17.05.11 – 7:40

Sonhei que Eu estava num campo com muitas crianças. Fomos correndo na direção de uma cerca de arame. Uma pessoa que estava lá, ergueu uma parte da cerca e abaixou outra parte, por onde o Marinho (meu neto) passou. Na sequência o meu filho Mário foi passar e quando estava passando ele já não era mais adulto e sim uma criança novamente, tal como ele era com m/m 7 anos. Quando fui passar a pessoa que abriu a cerca não estava mais lá e a cerca já estava totalmente fechada, sem possibilidades de passagem. Acordei

17.05.11 – 18:00 – Psicóloga

 Contei o sonho acima para a Dra. Maria Lúca e ela me induziu a continuar sonhando a partir do fim daquele sonho:

 Quando o Mário (meu filho) estava do outro lado da cerca ele voltou a ser adulto. Pedi: Mário, me ajude, não estou conseguindo passar. Ele me disse, espere, já voltaremos. Ele e o Marinho caminharam e vi que para onde eles estavam indo tinha umas touceiras grandes de bambus e atrás delas também era um campo verde, com uma casa muito grande mais distante.

Disse novamente, Mário, me ajude a passar e ele me disse: Você não pode vir aqui, espere aí que já voltaremos. Sem poder passar olhei do lado e agora também havia uma cerca, olhei ao fundo outra cerca, enfim eu estava cercado totalmente e as cercas começaram a se mover em minha direção e foram me apertando até me esmagar completamente e eu virar uma massa cinzenta. Gritei novamente para o Mário, mas quando ele chegou perto eu já havia sido totalmente esmagado e tinha morrido. Eu tinha consciência de que estava morto, mas ouvi o Mário dizer para o Marinho, corre chamar mais gente para ajudar. Eu estava vendo tudo e sentia que tinha que ir para outro lugar. A Psicóloga me acordou e me disse que a minha fisionomia estava inteiramente transtornada  de dor.

Sim, pouco mais de 10 meses da partida da Teresa, eu continuava me sentido totalmente morto,  totalmente esmagado, com tudo em volta me  cercando, sem nenhuma perspectiva. Eu sabia disso, e na realidade não fugia disso, mas no sonho/sessão eu tentei fugir.