SUSTENTABILIDADE, UMA SOLUÇÃO PARA O PLANETA, SOCIEDADE E GOVERNO

 

               

Mônica Vilela  da  Cruz 1

 

 

Resumo

               

O objetivo do presente estudo era  mostrar a importância da Sustentabilidade para a busca de melhorias para o planeta, sociedade e governo Com o crescimento da população mundial, vieram a degradação ambiental, oriundas do crescimento econômico. Para o alcance do objetivo proposto utilizou-se como metodologia de pesquisa bibliográfica, que visa extrair e explorar através   de obras já desenvolvidas por outros autores, referentes ao assunto da sustentabilidade nas organizações e no mundo, o que implica numa vasta busca de conhecimentos bibliográficos. Os resultados que se podem inferir após a conclusão da pesquisa   são:  a conscientização do problema ambiental no mundo  e  a conscientização de viver em mundo sustentável, em harmonia com a natureza.

Palavras-chave: Sustentabilidade. Crescimento. Ambiental. Degradação.

Abstract

 
The aim of this study was to show the importance of Sustainability to seek improvements to the planet , society and government with the growing world population , they came to environmental degradation resulting from economic growth. To achieve the proposed objective was used as a bibliographical research methodology , which aims to extract and exploit through works already developed by other authors , referring to the subject of sustainability in organizations and in the world , which implies a wide search of bibliographic knowledge . The results that can be inferred after the completion of the research are : awareness of the environmental problem in the world and the awareness of living in sustainable world , in harmony with nature.
 
Keywords: Sustainability . Growth. Environmental. Degradation.

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1 Pós-graduando em Especializando em Docência do Ensino Superior na Escola Superior Aberta do Brasil - ESAB. Administradora de Empresas ( UNIP-FACIMA), Especialista em Gestão de Pessoas ( UNIT-AL), Especialista em Gestão Pública  Municipal ( IFAL).

E-mail: [email protected]

1-Introdução

O presente trabalho objetiva promover a fundamentação teórica acerca da sustentabilidade, uma solução para o planeta, sociedade  e governo. O que motivou  para  realização desse artigo era mostrar que a humanidade pode viver sustentavelmente, sem prejudicar o meio ambiente. Precisa-se mudar o pensamento da humanidade  com educação ambiental e do consumo exagerado, através de atitudes, conscientização e de leis que regulem as empresas de forma clara.

Este artigo pretende abordar a ideia e examinar as interfaces   econômicas, sociais e ambientais no campo da sustentabilidade, e mostrar a importância da inter-relações entre os mesmos na procura de uma melhor coexistência entre eles e de um melhor crescimento de forma sustentável para a humanidade. Discussões  em  torno  da questão  ambiental  e de  sua  relação  direta  com  a política de crescimento econômico remontam há bem mais de duas décadas.  São inúmeros os trabalhos preexistentes sobre as relações entre meio ambiente e crescimento ou meio ambiente e economia

  Durante décadas, a insustentabilidade do modelo de desenvolvimento econômico e tecnológico no mundo, oriundos da pós-revolução industrial, ligada  diretamente ao costume e modos exagerados de consumo de bens e serviços, sem  importar com a exploração dos recursos naturais  e  as desigualdades sociais  tem afetado o meio ambiente durante séculos, sem que o ser humano perceba a diminuição dos recursos naturais que poderá afetar a vida da humanidade direta ou indiretamente na qualidade de vida, na segurança e no bem-estar das atividades socioeconômicas entre a população global, podendo esgotar tais recursos com poluição do solo, dos recursos hídricos e atmosférico, bem como problemas de mudanças climáticas e aquecimento global. As alterações  de qualidade do meio ambiente vêm tendendo cada vez mais a ser compreendida como alteração da  qualidade  de  vida  (COSTA,  2001,  p.304). 

Sabe-se que há muitas escolas, comunidade e empresas que adequaram a sustentabilidade, e são favorecidas por optarem em ajudar o meio ambiente, dando uma boa imagem perante a sociedade, e competitividade diante de seus concorrentes. Muitas Empresas adequaram algumas normas por conta também das leis, principalmente a brasileira que é uma das mais completas do mundo em relação a conservação do meio ambiente. Infelizmente muitos ainda não de deram conta da real importância e do controle e preservação do meio ambiente, e adequar práticas sustentáveis, a fim de uma convivência  harmoniosa com a natureza.( ALMEIDA, 2002).

