SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

 

Francisco Carlos de Oliveira

Maria Eni Leite de Oliveira

Resumo

Com o intuito de sistematizar o tema, a discussão irá mostrar os meios e formas como o acesso ao computador e a internet adentra o cotidiano do ser humano no seu ambiente de convivência social e de trabalho, e muda de maneira impar a realidade no contexto da educação. A premissa maior é justamente os meios de comunicação na TIC (Tecnologia da Informação e Comunicação), como podemos tornar a informação uma fonte de conhecimento em tempo real para programar as diversas ferramentas tecnológicas que podem tanto incluir como excluir o cidadão do contexto de aprendizagem e a importância do domínio desta linguagem de informação e principalmente formação e constante aprimoramento. Mostra também de forma bem clara a utilização a aplicação no contexto educacional e social, e as formas de aprender a conhecer, aprender a fazer num ambiente virtual que disponibiliza informação mediada e preparada com o objetivo de diminuir as distâncias, e quando tratamos a questão da distância estamos falando de EAD (Educação a Distância), modalidade de ensino que foi criada para suprir uma lacuna no âmbito das políticas educacionais, num contexto de desigualdade social e econômica vigente em diversos países do globo.

Palavras chave: Comunicação. Tecnologia. Educação. Internet.

 

  1. INTRODUÇÃO

 

Com a necessidade de conhecimento do ser humano, descrita para nos dentro da Filosofia e discutida por diversos filósofos, dos quais podemos citar alguns que em linhas gerais iram tratar o problema da teoria do conhecimento e dada às dificuldades de conseguir inserir-se no contexto social e socioeconômico, que envolve toda essa sistemática, o ser humano desenvolveu ao longo da história meios e formas de conseguir primeiramente informação, e também formação fora dos padrões de aprendizagem dos bancos acadêmicos do ensino convencional, estamos tratando aqui dos cursos por correspondência, supletivo, suplência, rádio, televisão e internet. Dentro desta nossa sociedade globalizada, ou melhor, dizendo Sociedade da Informação, os meios são disponibilizados como forma de proporcionar formação continuada e de qualidade dentro dos padrões acadêmicos exigidos, e não perdendo de vista os parâmetros do mercado de trabalho, pois parte desta mão de obra será qualificada nos conceitos da EAD (Educação a Distância) e inserida no mercado de trabalho. Então a pesquisa esta orientada no sentido de discutir a importância desta poderosa ferramenta de comunicação de massa, que é a internet mais especificamente, e como a junção da tecnologia e do professor interage de forma a proporcionar uma aprendizagem satisfatória dentro dos critérios avaliativos do MEC (Ministério da Educação e Cultura). É salutar, disser também da importância deste processo educacional e da evolução pela qual tem passado a EAD, para poder se ajustar a legislação pertinente.

 

  1. SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO

O conhecimento na atualidade tornou-se um fator diferencial de superação de desigualdade e de agregação de valores, refletindo diretamente nas estruturas organizacionais dos países, que devem ter como ações a manutenção de investimentos em educação e em desenvolvimento científico e tecnológico, de forma sustentável. A riqueza dos países é definida pelo quanto seus governantes investem em conhecimento, como forma de melhorar a qualidade de vida dos cidadãos. Com base nesta nova realidade, diversos países vêm aderindo ao programa Sociedade da Informação, cujo objetivo é indicar novos rumos para os diversos setores da sociedade, partindo do desenvolvimento de estratégias definidas de acordo com o desenvolvimento sustentável, entre outras.

A Sociedade da Informação impulsiona uma profunda transformação na organização da sociedade contemporânea, principalmente nas atividades sociais, políticas e econômicas, pois a estrutura dessas atividades sofre influência das informações disponíveis. Os países identificam as oportunidades e os desafios desta evolução, e reconhecendo sua importância estratégica na sociedade contemporânea, vêm empreendendo esforços para adequação a era emergente atual.

