SONHO IMIGRANTE

 

Ao longo do vale

Contempla uma vasta

Vereda, verdejante

Que floresce no vergel

A imagem de um sonho imigrante,

Singela imagem,

Que contempla  a miragem,

Como um oásis

Se desfaz ao longe,

No olhar langido e lasso

Que se perde na fronteira

a esperançoso imigrante,

Quão longe da pátria,,

Ecoa um som sem melodia,

Que cala a alegria,

De quem sonhou um dia,

Ser bem sucedido e feliz.

Em terras estranhas,

Clama igualdade,

Mas na realidade és clandestino infeliz.

A dor que sufoca seu peito,

Se sente insatisfeito,

Pois te negam o direito,de ser um honrrado cidadão.

 

Em um país que impera a moral,

És tu consederado marginal,inimigo mortal,

Daquela tão honrrada nação.

Em uma revista normal,

Te algemam te tratam mal,

Encerrando-lhe em uma fria e solotária prisão.

Ao cumprir sua angustiante sina,

Passas noites mal dormidas,

Sonhando com a liberdade que tinhas,

Em sua pátria querida.

Terra de céu azul anil,

De datas festivas,

De momentos felizes com os amigos

Ao lado de sua familía,

Lembras das noites de luas

E dos  dias ensolarados,

Se pega sonhando acordado,

Em um chão úmido e molhado.

Geme e chora imigrante,

Geme e chora a todo instante,

Suas lágrima de desgosto,

Faz decair o seu semblente.

Não desista dos teus sonhos,

Sua liberdade vai chegar,

E quando retornares a sua pátria,

Esquecerás da terra Ingrata ,

Que não soube te honrar.

Ass: Elisabte Daltro Santos