O objetivo do presente estudo é  mostrar a importância da Sustentabilidade para a busca de melhorias para o planeta, sociedade e governo, como solução para melhor sobrevivência e harmonia do homem com o meio ambiente.

A metodologia utilizada  é a pesquisa bibliográfica e de levantamento, pois como apontam Silva e Menezes (2001) foram utilizados de dados já publicados, constituído principalmente de livros, artigos de periódicos, disponíveis atualmente na internet. O procedimento bibliográfico tem como principio básico conhecer as diferentes formas de contribuição cientifica que se realizaram sobre determinado assunto ou fenômeno.

2-Sustentabilidade, história e conceito

 Após a II Guerra Mundial ocorreu um surto de desenvolvimento acelerado tanto nos países desenvolvidos quanto nos países periféricos, que agravou problemas ambientais, ultrapassando fronteiras e escapando das políticas dos governos locais. ( BARBIERI,2008).

Os problemas ambientais advindos do crescimento e desenvolvimento ocasionaram preocupações para os indivíduos, governos e organizações nacionais e internacionais, devido aos impactos no meio ambiente, como aumento do lixo, poluição dos rios e mares, entre outros impactos oriundos do crescimento econômico acelerado. O modelo de desenvolvimento adotado desde a Revolução Industrial, cujas bases residem no lucro a qualquer preço, associado ao aumento da produção sem considerar a capacidade de regeneração dos recursos naturais evidencia a escolha errada feita pela humanidade para se desenvolver, uma vez que esse desenvolvimento adveio desordenadamente, trazendo como consequencias os mais diversos desequilíbrios ambientais a exemplo a poluição e a degradação ambiental (BARBIERI, 2008).

Em 1962, com a publicação do livro primavera silenciosa “ Silent Spring”, da bióloga Rachel Carson, que denunciou ao público a contaminação do meio ambiente por resíduos tóxicos decorrentes do uso de pesticidas químicos, responsáveis pelas disfunções reprodutivas de plantas  e animais. A iniciativa de  Rachel Carson serviu  para mostrar  aos indivíduos de todo o mundo os efeitos  desses tóxicos no ar, solo e principalmente nas águas periféricas e subcutâneas, devido a atividades industriais intensos.  ( BARBIERI, 2008).

Antes  da iniciativa da bióloga Rachel Carson, no final dos anos 60 havia o  Clube  de Roma, contido por intelectuais, empresários  e  cientistas que discutiam a  incompatibilidade do desenvolvimento vigente  e os efeitos no meio ambiente, e tal incompatibilidade rumaria para a catástrofes, principalmente se os países subdesenvolvidos adotassem os mesmos níveis de consumo dos países desenvolvidos. Eles previam que o crescimento acelerado e o uso descontrolado da produção e o consumo de alimentos, bem como a exploração dos recursos naturais seriam cruciais para degradação do bem  estar do planeta em tempo estimado de 100 anos (CARSON,2001).

Houve também o relatório baseado nos estudos do Clube de Roma foi publicado em 1971   com os cientistas Denis  e Donella Meadons  e finalmente em 1972 em Estocolmo na capital da Suécia no período de 05 a 16 de junho foi realizada a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. Essa conferência auxiliou nas relações entre o homem e o meio ambiente, e na percepção entre o ambiente e o desenvolvimento industrial, que acelerava bastante   a cada ano. ( MEADOWS, 1973).

Na Conferência de Estocolmo foram abordados vários temas relativos ao meio ambiente, tais como controle da poluição do ar, lixo e chuva ácida entre outros pertinentes  ao problema ambiental. Contando com a presença de 113 países e mais de 400 instituições governamentais e não governamentais, a Conferência foi o marco para mudanças de paradigmas em relação a uma boa convivência do homem  e o meio ambiente .  Na Conferência de Estolcomo, foi feita uma proposta de uma nova forma de desenvolvimento, chamado de ecodesenvolvimento que depois foi alterado para desenvolvimento sustentável.

