfrentam desafios diversos e ao mesmo tempo comuns. A União Europeia, neste momento, debate a sua integração política. Está em causa o encontro da melhor forma de gerir a sua diversidade e, simultaneamente, a integridade de cada Estado-Nação, num ambiente em que os movimentos de bens e pessoas se sobrepõem às suas fronteiras espaciais, sociais e culturais.
Os jovens em África também estão no centro das preocupações, não só porque constituem a maior franja da população, sendo por conseguinte os principais afectados pelas adversidades referidas, mas por serem a geração que poderá garantir o desenvolvimento sustentável nesta região do mundo. Numa sociedade cada vez mais interligada, a principal ferramenta são as TICs, nomeadamente a Internet, que assume um papel fundamental nesta rede dinâmica em que assentam as múltiplas acções levadas a cabo pelos jovens em todo mundo.
2.2 As novas tecnologias de informação e comunicação e a globalização
Tecnologia: O desenvolvimento tecnológico tem influenciado o sector do turismo de uma forma sem paralelo noutros sectores. A expansão das tecnologias da informação e comunicação (TICs) no sector trouxe uma nova dimensão ao mercado global das viagens. Permitiu ao cliente ter acesso a serviços que antes não tinha e como tal este passou a ter maior domínio do processo de decisão e compra. As TICs estão hoje em todas as etapas do processo desde a procura de informação até à partilha das recordações de viagens, possível através do desenvolvimento da Web 2.0.[3]
2.3 Conceitos-chave: TI e TIC
Os acrónimos “TI e TIC” têm sido geralmente utilizados nas recentes discussões sobre computadores e outras tecnologias de informação e comunicações baseadas nestas máquinas. Nesta dissertação adoptaremos estes acrónimos, tendo em conta as seguintes definições: TI (Tecnologias de Informação): conceito que se aplica especialmente às componentes técnicas e científica no ramo das engenharias informática e da computação.
As TICs resultam da convergência entre a micro-electrónica, a informática e as telecomunicações e incluem tanto os novos como os antigos instrumentos, modos e meios através dos quais a informação e outros dados são transmitidos entre pessoas, lugares e sistemas artificiais. Embora as TICs abranjam uma vasta gama de tecnologias, para efeitos deste trabalho utilizaremos essa designação especificamente para nos referirmos à Internet. 2.4 A Revolução Tecnológica da Informação e surgimento da Internet
A actual Revolução Tecnológica da Informação e da Comunicação começou na década de 1960, por iniciativa do departamento da defesa dos Estados Unidos da América, que, no contexto da ameaça nuclear da Guerra Fria, se aliou aos principais centros tecnológicos e
universitários do país, criando o primeiro computador em rede, a ARPANET, uma arquitectura de rede composta por milhares de redes de computadores interligados entre.
A evolução desta nova ferramenta que transformou a forma como comunicamos processou-se ao longo de três décadas, no seio de uma comunidade restrita de tecnólogos e sob o impulso de um conjunto de empreendedores que, desde logo, se aperceberam do potencial comercial e de inovação da tecnologia digital.
2.5 A rede como uma nova forma organizacional da sociedade
Conceptualmente, uma rede é um conjunto de nós interligados, sendo que um nó é o ponto no qual uma curva se intercepta. Neste tipo de arquitectura, a distância (ou a intensidade e frequência da interacção) entre dois pontos é menor se ambos os pontos forem nós de uma mesma rede. Em Junho do mesmo ano, a Cimeira do Porto acordou o amplo plano de acção denominado e Europa, destinado a ser implementado no final de 2002. Os dez tópicos do plano e Europa foram agrupados segundo três objectivos principais:
1. Internet mais barata, mais rápida e mais segura
 Ligações de internet baratas e rápidas;
 Internet rápida para investigadores e estudantes;
 Cartões electrónicos e ligações seguras;
3. Estímulo ao uso da Internet
 Acelerar o e-commerce;
 Governação On-line;
 Saúde on-line;
 Conteúdo digital para ligações globais;
 Sistemas de transportes inteligentes.
