INSTITUTO LUTERANO DE ENSINO SUPERIOR DE ITUMBIARA

 

CURSO DE BACHARELADO EM EDUCAÇÃO FÍSICA

 

 

 

 

ALEXANDRE PLASMO DOS SANTOS

DIOGO DELEON ANDRADE

JOSÉ LUAN MIGUEL OLIVEIRA DOS SANTOS

LUCAS AUGUSTO DE PAULA PIMENTEL

RAIKÁ ALBERTINNE COSMO DE SOUZA SILVA

THAUANY ELINAY GONÇALVES DUARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SOBRE A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO RESISTIDO EM ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS DO IDOSO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Itumbiara

 2020

ALEXANDRE PLASMO DOS SANTOS

DIOGO DELEON ANDRADE

JOSÉ LUAN MIGUEL OLIVEIRA DOS SANTOS

LUCAS AUGUSTO DE PAULA PIMENTEL

RAIKÁ ALBERTINNE COSMO DE SOUZA SILVA

THAUANY ELINAY GONÇALVES DUARTE

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

SOBRE A INFLUÊNCIA DO EXERCÍCIO RESISTIDO EM ASPECTOS BIOPSICOSSOCIAIS DO IDOSO

 

 

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Curso de Bacharelado em Educação Física do Instituto Luterano de Ensino Superior de Itumbiara-GO–Universidade Luterana do Brasil com a finalidade de grau pretendido.

 

Orientador: Prof. Ms. Weder Alves da Silva

.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Itumbiara

 2020

SUMÁRIO

 

INTRODUÇÃO............................................................................................................

 4

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................

 5

3 METODOLOGIA.........................................................................................................

 7

4 CRONOGRAMA........................................................................................................

 9

REFERÊNCIAS............................................................................................................

10

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RESUMO

 

Sabe-se que o envelhecimento é fenômeno crescente em todo o mundo, o que tem acarretado pesquisas interessadas em compreender esta temática. Um dos componentes mais importantes para se ter uma boa saúde é o estilo de vida adotado pelas pessoas, o exercício físico para idosos pode fazer a diferença quando falamos em qualidade de vida e autonomia. O presente estudo tem como objetivo geral analisar indicadores científicos sobre os efeitos do exercício físico acerca do envelhecimento. Os objetivos específicos buscaram realizar um levantamento das produções científicas que contemplem a temática da pesquisa, apontando diferenças entre indivíduos praticantes e não praticantes de exercícios físicos e ainda sobre variáveis observadas no montante da saúde biológica, psicológica e social do idoso. A metodologia utilizada foi por meio de pesquisa bibliográfica, com o levantamento de dados utilizando-se de livros da biblioteca da instituição, artigos científicos, periódicos, monografias e sites fidedignos, referentes ao tema em questão. Desta forma foi possível concluir que...

 

Palavras  chave: Atividade Física. Exercício Físico. Idoso

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ABSTRACT

It is known that aging is a growing phenomenon throughout the world, which has led to researches interested in understanding this issue. One of the most important components to having good health is the lifestyle adopted by people, physical exercise for the elderly can make a difference when we talk about quality of life and autonomy. The present study aims to analyze scientific indicators about the effects of exercise on aging. The specific objectives sought to carry out a survey of the scientific productions that contemplate the research theme, pointing out differences between practicing and non - practitioners of physical activities and also about variables observed in the amount of biological, psychological and social health of the elderly. The methodology used was through bibliographic research, with the collection of data using books from the institution's library, scientific articles, periodicals, monographs and reliable sites, referring to the subject in question. In this way it was possible to conclude that …

 

Key - words: Physical activity. Physical exercise. Old man

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  •  

Em primeiro momento faz-se interessante colocar que de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), CUNHA; CUNHA; BARBOSA, 2016; CAMARGOS; GONZAGA, 2015).

Para os autores Camboim et al. (2017) citam que o envelhecer da população é um fato real que mostra-se cada vez mais preocupante diante do contexto dos países em desenvolvimento em vista de mostrarem debilidade em sistemas de saúde. No Brasil, notam-se modificações diante de projetos de políticas públicas direcionados a população, mesmo diante das problemáticas enfrentadas pelo país.

Os estudiosos Costa e Veras (2003) ressaltam ainda que no Brasil, a quantidade de sujeitos com idade superior a 60 anos ultrapassou de 3 milhões em 1960, para 7 milhões em 1975 e 14 milhões em 2002 (um aumento de 500ver% em quarenta anos) e estima-se que alcançará 32 milhões em 2020. Em países como a Bélgica, por exemplo, foram necessários cem anos para que a população idosa dobrasse de tamanho.