Após muitas apresentações de pesquisa sobre o tema, foi feito um importante documento que   relacionava os temas ambientais de preservação e uso de recursos naturais, chamado de “ Os Limites do Crescimento “.Essa  Conferencia foi muito importante  para  a humanidade, já que foi a primeira vez em espera global, houve preocupação com  o meio ambiente e a exploração dos recursos naturais, sem agredir a natureza,  onde com práticas de desenvolvimento sustentável  podemos viver  harmoniosamente com o meio ambiente. (MEADOWS,1973).

E em 1987 na reunião de Brundtland, o termo sustentabilidade surgiu, vale ressaltar que está associado ao desenvolvimento sustentável e de maneira alguma pode ser dissociado de economia. Nem pode ser dissociado de consumo, pois consumo é inerente ao ser humano. Consumimos ar para viver, consumimos comida, roupas...etc. Assim a Sustentabilidade é capaz de satisfazer as necessidades e não afetar ou reduzir as oportunidades das futuras gerações. Seria a organização de processos e ações permanentes, isto é, que não deixasse de existir com o passar do tempo pelo esgotamento natural de recursos, mantendo o padrão estabelecido de qualidade (FISCHER, FEDATO, BELASCO, 2011). 

A Sustentabilidade tem o objetivo de conciliar desenvolvimento econômico e preservação ambiental, capaz de suprir as necessidades da geração atual, sem comprometer a capacidade de atender as necessidades das futuras gerações, sem esgotar os recursos para o futuro. O modelo de desenvolvimento sustentável, reúne diferentes fontes e maneiras corretas de utilização dos recursos naturais, com base em leis e normas regentes, alavancando a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em junho de 1992, onde reforça que precisamos consolidar alianças entre os diversos grupos sociais responsáveis pela catalisação das transformações.

              O verdadeiro desenvolvimento – assim como a preservação dos recursos – não está relacionado apenas com os aspectos econômicos de uma nação. O verdadeiro desenvolvimento, mais do que autossustentavel, teria de ser autopreservante no sentido de procurar, ativamente, criar condições de autopreservação das culturas tradicionais, valorizando-as de modo a inibir as pressões do consumismo. [...] a extraordinária capacidade do ser humano para deformar o meio ambiente e adaptá-lo aos seus próprios interesses tem, também, suas limitações. Uma delas é o próprio homem, com suas tradições, histórias e vocação. Desrespeitá-las é desrespeitar a própria dignidade humana. (BRANCO, 2004, p. 93)

É preciso uma mudança gradativa da conscientização das pessoas, na busca de melhor interação com o meio ambiente, para que possam entender que os recursos não são infinitos e que é preciso tomar decisões ecologicamente corretas, para melhor gestão na utilização dos recursos naturais e constante avaliação do consumo humano, a fim de não haver aumento do lixo prejudicando o desenvolvimento social e ambiental.

Conforme Almeida (2002):

A base do desenvolvimento sustentável é um sistema de mercados abertos e competitivos em que os preços refletem com transparência os custos, incluindo os ambientais  Se os preços são fixados adequadamente, sem estarem, por exemplo, mascarados por subsídios e políticas protecionistas, a competição estimula os produtores a usar o mínimo de recursos, reduzindo o avanço sobre os sistemas naturais. Também os estimula a minimizar a poluição, se são obrigados a pagar pelo seu controle e pelos danos que causa ao meio ambiente. E, ainda, promove a criação de novas tecnologias para tornar a produção mais eficiente do ponto de vista econômico e ambiental (ALMEIDA, 2002, p. 34).

Com proposito de manter as condições de vida adequadas para as pessoas e os seres vivos e a sustentabilidade econômica , que é formada pelo conjunto de  politicas públicas que ajudam o meio ambiente e o social, ajudando no monitoramento e na exploração sustentável dos recursos naturais, tais como madeira por exemplo. Assim todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para às presentes e futuras gerações (DIAS, 2010, p. 383).