    1. Sociedade da Informação no Brasil

A Sociedade da Informação no Brasil constitui-se como uma forma de resgatar a divida social, alavancar o desenvolvimento e manter uma posição de competitividade econômica no cenário internacional. A inserção, porém, neste novo cenário exige um conjunto de inovações na infraestrutura organizacional, na base tecnológica e no sistema educacional. Quando tratamos este tema em relação ao Brasil, precisamos levar em consideração a extensão continental e as regionalidades deste país continente, agora como integrar essa distância e a tecnologia? Para tanto precisamos ter em mente que a tecnologia num primeiro momento diminui as distâncias, pois integra as pessoas a uma realidade virtual e principalmente a informação em tempo real, o que na educação significa potencializar tecnologia e transformação em informação. Segundo TAKAHASHI (2000), a Sociedade da Informação no Brasil vem sendo construída em meio a projetos de desenvolvimento social, segundo estratégias moldadas de acordo com o contexto do país. As tecnologias envolvidas transformam as estruturas e as práticas de produção, comercialização e consumo, e de cooperação e competição entre os agentes, alterando, enfim a própria cadeia de geração de valor. No Brasil, em 1997, foi criado pelo Ministério da Educação (MEC) o Programa Nacional de Informática na Educação (ProInfo) cujo objetivo é promover o uso da Telemática como ferramenta de enriquecimento pedagógico no ensino público fundamental e médio. Neste cenário de mudanças suportado pelas tecnologias da informação e comunicação, está redesenhando-se uma forma de ensino-aprendizagem chamada Educação a Distância.

 

  1. TECNOLOGIA

 

Quando se fala em tecnologia é comum fazer uma associação a computadores, TV via satélite, fotografia digital, multimídia, celulares, Internet, entre outros. Tudo isso mostra que a tecnologia está cada vez mais relacionada à vida pessoal e profissional dos seres humanos. Seu uso permite maior agilidade nos processos, mais informação, possibilitando melhores decisões e exigindo do usuário mais capacitação, criatividade e inovação. Segundo LONGO (1996, p. 3), tecnologia é conjunto organizado de todos os conhecimentos científicos, empíricos ou intuitivos, empregados na produção e comercialização de bens e serviços. A tecnologia gerada ou aperfeiçoada pela pesquisa e desenvolvimento experimental pode exigir diferentes graus de elaboração até seu emprego numa unidade produtiva.

A tecnologia evolui paralelamente á sociedade. Ela representa a utilização dos conhecimentos adquiridos em prol da satisfação de suas necessidades. A inserção da tecnologia na sociedade contemporânea implica uma sociedade mais aberta, de sistemas tecnológicos mais complexos e de uma dependência maior dos sistemas de informação e comunicação.

Atualmente, é possível constatar que a sociedade está sujeita a constantes transformações provocadas principalmente pela introdução de tecnologias emergentes que mudam a forma de como lidar com o conhecimento. O desenvolvimento tecnológico foi impulsionado principalmente após a globalização, adquirindo grande importância não só para os indivíduos, como também, para as sociedades. Esse contínuo avanço tecnológico modifica a todo o momento os aspectos econômicos, sociais e o próprio estilo de vida dos indivíduos na sociedade. Pode-se notar que a informação da sociedade requer elevado nível de integração das Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC). Restrições a este processo, porém, comprometem a competitividade do país e o desenvolvimento dos cidadãos. Com o advento da Internet, houve uma progressão expressiva principalmente no que se refere à disponibilização e recuperação de informações. Entretanto, ainda hoje convivemos com um alto índice de excluídos digitais, decorrente da falta de planejamento estratégico no desenvolvimento de novas tecnologias e na disseminação do conhecimento, entre outros problemas.

    1. Tecnologia como facilitadora no Processo Educacional

A tecnologia, atualmente, facilita o desenvolvimento do ensino-aprendizagem, e consequentemente alarga os horizontes educacionais. Os recursos tecnológicos baseados em Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) correspondem a hardwares, softwares e redes de comunicação que contribuem para a construção coletiva do conhecimento. A tecnologia na educação pode contribuir para o desenvolvimento intelectual dos alunos e para o fim da exclusão digital. Deve-se observar, entretanto, que o uso das tecnologias na educação não provocam substituição dos professores, mas exigem que as relações pedagógicas sejam alteradas, com novos papéis e responsabilidades por todos os agentes envolvidos no processo educacional. Segundo MORAN (2000, p. 173), na sociedade da informação, todos estão reaprendendo a conhecer, a comunicar, a ensinar e a aprender; a integrar o humano e o tecnológico; a integrar o individual, o grupal e o social.

Quando falamos na modalidade de ensino presencial, os recursos tecnológicos mais conhecidos e utilizados são:

  • Projetor de slides.

  • Aparelho de som.

  • TV e vídeo.

  • CD / DVD.

  • Computadores.

  • Datashow.

  • Internet.

Na modalidade à distância, podemos contar com um novo espaço de construção do conhecimento, mediado pelas tecnologias da informação e comunicação, as quais correspondem a:

  • Computadores;

  • Recursos de comunicação;

  • Internet;

  • Recursos multimídia (animações, simulações, videoconferência, entre outros).