Para Argento (2010, p. 9), “à medida em que aumenta a idade cronológica as pessoas ficam menos ativas, o que facilita o aparecimento de doenças crônicas e degenerativas”.

Este mesmo autor pontua ainda que, no sentido de tentar minimizar ou mesmo retardar tal processo, a prática do exercício físico têm se tornado peça fundamental nos programas mundiais de promoção da saúde.

Diante do exposto, a problemática que norteia essa pesquisa consiste em responder a seguinte pergunta: quais os benefícios do exercício físico em aspectos biopsicossociais em idosos?

Embasando-se na importância desta pesquisa formula-se a seguinte hipótese: A prática do exercício físico promove mudanças benéficas na qualidade de vida do idoso bem como externam-se diferenças consideráveis entre os indivíduos praticantes e não praticantes.

Segundo o autor Zago (2010, p.154) “é consenso na literatura que há uma relação muito forte entre envelhecimento, estilo de vida e saúde, e que a prática regular de exercícios físicos assume papel de destaque nesta relação”.

Neste sentido o trabalho tem como principal objetivo analisar indicadores científicos sobre os efeitos dos exercícios físicos resistidos acerca do envelhecimento. Os objetivos específicos da pesquisa incluem os seguintes elementos: Identificar os efeitos do exercício físico resistido na população idosa; Analisar conforme a literatura expressa as diferenças entre indivíduos praticantes e não praticantes de exercícios físicos; Descrever sobre as variáveis observadas no montante da saúde biológica, psicológica e social.

De acordo com Fraiman (1991) o envelhecer é, não somente um “momento” na vida de um indivíduo, mas um “processo” extremamente complexo, que tem implicações tanto para a pessoa que vivencia, como para a sociedade que o assiste, suporta ou promove.

 Para os estudiosos Tribess; Virtuoso (2005), o declínio nos níveis de atividade física habitual para o idoso contribui de maneira significativa para a redução da aptidão funcional e a manifestação de diversas doenças relacionadas a este processo, trazendo como consequência a perda da capacidade funcional. Neste sentido, tem sido enfatizada a prática de exercícios físicos como estratégia de prevenir as perdas nos componentes da aptidão física funcional e da saúde desta população.

Dentro desse raciocínio, faz-se interessante saber que se justifica um projeto de pesquisa nesse nível haja vista o potencial crescimento da população idosa no Brasil e no mundo, muito se tem discutido sobre as condições de vida na terceira idade.

Propicia-se ainda a oportunidade de informação sobre a importância da educação física, bem como do profissional neste âmbito e como cunho científico justifica-se por colaborar na área acadêmica para a continuidade da pesquisa científica. Assim como, poderá contribuir para a criação de novos projetos que visem orientar a população e consequentemente para que possam ser mais eficazes em suas ações.

 

2. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

 

2.1. O PROCESSO DO ENVELHECER NAS PERSPECTIVAS BIOLÓGICA, PSICOLÓGICA E SOCIAL

 

De acordo com Marchi Netto (2006), a era contemporânea abarca diversas transformações sendo estas: históricas, filosóficas, econômicas, políticas e sociais, as quais deixam um legado importante para a humanidade. O aumento acelerado da população de idosos é um dos fenômenos sociais que mais tem se destacado e que ocorre praticamente em todo o mundo.

Neste sentido Ferreira (2010) aponta que o envelhecimento conceitua-se como um conjunto de modificações morfológicas, fisiológicas, bioquímicas e psicológicas que por sua vez, determinam a perda progressiva da capacidade de adaptação do indivíduo ao meio ambiente, sendo considerado um processo dinâmico e progressivo. Desta forma o declínio das funções orgânicas, manifestadas durante o envelhecimento inclina-se a aumentar com o tempo, em um ritmo que varia não só de um órgão para outro mas também entre idosos da mesma idade. No que se refere as diferenças no processo de envelhecimento, estas devem-se às condições desiguais de vida e de trabalho, a que estiveram submetidos os idosos.

Para Félix (2015) com o progresso das ciências humanas (medicina) sob o controle de doenças, a expectativa de vida das pessoas teve um aumento notável. Porém, entende-se que o idoso deve ter independência para dispor de uma vida saudável. Na prática do exercício físico são e encontradas condições para um melhor nível de saúde pois são criadas as condições para a melhoria da capacidade cardiovascular e manutenção da força.

