Solidão
Publicado em 15 de março de 2011 por Lucas Fabricio Baraldo dos Santos
Na escuridão da noite,
Nada mais impenetrável,
Do que ser variável,
Do resto, do medo, frio, loucura.
Comer a sobra,
De comida do filho da vizinha
Do outro lado da rua.
Ouvir por milhões de vezes,
Saia da frente da minha propriedade,
Sentir-se como o resto da sobra do mundo,
Chegar a pensar que o seu lugar não existe.
E perceber que por mais que o medo seja grande,
Maior é a fome e a fraqueza que me assolam todo instante...