O processo de ensino-aprendizagem pode tornar-se mais dinâmico, inovador e com um poder de comunicação surpreendente, mas a tecnologia é apenas um item de apoio neste processo.

 

  1. INCLUSÃO E EXCLUSÃO DIGITAL

 

A Inclusão Digital e o combate à Exclusão Digital estão cada vez mais inseridos em uma sociedade em que o conhecimento é considerado poder e riqueza. Para que isso ocorra é fundamental a universalização dos serviços de informação e comunicação a todos os cidadãos. Para que a universalização ocorra em patamares reais é necessário desenvolver meios para incluir população e atender portadores de necessidades especiais, considerando-se que a difusão do acesso às redes de informação são, ainda bastante desigual em vários países.

Do ponto de vista social, a Inclusão Digital significa aplicar as tecnologias a processos que contribuam para o fortalecimento de suas atividades econômicas, de sua capacidade organizacional e da autoestima de seus participantes, de sua comunicação com os outros grupos, de suas entidades e serviços e de sua qualidade de vida. O conceito de universalização, de velocidade do desenvolvimento das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) sempre deverá abranger o conceito de democratização. As barreiras encontradas pela evolução da universalização de acessos e serviços de informação e comunicação podem ser identificadas como:

  • Alfabetização Digital.

  • Alto custo da telefonia (assinatura + ligações + provedor) e dos equipamentos necessários ao acesso aos serviços.

  • Falta de provedores locais em lugares distantes o que acarreta custos altos devido às ligações interurbanas.

Para que as barreiras sejam rompidas, é necessário que haja algumas mudanças. Para tanto, classificamos a seguir iniciativas rumo à universalização do acesso a serviços de informação e comunicação:

  • Expansão e redução de custos para o uso linhas telefônicas;

  • Criação de telecentros e de outros espaços comunitários;

  • Ampliação do acesso à internet nas escolas;

  • Programa governamental para o financiamento de computadores com isenção de impostos.

O conhecimento tecnológico é considerado um fator de inclusão social, por isso nossos governantes estão investindo em iniciativas à motivação e à capacidade de utilizar as Tecnologias de Informação e Comunicação. De forma critica e empreendedora, possibilita aos indivíduos o desenvolvimento pessoal e comunitário desenvolvendo uma consciência histórica, política e ética associada a uma ação cidadã e de transformação social.

 

 

  1. EDUCAÇÃO

 

Os seres humanos possuem uma característica marcante que é a capacidade de aprendizagem que evoluiu ao longo de diferentes períodos históricos. Ao desenvolver esta capacidade, a educação firmou-se como princípio básico para a formação dos indivíduos durante todo este percurso. Antigamente, o conhecimento era transmitido de geração a geração, na maioria das vezes por meio de observação e da comunicação oral. Entretanto, com o passar do tempo, novas manifestações de conhecimento e de desenvolvimento humano possibilitaram que a educação passasse a ter caráter formal, qualitativo e diferenciado entre as classes sociais. Segundo COTRIM & PARISI (1988), a educação pode ser compreendida como o processo pelo qual o homem adquire experiência para atuar sobre sua mente e seu físico, por meio de sua capacidade de aprendizado. Algumas dessas experiências podem influenciar o seu comportamento em termos de ideias ou de ações, enquanto outras poderão ser rejeitadas ou não assumidas. Trata-se de uma seleção qualitativa das experiências aprendidas.

A educação pode ser compreendida como uma prática social capaz de dinamizar outros processos sociais importantes para a conquista de uma vida pública que se organize na busca da construção de uma sociedade inclusiva, igualitária, solidaria e integrada. E, para isso, as instituições de ensino estão revendo os paradigmas que têm sustentado suas ações, sobretudo em termos de abrangência e significado social. Segundo DELORS et. al. (2000), o Relatório para a UNESCO da Conferência Internacional sobre Educação para o século XXI foca a necessidade de desenvolver, no educando, sua capacidade de autonomia de aprendizagem, de competências e qualificações para que este seja capaz de aprender ao longo de toda sua vida. Para concretizar esses objetivos, a educação deve organizar-se em torno de quatro aprendizagens fundamentais que serão pilares do conhecimento para cada indivíduo:

Aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser.