 

O envelhecimento é um dos fenômenos que mais se evidencia nas sociedades atuais. De fato, a conjugação do decréscimo progressivo das taxas de natalidade com o aumento gradual da esperança média de vida, tem-se traduzido no envelhecimento populacional. Assim sendo, este escalão etário reflete, atualmente, uma categoria social que não pode ser ignorada (FECHINE; TROMPIERI, 2012, p. 128).

 

Para Freitas (2010, p. 408) a velhice “deve ainda, ser entendida como uma etapa do curso da vida na qual, em decorrência da avançada idade cronológica, ocorrem modificações de ordem biopsicossial que afetam as relações do indivíduo com o seu contexto social”.

Entre as distintas alterações  fisiológicas  decorrentes do processo de envelhecimento as funções do sistema nervoso central, principalmente as envolvidas  no processo  cognitivo,  tais  como  o  aprendizado  e memória, constituem um dos principais objetos de pesquisas realizadas sobre senescência, uma vez que estas alterações podem comprometer o bem estar biopsicosocial do sujeito da terceira idade, ou ainda impedir a continuidade de sua vida social de forma participativa, interagindo com os familiares em particular e coma sociedade no geral (SOUZA; CHAVES, 2005).

No que concerne ao envelhecimento biológico mais especificamente no sistema cardiovascular, quando o idoso é submetido a um esforço ocorre uma diminuição na capacidade do coração de aumentar o número e a força dos batimentos cardíacos, há ainda redução da frequência cardíaca em repouso, aumento do colesterol bem como da resistência vascular, com o consequente aumento da tensão arterial (DE VITTA, 2000).

Segundo os autores Fechine; Trompieri (2012, p.113) “Tanto no pericárdio como no endocárdio, ocorre aumento do colágeno. Com o envelhecimento, acontece atrofia, com degeneração de fibras musculares no miocárdio, como também hipertrofia das fibras que restaram”.

A medida que o corpo humano envelhece, há um declínio gradual das funções metabólicas e endócrinas que se caracteriza por “menor sensibilidade dos tecidos aos hormônios hipofisários”, A intensidade, o momento da vida, a presença ou ausência de doenças crônicas e a capacidade do organismo de se adaptar a essas alterações determinam a influência da queda hormonal na saúde do idoso (JONES; BOELAERT, 2015, p.298 apud RAUCHBACH, 2018).

 

No que se refere a pressão arterial sistólica há um aumento progressivo, desse modo inicia-se uma incidência crescente de hipotensão postural decorrente de regulações deficientes da pressão arterial (SHEPHARD, 2003).

Esse mesmo autor ressalta ainda que no que se refere ao sistema respiratório o envelhecimento mostra “uma caixa torácica enrijecida, com diminuição na elasticidade pulmonar e que a capacidade vital decresce enquanto o volume residual aumenta. Porém a capacidade pulmonar total apresenta poucas alterações”.

Nesta mesma vertente o estudioso De Vitta (2000), faz menção de que ainda no sistema respiratório acarreta-se a diminuição da ventilação nos pulmões, redução de elasticidade dos alvéolos e subtração da capacidade vital.

Em relação ao sistema músculo-esquelético há respectiva diminuição no comprimento, elasticidade e número de fibras, perda de massa muscular, elasticidade dos tendões e ligamentos (tecidos conectivos) a ainda da viscosidade dos fluidos sinoviais (De Vitta (2000).

A respeito do sistema nervoso Nordon (2009) menciona que com o envelhecimento ocorre atrofia cerebral com dilatação de sulcos e ventrículos, perda de neurônios, degeneração granulovacuolar, presença de placas neuríticas, formação de corpos de Lewy a partir a da alfa sinucleína.

No que concerne as mudanças do sistema endócrino ligadas ao envelhecimento Cambiaghi (2016) cita as alterações tireoidianas, que se definem pela diminuição da vascularização desta glândula bem como o acréscimo do tecido conjuntivo entre os seus folículos (ampliando a incidência de nódulos), oportunizando   disfunções hormonais, em especial em pessoas do sexo feminino, provocando o hipotireoidismo (baixa função hormonal), ou o hipertireoidismo (alta função hormonal). Neste sentido faz-se interessante colocar que hipotireoidismo é uma disfunção hormonal costumeira. A escassez de hormônio tireoidiano pode ocasionar diversos resultados, como dificuldade de concentração, demência, depressão, queda de cabelo, fadiga muscular, dor articular, pele ressecada, cansaço, perda de apetite, colesterol alto bem como a diminuição do ritmo cardíaco. Contudo destaca-se que hipertireoidismo no idoso costuma mostrar-se de maneira atípica, como por exemplo, apresentar-se semelhantemente ao hipotireoidismo.

