Solidão Absurda
Publicado em 02 de agosto de 2010 por Leonardo Heitor Barden
Inverno. Minhas orelhas e nariz ardem, a tarde está ensolarada, mas o sol é tímido ante a violência do vento glacial, que sopra imponente, ecoando pelas ruas sua chegada, trazendo no seu âmago uma delirante sensação de solidão. As árvores das praças dançam majestosamente ao ritmo de sua bucólica melodia. Em meio às ruas vazias deparo-me com a complexidade absurda que me cerca. Já não me sinto mais só, sinto o frio.