De acordo com TAKAHASHI (2000, p.45), educar em uma sociedade da informação significa muito mais que treinar as pessoas para o uso das tecnologias de informação e comunicação: trata-se de investir na criação de competências suficientemente amplas que fundamentadas no conhecimento, operar com fluência os novos meios e ferramentas em seu trabalho, bem como aplicar criativamente as novas mídias, seja em usos simples e rotineiros, seja em aplicações sofisticadas. Trata-se também de formar os indivíduos para aprender a aprender, de modo a serem capazes de lidar positivamente com a contínua e acelerada transformação de base tecnológica. Tendo a educação como elemento-chave na construção de uma sociedade baseada na informação, no conhecimento e no aprendizado, o Governo Federal, ciente de que não são poucos os desafios a serem enfrentados, vem criando diversos projetos e estimulando parcerias que envolvem a informatização do ensino, a capacitação de docentes e a prática da Educação a Distância.

 

  1. INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO

 

Atualmente, a educação passa por um processo de renovação de espaços, de redefinição de conteúdos e de valores, tomando como ponto de partida as mudanças ocorridas na sociedade. O acesso ao computador nos domicílios e nas instituições de ensino, juntamente com inúmeros programas voltados ao entretenimento e à educação, podem ser vistos como ferramentas didático-pedagógicas para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem. De acordo com VALENTE (2005), o termo Informática na Educação está relacionado com a inclusão do computador no processo de aprendizagem dos conteúdos curriculares de todos os níveis e modalidades da educação. Para tanto, o professor da disciplina deve ter conhecimento sobre as potencialidades educacionais oferecidas pela informatização e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem relativas ao uso do computador. O entendimento das diversas teorias de aprendizagem identifica características que permitem desenvolver diversos produtos computacionais e, paralelamente, permite avaliar a qualidade e os objetivos que determinam sua utilização no cenário educacional. Existem, hoje, recursos computacionais desenvolvidos que interagem em todos os níveis de ensino, desde a Educação Infantil até o Nível Superior.

Outro ganho expressivo, ganho para área educacional foi à introdução e a popularização da internet. Segundo MORAN et. al. (2000), ela favorece a construção cooperativa, o trabalho conjunto entre professores e alunos, próximos física e virtualmente, em que se pode participar de uma pesquisa real, de um projeto entre vários grupos, de uma investigação sobre um problema da atualidade. Neste cenário de mudanças educacionais, suportado pelas tecnologias da informação e comunicação, esta se redesenhando uma forma de ensino-aprendizagem chamada Educação a Distância.

 

  1. EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

Educação a Distância (EAD), inicialmente, pode ser definida como um processo de ensino-aprendizagem no qual professores e alunos podem se comunicar ao mesmo tempo, de maneira virtual e presencial. Assim, estão separados fisicamente, mas próximos virtualmente, unidos por tecnologias. BELLONI (2003) apud MALCOMTIGHT (1988) definiu a Educação a Distância como uma forma de aprendizagem organizada, baseada na separação física entre os aprendizes e aqueles que estão envolvidos na organização de sua aprendizagem. Esta separação pode aplicar-se a todo o processo de aprendizagem ou apenas a certos estágios. Nela, podem estar envolvidos estudos presenciais e privados, mas sua função será suplementar ou reforçar a interação, predominantemente, à distância. Isto implica em novos papéis para os alunos e para os professores, novas atitudes e novos enfoques metodológicos.

A internet, atualmente, é considerada um dos recursos tecnológicos mais avançados em termos de informação e comunicação. Apesar de não estarem compartilhando os mesmos espaços e tempos, alunos e professores podem estar em contato permanente.

O Decreto 2.4942 , de 10/02/1998, já previa a possibilidade do uso de diversos meios de comunicação para apoiar o processo de ensino, definido como uma forma de ensino que possibilita a autoaprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportes de informação, utilizados isoladamente ou combinados e veiculados pelos diversos meios de comunicação. Em 20 de dezembro de 2005 foi publicado no DOU. O Decreto 5.6223 de 19/12/2005 (Presidência da República Federativa do Brasil, 2005a). Cabe destacar do decreto:

Art. 1º Para os fins deste Decreto, caracteriza-se a Educação a Distância como modalidade educacional na qual a mediação didático-pedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos.

§ 1º A Educação a Distância organiza-se segundo metodologia, gestão e avaliação peculiares, para as quais deverá estar prevista a obrigatoriedade de momentos presenciais para:

I avaliações de estudantes;

II estágios obrigatórios, quando previstos na legislação pertinente;

III defesa de trabalhos de conclusão de curso, quando previstos na legislação pertinente; e

IV atividades relacionadas a laboratórios de ensino se for o caso.