O predomínio da incapacidade e dependência funcional acontece em sua maioria em idosos e está intimamente relacionada à diminuição de massa muscular, que acontece, até mesmo, em sujeitos com saúde satisfatória. A sarcopenia parece transcorrer da interação complexa de distúrbios da inervação, apoucamento de hormônios, aumento de mediadores inflamatórios e modificações da ingestão protéico-calórica que acontecem no decorrer do envelhecimento. A perda de massa e força muscular é encarregada quanto a redução de mobilidade e aumento da incapacidade funcional e dependência (Silva et al, 2006).

Para Moraes (2013), o envelhecer impõe várias alterações no corpo, geralmente sem modificações simultaneamente no peso corporal e percentual de massa corporal. Há também a diminuição de 20 a 30% da massa muscular (sarcopenia) e massa óssea, que são provocadas por mudanças neuroendócrinas, bem como inatividade física.

Entre as mudanças que correspondem a esta etapa da vida para além das perdas fisiológicas estão as modificações de habilidades cognitivas, como por exemplo a memória de trabalho, a velocidade de pensamento e habilidades visuoespaciais. O envelhecer psicológico está relacionado com o esforço pessoal contínuo na busca do autoconhecimento e do sentido da vida, possibilitando uma redução da vulnerabilidade nesta fase (Moraes; Moraes; Lima, 2010).

Ainda neste sentido iniciam-se na velhice lapsos de memória, dificuldade de aprendizado e falhas de atenção, orientação e concentração, diferenciando-se das capacidades cognitivas anteriores do indivíduo. Sabe-se que mesmo durante o processo de envelhecimento normal, algumas capacidades cognitivas como a rapidez de aprendizagem e a memória diminuem naturalmente com a idade. Porém, tais perdas podem ser compensadas por ganhos em sabedoria, conhecimento e experiência. Geralmente, o declive nas habilidades cognitivas é provocado pelo desuso (falta de prática), doenças (como depressão), fatores comportamentais (como consumo de álcool e medicamentos), fatores psicológicos (WHO, 2005 apud SCHENEIDER; IRIGARAY, 2008).

A respeito do envelhecimento social está relacionado à capacidade psicológica de enfrentar “mudanças nos papéis e posições sociais, bem como na necessidade de lidar com perdas de relações próximas” (OMS, 2015, p.  13).

Ainda neste sentido idosos sentem uma menor integração social e ainda sentimentos de não pertencimento a espaços sociais, em decorrência do envelhecimento. Relatam ainda a perda de papéis sociais, a exemplo da aposentadoria quando não desejada. (DOCKENDORFF, 2014 APUD RIBEIRO et. al, 2017).

 

2.2. O EXERCÍCIO RESISTIDO

 

Para Farinatti (2008) o treinamento de força define-se como exercícios físicos regulares, estruturados e monitorados que abrangem o recrutamento muscular de modo a firmar ou mover uma resistência colocada contra determinado movimento.

De acordo com Câmara et al. (2008), podem ser encontrados na bibliografia outras expressões como “treinamento com pesos”, “musculação”, “treinamento contra-resistência”, e “treinamento de força”, para descrever a ação de contração muscular em oposição a alguma resistência, que em geral pode se dar com pesos livres, barras, anilhas, halteres ou equipamentos graduados.

Diversos são os variantes que constituem a prática da musculação a título de exemplo quantidade de séries bem como repetições, duração de intervalo entre séries e exercícios, velocidade de realização das repetições e padrões de ação muscular (SIMÃO, 2007 apud MONTENEGRO, 2015).

Segundo Vieira e Queiroz (2013) o treinamento resistido vem ganhando espaço no que concerne a um significativo elemento em programas de condicionamento para população idosa em vista das perdas musculares que acontecem nessa etapa da vida.

A execução de exercícios físicos resistidos é usada no sentido de suprir os desencadeantes acerca do envelhecimento, diminuição das perdas ósseas, melhorar capacidades funcionais do dia a dia e força muscular (CAMPBELL E COLABORADORES, 1995 apud JUNIOR ET AL., 2015).

 O treinamento resistido consiste em um método praticado contra uma determinada resistência através da ação muscular voluntária máxima, variando volume e intensidade, utilizando contrações musculares concêntricas, excêntricas ou isométricas; com o intuito de desenvolver e/ou manter as capacidades físicas, estruturas musculoesqueléticas e a capacidade orgânica (ALLENDORF ET AL., 2015, p. 135).