                   

3-As   Empresas Sustentáveis

 

Embora os ecólogos  discutirem há décadas sobre os efeitos da ação do homem sobre o planeta, a temática sempre foi e continua recente nas salas de aula, pois a educação sobre a sustentabilidade é  muito comentada nos últimos tempos, visando debates sobre as responsabilidades dos indivíduos e as consequências de suas ações. A sustentabilidade envolve, portanto, educação, mudança cultural e consideração dos interesses coletivos nas decisões (MARINHO, 2001).

Com a aprendizagem nas escolas sobre o tema, bem como nos meios de comunicação, houve uma mudança dos valores e hábitos do consumidor, assim as empresas tiveram que se enquadrar   e se adaptar as novas exigências do mercado. Os consumidores não compram guiados por dados técnicos e sim por valores, causas e procedência do produto. (MARINHO,2001).

Os consumidores analisam a responsabilidade do processo produtivo da empresa, desde a origem da matéria prima utilizada até o ciclo de vida final do produto e seu impacto no meio ambiente. Ressalta-se que a sustentabilidade está também associada ao tipo de negócio e à sua relação com os recursos naturais e com o contexto social. As empresas que, pela sua natureza, são consumidoras intensivas de recursos naturais, energia ou água e aquelas atividades que implicam altos riscos para as populações ou geram grandes impactos ambientais ou sociais (ex. usinas nucleares, indústria de cigarro), sem uma profunda transformação na sua forma de produzir ou das características dos seus produtos, teriam maiores dificuldades de se enquadrar no conceito de sustentabilidade (MARINHO, 2001).

            A população mundial com desejo de viver melhor, com mais qualidade de vida, e preocupado com as catástrofes naturais ocorridas pelo efeito estufa, poluição nos rios e lixo que vem crescendo em desordem no mundo, tornaram o consumidor   preocupado e engajado a comprar produtos com mais consciência e desperdícios que prejudiquem o planeta. Assim as empresas tiveram que se enquadrar e mudaram seu sistema produtivo mais engajado e de acordo com as exigências do consumidor e do Governo, introduziram programas de reciclagem, medidas para poupar energia e outras inovações ecológicas, que logo difundiram-se rapidamente e logo vários pioneiros dos negócios desenvolveram sistemas abrangentes de administração de cunho ecológico. Neste sentido, Callenbach (1993) diz que é possível que os investidores e acionistas usem cada vez mais a sustentabilidade ecológica, no lugar da estrita rentabilidade, como critério para avaliar o posicionamento estratégico de longo prazo das empresas.

             O governo teve que mudar e criar leis e normas que favorecem o meio ambiente, como o Brasil que é uma das mais completas do mundo, mesmo não sendo cumpridas de maneira adequada, as 17 leis ambientais mais importantes garantem a preservação do grande patrimônio ambiental do pais.          Era vital uma mudança radical na Sociedade e nas Empresas, já que não adiantaria as leis se não houvesse consciência ambiental.  Agora era preciso quebra de paradigmas em relação a criação de novos produtos na indústria (DOW JONES, 2001).

            A responsabilidade empresarial em relação ao meio ambiente se transformou em atitudes voluntárias, superando as próprias expectativas da sociedade. Tal mudança foi vital para a competitividade, pois o mercado a cada dia mais aberto e competitivo, no controle dos impactos ambientais. A qualidade da estratégia e da administração de uma empresa e o seu desempenho em tratar com oportunidades e riscos derivados do desenvolvimento econômico, ambiental e social podem ser usados para selecionar empresas líderes em sustentabilidade (DOW JONES, 2001).

As Empresas que atendem aos requisitos não apenas de normas técnicas, mas sobretudo porque seus valores são com respeito a natureza, e adotam práticas sustentáveis, ganhando respeito da sociedade e dos grupos ambientalistas, obtendo assim vantagem competitiva. Neste novo paradigma, Almeida ( 2002) diz que:

A idéia é de integração e interação, propondo uma nova maneira de olhar e transformar o mundo, baseada no diálogo entre saberes e conhecimentos diversos. No mundo sustentável, uma atividade – a econômica, por exemplo – não pode ser pensada ou praticada em separado, porque tudo está inter-relacionado, em permanente diálogo. (ALMEIDA, 2002, p. 39).