Se analisarmos o novo decreto, é possível identificar muitos aspectos que tornam a Educação a Distância, enquanto direitos e obrigações, semelhantes à educação presencial:

  • mesmos pressupostos legais;

  • cursos e programas com a mesma duração;

  • transferência e aproveitamento de estudos;

  • métodos e critérios de avaliação por parte do MEC;

  • validade dos diplomas.

Abordaremos agora as três modalidades de formação que temos atualmente:

  • Educação Presencial: é o que podemos classificar como modalidade clássica praticada nos diferentes níveis de formação, na qual professores e alunos se encontram em um mesmo local físico para que ocorra o processo de ensino-aprendizagem.

  • Educação Semipresencial: é a que, eventualmente, professores e alunos devem estar juntos. Ocorre parte em encontros presenciais e parte a distância por meio da mediação de tecnologias da informação e da comunicação. Essa modalidade grupos de alunos para o desenvolvimento de atividades à distância.

  • Educação à distância: alunos e professores estão separados fisicamente, mas juntos na maioria das vezes por meio de tecnologias, às vezes de forma assíncrona e síncrona. Neste caso pode ou não haver momentos presenciais.

De acordo com o Guia de Educação a Distância (2005), o Brasil, atualmente tem apenas 9% dos seus jovens de 18 a 24 anos matriculados em instituições de ensino superior, enquanto Argentina e Chile têm 30% cada, EUA 55% e a Coréia do Sul 85%. Como no Brasil não tem recursos financeiros suficientes para a construção de salas de aula, e professores que atendam à demanda da sociedade, uma opção para amenizar este problema é a EAD, aliada ao ensino clássico. Com base nessa necessidade crescente, o Ministério da Educação e Cultura – MEC – por meio da Secretária de Educação a Distância – SEED – tem investido na Educação a Distância e novas tecnologias, como uma das estratégias para democratizar e elevar o padrão de qualidade da educação brasileira (MEC, 2005). Um dos objetivos do MEC é aliar os recursos tecnológicos aos processos de formação. E, também, incentivar e definir políticas para a EAD, a fim de oferecer novas oportunidades de aprendizagem. Além de facilitar a recuperação, a organização e a produção de informações, visa à formação de um aluno mais autônomo, empenhado na construção de conhecimento, de forma individual e coletiva.

A Educação a Distância exige do aluno uma nova postura, pois ele deverá ser interessado e comprometido com sua aprendizagem. Por isso, ela tem se mostrado mais adequada para a educação de adultos, nos cursos de graduação e para aqueles que têm uma experiência consolidada de aprendizagem individual e de pesquisa, como acontece nos cursos de pós-graduação. (MORAN, 2000). Nos últimos anos, graças ao aumento significativo da oferta de cursos de graduação, tem sido comum o ingresso de muitos jovens na modalidade à distância. A mudança de perfil dos alunos representa um desafio para as instituições e uma excelente oportunidade de crescimento pessoal e de formação complementar para os jovens.

 

 

  1. HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

 

Seguindo uma tendência mundial, no período de 1994 a 2002, ampliaram-se as ofertas da EAD no Brasil. Essa ampliação de cursos a distância está relacionada à expansão da Internet e à criação de uma legislação específica para os cursos à distância. A origem é marcada pela educação por correspondência iniciada no final do século XVIII, com o desenvolvimento de serviços de correio baratos e confiáveis que permitiam aos alunos a troca de correspondência com instrutores, favorecendo a interação durante o curso. Em meados do século XIX, houve uma ampla divulgação, quando se realizou a Primeira Conferência Internacional sobre Educação por correspondência em 1938, na cidade de Vitória – Canadá. Assim, cada vez mais, os países foram adotando a EAD; África do Sul e Canadá em 1946, Japão em 1951, Bélgica em 1959, Índia em 1962, França em 1963, Espanha em 1968, Inglaterra em 1969 (RODRIGUES, 1998).

Em 1971, foi criada a Open University na Inglaterra, uma das mais respeitadas instituições de ensino Superior que oferece cursos de graduação e pós-graduação, inteiramente, à distância com qualidade, mundialmente, reconhecida. Como um marco da história mantém, até hoje, suas atividades em EAD. O sucesso da Open University se deve à integração de mídias como material impresso, rádio, televisão e do contato pessoal com aos alunos por meio de centros de atendimento espalhados no país. No Brasil, os primeiros cursos por correspondência, com material impresso, encontraram algumas dificuldades devido à demora dos correios e ao pouco incentivo recebido por parte das autoridades educacionais. Depois dessa fase, a EAD passou a acontecer por meio do rádio, com grande sucesso. Em 1939, no Brasil, surgiram projetos como o Instituto Rádio-Monitor. No início da década de 60, foi criado o Movimento de Educação de Base (MEB), com o objetivo de alfabetizar jovens e adultos por meio de escolas radiofônicas.