Câmara et al. (2012) citam que o e exercício resistido que caracteriza-se pela execução de contrações musculares em contrário a alguma resistência, tem cada vez mais relevância no âmbito científico pôr apresentar-se seguro e eficaz, tanto para sujeitos doentes ou com alguma debilitação. Este por sua vez traz é usualmente indicado para organizações renomadas como promotor de saúde.

 

2.3. O IDOSO PRATICANTE E NÃO PRATICANTE DE EXERCÍCIOS FÍSICOS

Faz-se de suma importância pontuar que segundo Argento (2010) é necessário que antes de qualquer atividade física o idoso deve passar por uma avaliação médica a fim de observar estado nutricional, uso de medicação e suas limitações físicas Somente após a tal avaliação deve-se decidir pela atividade física que melhor se adapta ao perfil do mesmo.

Vagetti; Andrade (2006) citam que independente da área de atuação pessoas que trabalham com idosos devem buscar formação específica direcionada a cuidados necessários com esta população, se faz fundamental trabalhar gerontologia em aspectos técnicos do movimento e outros fatores que englobem o ensino-aprendizagem do movimento.

Para os autores Jesus; Silva (2010, s.p) “profissionais que atendem os idosos necessitam estar bem preparados, pois para que haja sucesso no resultado final, todo o programa deve ser bem planejado e elaborado, bem como seguros no momento da sua execução”.

Segundo Félix (2015) entende-se por atividade física qualquer movimento corporal que suceda em um degaste energético maior que os padrões de níveis de repouso, essas atividades podem se organizar em três categorias: as atividades de lazer, as atividades diárias e atividades ocupacionais.

Neste sentido faz-se interessante diferenciar a atividade física e exercício físico para tanto Caspersen, Powell, Christensen (1985), citam que o exercício físico é qualquer atividade física que seja planejada, estruturada e repetitiva tendo como intuito o desenvolvimento e a manutenção de um ou mais elementos da aptidão física.

Para Civinski et al. (2011) o exercício físico quando praticado de forma regular é um fator de suma importância no que se refere ao processo de implantação especificamente para a promoção da saúde do idoso e ainda na prevenção de doenças relacionadas ao envelhecimento. Ressalta-se que o processo de envelhecimento é fortemente influenciado pelo estilo de vida e por fatores genéticos de cada indivíduo.

De acordo com Wolff (2009), ideias de que a velhice é sinônimo de doença bem como é a impossibilidade de aprender novas habilidades são concepções ultrapassadas. Novas ideias sobre o envelhecimento tem surgido e defendem o desenvolvimento humano em seu potencial, de acordo com as limitações de cada sujeito sendo propulsor de mudanças e adaptações conforme suas experiências anteriores.

A partir do pensamento de Corazza (2001 apud Argento, 2010, p. 16), pode-se dividir a terceira idade em duas perspectivas a primeira chamada de “sedentária” e a segunda “ativa”, que por sua vez trazem desdobramentos distintos.

A primeira, a "Sedentária", que é formada por indivíduos que não costumam realizar nenhuma atividade diária tendo, assim, um envelhecimento acelerado, estresse, depressão, imobilidade motora devido ao enrijecimento das articulações, fadiga, fraqueza, autopiedade, ações e reações negativas, alterações sociais. Essas últimas características tornam-se muito comuns em idosos que são excluídos do convívio social. A segunda, em "Ativa", são aqueles idosos que em seu cotidiano está presente algum tipo de atividade física, como: caminhada, trabalho de força e até serviços em casa (varrer ou limpar a casa, fazer compras). Essas atividades propiciam um bem estar físico, um melhor domínio corporal, ampliação da mobilidade, uma respiração saudável, autoconfiança, reações e ações positivas, cura contra depressão (por se sentir mais útil), ansiedade e tensão reduzidas, melhor trabalho cardíaco (CORAZZA, 2001 apud ARGENTO, 2010, p. 16).

 

De acordo com a pesquisa de Caetano e Silva (2008, p. 10), “o idoso praticante de atividade física, se mantém mais ativo, conquistando uma vida qualitativamente melhor quando comparados aos sedentários”.

Em contraponto Pimentel e Sheicher (2009) citam sobre uma preocupação com o idoso sedentário pois este mostra diminuição da capacidade funcional, e esta por sua vez, relaciona-se com a incidência de quedas. 

Para os estudiosos Ouriques e Fernandes (1997, p.54) “o sedentarismo é, sem dúvida, um dos mais importantes pontos no estudo dos males que acometem a sociedade atual. A falta de atividade é apontada como a causa de inúmeros danos à saúde e tem como consequência direta e indireta o aparecimento de doenças”.