No quadro 1, tem-se as diferenças entre o velho e o novo paradigmas:

 

Segundo a Corporate Knights, publicação especializada do Canadá, as Empresas já ganharam destaques no mundo como empresas sustentáveis, onde os Estados Unidos aparecem, com 20 empresas na lista, tendo seu melhor desempenho nos 11 anos do ranking. Apenas uma empresa brasileira aparece no ranking das cem companhias mais sustentáveis do mundo, a fabricante de cosméticos Natura aparece na 44ª posição, com pontuação geral de 61,5%.

Atualmente se a empresa não adequar suas atividades ao conceito de sustentabilidade está fadada a perder competitividade em curto ou médio prazo.    Existem evidências de que as ações de sustentabilidade empresarial, sejam elas através da responsabilidade social e/ou da ecoeficiência, podem gerar uma variedade de retornos para as empresas, tais como: imagem, reputação, relacionamento, vendas, produtividade dos funcionários e lucro são algumas das formas de obter vantagem competitiva através de ações empresariais sustentáveis. (BARBIERI, 2007).

Na visão de Barbieri (2007), a solução dos problemas ambientais exige uma nova atitude dos empresários e administradores, que devem passar a considerar o meio ambiente em suas decisões e adotar concepções administrativas e tecnológicas que contribuam para ampliar a capacidade de suporte do planeta. A exploração e a extração de recursos com mais eficiência e com a garantia da possibilidade de recuperação das áreas degradadas é a chave para que a sustentabilidade seja uma prática exitosa e aplicada com muito mais frequência aos grandes empreendimentos. 

4-Considerações finais

O presente estudo teve como objetivo geral mostrar a importância da Sustentabilidade para a busca de melhorias para o planeta, sociedade e governo  Os resultados encontrados por meio de  estudo com autores que acerca dos pressupostos teóricos que balizam a temática da sustentabilidade, cujo delineamento foi através de pesquisa bibliográfica, que indicam que podemos garantir a sustentabilidade de um projeto ou de uma região determinada, e dar garantias de que mesmo explorada essa área continuará a prover recursos e bem estar econômico e social para as comunidades que nela vivem por muitas e muitas gerações, mantendo a força vital e a capacidade de regenerar-se mesmo diante da ação contínua e da presença atuante da mão humana.

Pode-se inferir após a conclusão da pesquisa foi possível compreender  e  entender a importância da sustentabilidade para a humanidade. As inferências acima descritas devem ser analisadas dentro de seu contexto, considerando algumas limitações do estudo.  O propósito do presente artigo foi proporcionar novas discussões sobre sustentabilidade no planeta, já que  está cada vez mais presente no dia-a-dia da população e, no sentido de provocar a reflexão sobre o tema e, principalmente sobre o modelo desenvolvimentista adotado pela sociedade ao longo dos séculos.

 Sob à ótica holística percebeu-se que há a possibilidade de aprofundamento sobre o tema pois a sustentabilidade atualmente caracteriza-se como um novo modelo de negócios em que o triple-bottom-line (econômico, social e ambiental) são indispensáveis para a longevidade da empresa, sociedade  e governo. Uma proposta para estudos futuros é a realização de pesquisa exploratória e estudo de caso, de forma a garantir maior robustez à discussão.

É de extrema importância incentivar atitudes sustentáveis, a fim de haver um equilíbrio homem x natureza, tais práticas ajudam a reduzir os impactos no meio ambiente. A sociedade que pretende viver em um mundo melhor deve se colocar em uma posição responsável quanto a utilização do meio ambiente.

Podemos conscientizar através da educação para conseguimos incluir conhecimentos aos nossos filhos e orientá-los sobre as melhoras formas de conservação da natureza. Melhorias em nossas atitudes devem ser constantes, pois a Natureza faz parte de nossa energia, vitalidade, lucros, suprimento e muitos outros benefícios.

Se cada um fizer sua parte isso se tornará o suficiente para tornarmos nosso Meio Ambiente sustentável. A preocupação com o meio ambiente tem apresentado uma dinâmica diferenciada nas organizações e nos países onde estas se encontram.

5-Referências

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