Super Homem de Nietzsche.

 

Nietzsche.

 

A busca da construção.

Do super Homem.

O que consiste na ideia.

Do super homem.

Em Nietzsche.

Uma ideologia política.

Ou um preconceito racional.

A negação do cristianismo.

A destruição da filosofia.

Helênica.

O que realmente pensava.

O filósofo Nietzsche.

A necessidade da formação.

De uma nova elite.

Que não fosse contaminada.

Por três ideologias básicas.

A primeira delas.

O cristianismo.

A negação da fé crista.

Fundamentada no platonismo.

Que por sua vez.

Derivava em parte.

Do movimento de Pitágoras.

A ideia da alma.

De outra vida.

O destino humano sendo.

Guiado por Deus.

Essas ideias apavoravam.

O filósofo Nietzsche.

Por esse motivo.

Escreveu o seu grande livro.

O Anticristo.

Que na verdade foi apenas.

Uma axiologia contra.

O ideal de homem platônico.

Não foi apenas Nietzsche.

Que imaginava.

 Platão como louco.

Também Aristóteles.

Contemporaneamente.

Os biólogos darwinistas.

Os materialistas históricos.

O super homem de Nietzsche.

Tem como objetivo atacar.

O liberalismo econômico.

A ideia que o mercado.

Equilibra a produção.

E faria por si mesmo.

Justiça social.

Até mesmo o liberalismo.

Social.

Como se fosse possível.

O desenvolvimento econômico.

Com o desenvolvimento humano.

Nietzsche considerava essas ideias.

Simplesmente ideologias.

Contrária ao ideal de homem.

O super homem.

Ou seja, a grande cultura universal.

Superior ao mundo comum.

Não poderá surgir.

 Dessas ideologizações.

Do liberalismo econômico.

Naturalmente pelo fato.

Resultará como desenvolvimento.

A produção de um homem resignado.

A cultura do mundo.

Não pode ser a resignação.

A prevalência de dois mundos.

O mundo do poder.

E o mundo da fraqueza.

O liberalismo  econômico.

Produz esses dois mundos.

Negados pela antropologia.

De Nietzsche.

A ideologia do super homem.

Também não aceita.

A ideologia do socialismo.

Porque para ele.

Seria uma cultura do fracasso.

O mundo dos iguais.

Não poderia criar.

O ideal de homem forte.

Na essência  para Nietzsche.

Seria apenas o mundo.

Dos vencidos.

Nietzsche.

Nunca teve ideologia política.

Do mesmo modo.

Ideologia religiosa.

Sabia que Deus não existia.

Que o homem não tinha alma.

Que o novo ideal.

Teria que realizar-se.

Na materialidade de uma nova.

Concepção de homem.

Que denominava de super homem.

Nietzsche muito cedo.

Ainda Jovem.

No internato de  Pforta.

Já se mostrava obcecado.

Pelo ideal do novo homem.

 Defendia a criação.

De uma seleta.

Falange intelectual.

Que seria responsável.

 Pela construção.

Do novo ideário.

A transmutação de todos os valores.

Para uma nova ética.

A criação de uma cultura superior.

Que não reproduzissem as diversas.

Ideologias de matizes variadas.

Uma cultura diferenciada.

Que não fosse ameaçada.

Pela ideologia da fé.

Da alma e do céu.

Da dominação política liberal.

E muito menos do coletivismo.

Uma nova cultura.

Que fosse protegida da vulgaridade.

Do liberalismo.

Sobretudo do conceito.

 Falso de democracia.

Da sociedade moderna.

O super homem.

Seria também a defesa.

De uma super consciência.

Dos motivos e de todas as formas.

De alienação.

O super homem teria que saber.

Todas as formas de mal.

Proposto a sociedade.

E efetivados pelas as ideologias vigentes.

Um novo mundo haveria de brilhar.

Como formulação da nova cultura.

O homem culto teria que ser sábio.

Para entender o mal.

De tudo que existe e é proposto.

Ao mundo das ideologias frágeis.

A serviço da defesa de um homem.

Fraco e aniquilado.

O mundo é a constante superação de tudo.

Deveria ser esse o caminho.

Para a construção de uma super ideologia.

Disse Nietzsche antes de morrer.

Jamais verei o mundo.

Imaginado por mim.

Nesse momento ao leito da morte.

Apertou as mãos da sua mãe.

Chorando.

Disse com veemência.

Devo deixar o mundo.

Foi aos poucos fechando os olhos.

Sinto que a dor está passando.

Revelou a sua mãe.

Não vejo nenhum outro sinal.

A não ser uma imensa escuridão.

Como se a noite estivesse chegando.

Sem a luz do sol.

Na mais profundidade do escuro.

No ultimo olhar.

Disse adeus.

Para sempre o Nietzsche nunca existirá.

Exatamente a partir de agora.

E morreu.

 

Edjar Dias de Vasconcelos.