Sob esta perspectiva os autores Andrade et. al (2008, p.112) ressaltam que “a inatividade física é um sério fator de risco podendo comprometer significativamente a saúde e a qualidade de vida do ser humano”.

Ainda nesta linha de pensamento Civinski et al. (2011) pontuam que os exercícios físicos influem de maneira aguda e crônica em várias doenças. Exercícios resistidos beneficiam à manutenção da massa muscular e na densidade óssea, ampliando a força dos músculos e os ossos. As atividades com aeróbios intervêm na eliminação de gordura corporal, e ainda atuam na capacidade cardiorrespiratória fortalecendo o coração e os pulmões. A vida social do idoso também é afetada por esta prática pois mantem a motivação e possibilita uma vida ativa no sentido de realizar suas tarefas cotidianas com maior facilidade e mobilidade.

 

2.4. AS PATOLOGIAS QUE ACOMETEM O IDOSO

Os autores Gualano e Tinnuci (2011) enfatizam que o exercício físico tem sido levantado desde os primórdios como um forte fator de promoção a saúde. A título de exemplo Sócrates, menciona que “na música, a simplicidade torna a alma sábia; na ginástica, dá saúde ao corpo". Posteriormente tal menção começa a fazer parte da manifestação de Hipócrates considerado pai da medicina onde postula que “o que é utilizado, desenvolve-se, o que não o é, desgasta-se, se houver alguma deficiência de alimento e exercício, o corpo adoecerá". Por fim faz-se interessante citar Platão que partilhava fortemente da crucial importância da atividade física, considerando fundamental no equilíbrio de corpo e mente. É necessário citar ainda que as evidências que fundamentavam essa noção como relevante em tais períodos eram sobretudo empíricas, porém já indicadas.

Nesta mesma linha de pensamento Zago (2010) pontua que a noção de que a atividade física tem relação direta no que concerne ao âmbito saúde/doença já mostra-se concretizada. Desta forma é necessário conhecer sobre o que de fato o exercício físico propicia no corpo humano para que ocorra uma diminuição da incidência de doenças e aumento nos níveis da saúde, e neste sentido promova-se a conscientização da sociedade no que tange a real importância do exercício físico regular na vertente da saúde.

De acordo com os autores Coelho; Burini (2009) entre as causas de morbidade e mortalidade em adultos e idosos estão a incapacidade funcional e ainda doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco metabólicos, a título de exemplo pode-se se citar (diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica e dislipidemias), coloca-se ainda que tais doenças geram encargos aos sistemas público e social pois exigem acompanhamento multidisciplinar permanente, intervenções continuas bem como requerem  que grandes recursos materiais e humanos  sejam usados. Por fim faz-se interessante citar ainda que no Brasil, elas respondem por, aproximadamente, 70% dos gastos assistenciais com a saúde.

No que concerne à obesidade e/ou sobrepeso os autores Techio et al. (2017, s/p) enfatizam que “associados a doenças crônicas não transmissíveis, podem ser prevenidas e reduzidas, incluindo a atividade física no estilo de vida da população idosa”.

O sedentarismo mostra-se fortemente associado ao desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis, entre elas o diabetes, a prática de atividades físicas é apontada como uma importante estratégia para a prevenção da doença. Considera-se a atividade física praticada no lazer um indicador mais adequado por representar a adoção de estilo de vida saudável e ser alvo de políticas públicas de saúde (FRANCISCO et al., 2009, p. 181).

 

Segundo Nogueira et. al (2012) os exercícios físicos aeróbios são uma importante ferramenta no tratamento de idosos hipertensos. O treino inspecionado por um profissional, com frequência de três vezes por semana, e com intensidade moderada aparenta produzir mais benefícios do que atividades de alta intensidade, para reduções na pressão arterial.

Segundo Pescatello e Dietro (1993 apud Okuma 2012, p. 67) menciona que aproximadamente 30 % dos americanos com mais de 60 anos têm elevado nível de colesterol. Dieta e exercício são duas modalidades conhecidas de tratamento que influenciam os níveis de lipídios e lipoproteínas, tendo a dieta um impacto mais significante.

De acordo com autores Santos e Borges (2010), a execução de exercícios de forma rotineira intervêm na preservação de atividades ósseas normais, desta forma vem sendo sugerida no tratamento da osteoporose. Contudo a associação destes tem sido alvo de discussões e pesquisas no âmbito acadêmico, onde busca-se compreensão quanto a fatores como frequência, intensidade e duração dos treinos enquanto método de prevenção e tratamento da doença.

Segundo a estudiosa Okuma (2012, p. 52) a prática de atividades físicas é um importante fator na amplitude preventiva sob estados mórbidos ou pré mórbidos.