Na década de 60, as metas estabelecidas para a EAD eram basicamente:

  • Permitir o acesso à educação na regiões economicamente desfavorecidas no Brasil.

  • Formar cidadãos que já exerciam uma profissão e careciam de conhecimento teórico.

  • Oferecer cursos específicos de caráter profissionalizante.

  • Orientar pessoas para concorrerem a exames especializados.

Com o surgimento da TV, programas pré-gravados ou ao vivo passaram a ser utilizados como meio de comunicação em massa para a EAD. Neste momento, várias iniciativas surgiram, entre elas, no final da década de 70, o Telecurso Segundo e Primeiro Graus da Fundação Roberto Marinho, com o objetivo de oferecer cursos de educação supletiva à distância. Esta iniciativa se mantém até os dias atuais. Os anos 80 marcaram o inicio do uso de computadores e da Internet, como um novo meio para a EAD. Com isso, novas possibilidades de produção, recuperação e organização de informações, juntamente com as interações entre professores-alunos, significativo, já que a comunicação foi otimizada, tornando-se cada vez mais veloz e dinâmica, superando, efetivamente, a distância geográfica.

9-1 Meios de Comunicação utilizados na EAD

Diante das diversas evoluções da EAD no Brasil e no restante do mundo, os meios de comunicação tiveram um papel fundamental neste processo. A necessidade do estabelecimento de uma comunicação interpessoal, na qual professor e aluno não se encontrassem juntos no mesmo espaço físico, mas que utilizassem os mesmos meios de comunicação para que houvesse a troca de informações entre ambos, foi um dos principais fatores para o surgimento da EAD. De acordo com Rodrigues (1998), a evolução da EAD pode ser vista em três gerações, conforme quadro 1 a seguir.

Quadro 1 As gerações de ensino a distância.

GERAÇÃO

INÍCIO

CARACTERÍSTICAS

Até 1970

Estudo por correspondência, no qual o principal meio de comunicação eram materiais impressos, geralmente um guia de estudo, com tarefas ou outros exercícios enviados pelo correio.

1970

Surgem as primeiras Universidades Abertas, com design e implementação sistematizadas de cursos a distância, utilizando, além do material impresso, transmissões por televisão aberta, rádio e fitas de áudio e vídeo, com interação por telefone, satélite e TV a cabo.

1990

Esta geração é baseada em redes de conferência por computador e estações de trabalho multimídia.

 

Para alguns autores e pesquisadores, graças ao avanço das redes de telecomunicações sem fio e da indústria de dispositivos computacionais móveis e portáteis, estamos estabelecendo as bases e iniciando uma quarta geração tecnológica para EAD, denominada como aprendizagem com mobilidade – mobile learning. É importante destacar que não houve necessariamente a substituição de uma geração pela outra, o que ocorreu é que as novas tecnologias de informação e comunicação foram incorporadas e ajustadas ás correntes anteriores, criando novas possibilidades de interação.

9-2 Quem pode oferecer cursos à distância

De acordo com o Guia de Educação a Distância (2005), pesquisas desenvolvidas no Canadá têm demonstrado que, quando um curso universitário via internet é bem organizado, a aprendizagem do aluno é mais eficaz do que se o mesmo fosse realizado presencialmente. A interatividade intensa, via rede, é o fator predominante na diferenciação. Em uma universidade pública da Austrália, sete mil alunos realizam, atualmente, com sucesso cursos completos de graduação e pós-graduação totalmente automatizados via Web.

Para garantir que um curso a distância tenha qualidade e esteja em conformidade com a legislação brasileira, o estudante deve buscar informações no MEC. É necessário saber se a instituição que está oferecendo cursos a distância é credenciada e se os cursos são autorizados pelo Ministério da Educação. Instituições de ensino superior com autonomia universitária, credenciada poderão criar e oferecer cursos sem a necessidade de que sejam autorizados pelo MEC, cabendo, no entanto, o processo de reconhecimento, para que os diplomas tenham validade.

 

  1. LEGISLAÇÃO DA EAD

 

Ao iniciar um curso a distância, podem existir algumas dúvidas em relação aos critérios estabelecidos pelo Ministério da Educação para os cursos de graduação e pós-graduação à distância. A Educação a Distância no Brasil foi estabelecida legalmente pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 9.394, de novembro de 1996. (Presidência da República Federativa do Brasil, 2005). A lei determina que os recursos ministrados sob a forma de Educação a Distância serão organizados em regime especial, com flexibilidade de requisitos para admissão, horários e duração, sem prejuízo, quando for o caso, dos objetivos e das diretrizes curriculares fixadas nacionalmente.