2.6 A Divisão Digital e Exclusão versus inclusão
A expressão „divisão digital‟ é frequentemente utilizada para descrever o fosso existente entre pessoas, famílias, empresas e áreas geográficas, tanto no que respeita às suas oportunidades de acesso às TICs quanto à utilização de computadores pessoais e da Internet.
A África Subsaariana e o Sul da Ásia são exemplos da nova classificação do grau de desenvolvimento, por estarem no final da lista das regiões no que se refere à difusão das TICs e às oportunidades e prosperidade da era digital. Os dados revelam de forma bem clara o fosso existente entre as regiões mais ricas e as mais pobres, situando-se os níveis de penetração mais elevados nas regiões da América do Norte (76.2%), Austrália (60,8%) e Europa (53,0%). No extremo oposto encontram-se as regiões da Ásia e da África, cujas taxas de penetração em relação ao número de habitantes são quase residuais, ou seja, 20.1% e 8.7%, respectivamente.[1]
2.7 As barreiras da ligação à rede global
Apartheid tecnológico de África no despontar da Era da Informação”, no qual retracta a grave situação de exclusão em que África se encontrava no final da década de 1990: “Por ora, África está excluída da revolução tecnológica da informação, exceptuando alguns nós de gestão financeira e internacional, directamente relacionados com redes globais que, ao mesmo tempo, desprezam as economias e as sociedades de origem”.
2.8 Perspectiva económica
Economia Informacional, Nova Economia, Economia Global A apropriação do fenómeno globalização por parte das ciências económicas é quase que imediata e intuitiva, não apenas graças à sua forte relação com a economia “informacional, ou a nova economia” (que, para muitos, permanece como o factor crucial do desencadear de todo o processo de reestruturação política, social e cultural em curso), como também pelo motivo de se tratar de um longo processo histórico cujas origens remontam ao próprio sistema capitalista.
2.9 Perspectiva político-cultural e cultural-turn, spatial-turn
À visão da globalização como um momento de viragem na história da economia capitalista, através da liberalização política e económica, aliada ao aparecimento e desenvolvimento das TICs, veio juntar-se um conjunto de reflexões As Tecnologias de Informação e Comunicação e a Inclusão dos Jovens no Processo de Globalização acerca das suas dimensões social, cultural, política e espacial desde a década de 1980.
2.10 A inclusão na globalização: as TICs como ferramenta
Os jovens têm demonstrado uma grande capacidade em tirar partido das oportunidades proporcionadas pela globalização. O acesso às TICs veio revolucionar a sua visão do mundo, passando a intervir de uma forma mais activa na sua transformação, ao mesmo tempo que alargou o leque de oportunidades e as capacidades de transformarem as suas vidas e o meio que os rodeia.[4]
Conclusão
De acordo a pesquisa feita conclui-se que o processo de inclusão dos Jovens nas tecnologias de informação e comunicação na globalização dos países Africanos e Europeus, esta se evidenciar esforços a nível das comparações, e criar estratégias novas para que ainda se alcancem mais melhoria na inclusão das TICs em todos sectores do saber e implementar mais exposições, conferencias internacionais sobre as mesmas dentro da globalização.
Referências
[1]Aparício, Maria Alexandra Miranda. "A sociedade da informação: perspectiva para Angola." (2006). [2] Bartalo, Linete, and José Augusto da Silva Pontes Neto. Mensuração de estratégias de estudo e aprendizagem de alunos universitários: learning and study strategies inventory (LASSI) adaptação e validação para o Brasil. Diss. Tese de Doutorado, Unesp, Marília, São Paulo, 2006 [3] Carvão, Sandra. "Tendências do turismo internacional." Exedra: Revista Científica 4 (2010): 17-32. [4]Vaz, Ana Cristina Gonçalves Pereira. "As Tecnologias de Informação e Comunicação ea Inclusão dos Jovens no Processo de Globalização: Proposta de Cooperação Portugal-PALOP." (2010).