 

Para que haja uma diminuição desse período de morbidade ou de estados disfuncionais de pré morbidade, devem-se criar planos e programas que previnam tal situação. Dentre esses mecanismos preventivos, certamente a atividade física deve ser um componente importante, pois o envelhecimento associa-se, obrigatoriamente, à redução da capacidade aeróbia máxima, da força muscular, das respostas, motoras mais eficientes, da capacidade funcional geral, ou seja à redução da aptidão física. Como consequência da diminuição da tolerância ao esforço físico, um grande número de pessoas idosas vivem abaixo do limiar da sua capacidade física, necessitando somente de uma mínima intercorrência na saúde para tornarem-se completamente dependentes. (OKUMA, 2012, P. 52)

 

Caetano e Silva (2008) mencionam que “as pessoas precisam se conscientizar que as atividades físicas podem ser preventivas para diversos tipos de doenças e retardar os efeitos degenerativos”.

 

3. METODOLOGIA

 

3.1 Tipo de Estudo

Este estudo será realizado a partir de pesquisa bibliográfica, de cunho qualitativo sendo assim é um estudo de pesquisa teórica. As pesquisas bibliográficas ou de fontes secundárias utilizam, fundamentalmente contribuições já publicadas sobre o tema estudado.

 

A pesquisa bibliográfica é desenvolvida a partir de material já elaborado, constituído principalmente de livros e artigos científicos. Embora em quase todos os estudos seja exigido algum tipo de trabalho desta natureza, há pesquisas desenvolvidas exclusivamente a partir de fontes bibliográficas. Boa parte dos estudos exploratórios pode ser definida como pesquisas bibliográficas. As pesquisas sobre ideologias, bem como aquelas que se propõem à análise das diversas posições acerca de um problema, também costumam ser desenvolvidas quase exclusivamente a partir de fontes bibliográficas (GIL, 2002, p. 27).

 

3.2 Amostra

Serão utilizados artigos científicos nas bases de dados Scielo, Google Acadêmico e livros da biblioteca ILES/ULBRA de Itumbiara-GO que contemplem o assunto abordado.

 

3.3 Local/Período

Para este estudo serão selecionados artigos científicos do período do ano de 2010 até 2018.  Foi delimitado um período de 8 anos para observar o que se tem de mais recente referente a temática do presente estudo.

As palavras chaves utilizadas serão Atividade Física; Exercício Físico, Idoso. Além da base de dados online serão utilizados conceitos encontrados em livros do ILES/ULBRA de Itumbiara.

 

3.4 Procedimentos de Coleta de Dados

Serão pesquisados artigos científicos na bases de dados online Scielo e Google Acadêmico. Também serão pesquisadas obras encontradas na biblioteca ILES/ULBRA Itumbiara-GO relacionadas ao tema em questão. Todo o material encontrado será organizado com fichamentos e logo após apresentados em forma de análise, interpretação e reflexão dos dados coletados.

3.5 Procedimentos de Análise dos Dados

A análise do material se dará após a transcrição, leitura e comparação do conteúdo com os objetivos geral e específicos descritos na introdução, onde se examinará de forma qualitativa, a fim de buscar os ideais embutidos no trabalho. Serão averiguados os efeitos do exercício físico sobre o idoso em sua vertente biopsicossocial, desta forma os dados serão comparados, analisados bem como discutidos com a literatura.

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Por meio dos dados obtidos através da revisão bibliográfica em diversas obras, foram efetuadas discussões acerca dos objetivos propostos com a finalidade de respondê-los, como, identificar os efeitos do exercício físico resistido mediante a saúde do idoso.

Desta forma conforme os pressupostos desta pesquisa, quanto ao aspecto biológico os autores Abdala et al. (2017), Cunha e Pinheiro (2016) e Tanaka et al. (2016) relatam em seus estudos sobre a implicação das quedas no comprometimento da saúde de pessoas idosas, que em sua maioria trazem graves prejuízos. Estes por sua vez, destacam o exercício físico como um importante instrumento de prevenção e fortalecimento muscular.

Neste mesmo sentido nos experimentos de Macedo et al. (2014), são apresentados resultados entre idosos que realizavam práticas esportivas de vôlei adaptado, mostrando uma melhor força de pressão palmar e mobilidade funcional, diante de outros idosos avaliados.