10-1 Cursos à distância nos diferentes níveis de formação

De acordo com o Art. 2º, do Decreto nº 5.622, a Educação a Distância poderá ser ofertada nos seguintes níveis e modalidades educacionais:

  1. Educação básica, nos termos do art. 30 deste Decreto;

  2. Educação especial, respeitadas as especificidades legais e pertinentes;

  3. Educação de jovens e adultos, nos termos do art. 37 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996;

  4. Educação profissional, abrangendo os seguintes cursos e programas:

  1. técnicos, de nível médio; e

  2. tecnólogos, de nível superior;

  1. educação superior, abrangendo os seguintes cursos e programas:

  1. sequenciais;

  2. de graduação;

  3. de especialização;

  4. de mestrado; e

  5. de doutorado.

A legislação, também, estabelece que a instituição ainda não credenciada, interessada em oferecer cursos à distância, deve credenciar-se junto ao Ministério da Educação solicitando, para isso, a autorização de funcionamento para pelo menos um curso, apresentando estrutura curricular, ementas e disciplinas, inclusive condições da infraestrutura de ensino. O processo será analisado na Secretária de Educação Superior e o parecer dessa Comissão será encaminhado ao Conselho Nacional da Educação. Portanto, o trâmite é o mesmo aplicável aos cursos presenciais. A qualidade do projeto dos cursos é o foco principal da análise. Para isso a instituição deve estar de acordo com os referenciais de qualidade propostos pelo MEC4 . (ver citação internet pag37) Para garantir que a instituição manterá a qualidade do curso, processos de avaliação são promovidos periodicamente por especialistas indicados pelo MEC.

10-2 Disciplinas à distância em cursos de graduação presenciais

Para cursos presenciais, foi divulgada a Portaria nº 4.059/04 que trata da oferta de 20% da carga horária dos cursos superiores na modalidade semipresencial.

As instituições de ensino superior poderão introduzir, na organização pedagógica e curricular de seus cursos superiores reconhecidos, a oferta de disciplinas integrantes do currículo que utilizem modalidade semipresencial. O planejamento da disciplina deve envolver o suporte de tutoria e existência de encontros presenciais, como nos momentos das avaliações (MEC, 2005).

10-3 Cursos de pós-graduação

No artigo 11, a Resolução nº 1, de 2001, estabelece que os cursos de pós-graduação lato sensu a distância só poderão ser oferecidos por instituições credenciadas pela União, assim como os cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado) à distância serão oferecidos, exclusivamente, por instituições credenciadas para tal fim pela União. Estes obedecem às exigências de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento estabelecidas na referida Resolução. Assim, como em cursos de graduação, os de pós-graduação lato sensu oferecidos à distância deverão incluir, necessariamente, provas presenciais e defesa presencial de monografia ou Trabalho de Conclusão de Curso (TCC)5.

 

  1. PERFIL DO ALUNO EAD

 

A maioria das pesquisas realizadas, relacionadas ao sucesso de um curso a distância, relata algumas características do aluno na EAD, tais como:

  • auto-aprendizagem;

  • administração do tempo;

  • autonomia e disciplina do aluno;

  • compartilhar conhecimentos com seus colegas de curso;

  • pesquisar;

  • aperfeiçoar a escrita, porque o aluno EAD deverá antes de responder qualquer atividade, de elaborar suas ideias.

É exatamente este o perfil de profissional que o mercado de trabalho exige. As organizações públicas e privadas investem constantemente em tecnologias e inovam processos que exigem cada vez mais pessoas com novas competências. Para adquirir novas competências é preciso ter o perfil de um aluno de EAD. Portanto o aluno de EAD precisa ter um perfil diferenciado, ou seja, deve ter auto-aprendizagem, ser disciplinado, independente, consciente, pesquisador, indagador e colaborador. É o próprio aluno que faz o diferencial do curso.

Veja no Quadro2, a seguir algumas características mais detalhadas de um aluno da EAD.

ALUNO

CARACTERÍSTICAS

Habilidades de Auto-aprendizagem

A auto-aprendizagem é um dos fatores básicos da EAD. Todos nós convivemos com exigências impostas pela sociedade por uma multicompetência, multiqualificação, com capacidade para adaptarmos-nos a novas situações, sempre prontos a aprender e se tornar autônomos.

É considerado autônomo aquele que busca seu próprio conhecimento, realiza sua própria aprendizagem e é capaz de auto-dirigir e auto-regular este processo.

Administração do tempo

O aluno para obter êxito em seu curso terá que ser responsável, ter disciplina e capacidade em administrar seu tempo.

Apesar da flexibilidade de locais e horários, é preciso que o aluno conscientize-se da importância de reservar um horário específico do dia para se dedicar aos estudos.

Ser participativo

A qualidade de um curso a distância também é resultado de comunicação entre os professores e alunos, facilitada e muito pelas tecnologias. Nas salas de aula virtual, podemos contar com a tecnologia, para conhecer nossos colegas e professores, tirar dúvidas, refletir sobre um tema, contribuir para que eventos colaborativos de aprendizagem se desenvolvam de forma prazerosa, estabelecendo assim uma relação sócio afetiva, além de promovermos a busca e a troca e informações, facilitando a construção do conhecimento.

 

 

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

 

 

Se pensarmos que o modelo educacional para o Ensino Básico, é extremamente retrogrado e arcaico, e que as políticas sociais e educacionais por parte das autoridades governamentais são quase inexistentes, podemos entender em parte a dificuldade encontrada dentro dos muros das instituições públicas de ensino. Sabemos também que o currículo implementado na rede pública não esta em sincronia com a educação privada, outro fator que desagrega, exclui e dificulta o acesso à informação de qualidade, informação esta que podemos dizer acadêmica e social.

No Ensino Fundamental criou-se uma nova classe de aluno, o chamado analfabeto funcional, como explicar pedagogicamente que a criança ingressa no Ensino Fundamental II, sem saber ler e escrever e realizar as quatro operações fundamentais da aritmética? Esta pergunta nos remete ao currículo que segundo Silva (2004) o currículo é o resultado de uma seleção de classes sociais, grupos dominantes e interesses particulares, se e somente se, o que diz Silva (2004) estiver correto, o fato é que a escola perdeu sua principal função ao longo do processo educacional, que é socializar e dentro desta premissa a construção do conhecimento, ora se o processo se inicia de forma incorreta, como garantir a permanência deste aluno nos bancos escolares?

Este breve panorama dos problemas socioculturais, econômicos e educacionais, por que não, dizer enfrentado por uma população em sua maioria sem uma formação acadêmica solida, ou meramente excluídos e, neste contexto que a chamada Inclusão vai reabilitar o conceito educacional tratando-o dentro do eixo da Democracia, que prega igualdade entre as pessoas, entretanto, como um individuo economicamente menos favorecido, pode competir e igualdade de condições como o chamado melhor favorecido economicamente, se eles têm bases educacionais totalmente distintas, e mais ainda o acesso à informação é completamente diferente.

Na pesquisa realizada notamos a diferença na implantação da EAD ao longo da história mundial da educação, projetos nascidos na década de 30 no Brasil que se tivessem tido apoio e o investimento governamental necessário teriam evoluído de forma síncrona, ou seja, o estagio teria sido cumprido de forma mais rápida, o grande problema é que se tratava de um país com dimensões continentais, o que dificulta a integração via correio que era o modelo vigente na época da forma como a educação necessitava, pois o aluno teve sérias dificuldades para interagir com o professor e vice versa, o que inviabilizou e atrasou todo o processo. Se não bastasse isso com o advento da globalização, no caso do Brasil são a criação de uma nova classe os analfabetos digitais, todo o processo de trabalho, acadêmico e social é direcionado ou simplesmente parte do acesso a um computador, e o grande problema é que a maior parte da população não foi preparada para aprender e assimilar este novo paradigma cultural. E com o advento da globalização a premissa do Ensino Médio que sempre foi preparar para o mercado de trabalho, ficou mais comprometida ainda, pois este individuo invariavelmente deixa a escola para trabalhar e produzir seu sustento e de sua família m jornadas extenuantes de trabalho, o que decretou a exclusão sistemática do processo do conhecimento, este individuo não é mais iletrado como seus pais, porém não tem uma formação de nível médio por uma série de fatores.

Então, neste contexto é que o investimento nos cursos de EAD, seja em nível superior ou técnico, proporciona a atualização para o mercado de trabalho e principalmente o ingresso em um curso de nível superior. É preciso acrescentar também que pela mudança de estrutura funcional o custo é bem menor na EAD em relação ao presencial, pois de forma clara a estrutura operacional é utilizada somente nos encontros presenciais não todos os dias como no presencial.

 

 

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