Assim, Almeida e Silva (2016) ressaltam em sua pesquisa haver melhora significativa de força, flexibilidade, equilíbrio e resistência aeróbia com exercícios sistematizados de realce em tais aptidões funcionais. Mencionam a diminuição de gordura corporal, bem como inclinação a melhor resistência cardiorrespiratória, apontam ainda que pode haver desenvolvimento das capacidades funcionais mesmo em idosos que são ativos. Indicam o exercício físico também como uma terapia não medicamentosa na prevenção e tratamento de complicações de saúde características a população idosa. Ou seja, a execução deste além ganhos funcionais, favorecem a autonomia e condição antropométrica que influem sob a qualidade de vida dos idosos.

No que concerne a idosos hipertensos Moraes (2012), aponta que o treinamento físico em sujeitos acometidos por hipertensão arterial, resultou na melhoria de indicadores metabólicos, da aptidão física e da capacidade funcional além de contribuir no controle da pressão arterial. Para reforçar essa ideia Nogueira et al. (2012) relata ainda que tais atividades além da redução da pressão arterial, estão associadas a redução de riscos no âmbito cardiovascular. Além de se relacionar com melhora do condicionamento físico, diminuição de massa muscular e óssea, ampliação da força, coordenação e equilíbrio bem como redução de incapacidade funcional, sendo assim um método eficaz no tratamento de tal população.

Segundo Carvalho et al. (2013, p.197), “em idosos normotensos, uma única volta em circuito, típico de resistência muscular, promove hipotensão pós-exercício, tanto para pressão arterial sistólica quanto para pressão arterial diastólica”.

De acordo com os estudos de Vieira e Queiroz (2013), o exercício resistido regular proporciona a redução da pressão arterial de repouso em pessoas idosas. Tal resultado apresentou-se mais perceptível com o treinamento realizado de forma moderada, com mais repetições e compondo-se de uma temporada de no mínimo 16 semanas, porém ainda há discussões acerca de outras variáveis de treinamento se fazendo necessário maiores investigações.

No estudo de Catellane et al. (2014), que trata dos efeitos do programa de exercícios resistidos sob o índice corporal e fatores cardiovasculares na população idosa hipertensa, citam que se obteve na pesquisa dados que evidenciaram frequência cardíaca de repouso e pressão arterial média. Desta forma os desfechos da pesquisa mostram que a execução do treinamento resistido detém uma linha dotada de eficácia para este tipo de população no sentido de preservação e melhora da saúde cardiovascular.

Faz-se interessante colocar ainda que Silveira et al. (2013) ressalta em sua pesquisa sobre os fatores associados a hipertensão arterial sistêmica que a prática de exercícios físicos reduz a incidência da doença em sujeitos pré-hipertensos, além de que um dos aspectos de vulnerabilidade mais agravantes mencionados foi o excesso de peso.

Neste sentido Monteiro (2010), pontua em seus estudos que idosos diabéticos melhoram seu controle metabólico, pressão arterial e antropometria por meio de atividades aeróbicas em torno de três vezes na semana.

De acordo com os estudiosos Pires e Carvalho (2012), há diminuições de suma importância na glicemia capilar com a realização de exercícios resistidos perante o método de circuito, com intensão moderada e repetições aquém da falha concêntrica. Colocam ainda que estes podem ser indicados sem periculosidade metabólica para diabéticos não insulino-dependentes.

Nesta mesma linha de raciocínio Montenegro (2015), menciona que em hipertensos e diabéticos tipo 2. vários fatores fisiológicos são alterados com a prática de musculação, diminuindo riscos de complexidades de saúde maiores. Esse mesmo autor pontua ainda que em hipertensos há redução da pressão, no volume sistólico, na resistência vascular e produção de vasodilatação. Em diabéticos tipo 2 os benefícios se dão no aumento da apreensão de glicose e também da sensibilidade à insulina, bem como a redução de risco de doenças secundárias e aumento da quantidade de transportadores de glicose.

Faz-se interessante expor ainda que Santos (2010), menciona o exercício físico como sendo um fator relevante, na prevenção e também no tratamento de idosos acometidos pela osteoporose, além de possuir subjetividades conforme o objetivo a ser atingido.

A partir das ideias de Câmara (2012) o treinamento resistido realizado de forma regular mostra eficácia no sentido de retroceder ou reduzir os desdobramentos da sarcopenia. Este exercício pode trazer um aumento de alguns hormônios sexuais encarregados da manutenção do sistema musculoesquelético.

Nessa perspectiva destaca-se a ideia de Corazza (2001) apud Techio et al. (2017), que narra que a regularidade de exercícios físicos por parte de idosos somada a uma alimentação saudável contribui na precaução e no monitoramento de patologias inerentes a tal fase como a título de exemplo, doenças coronárias, articulares, hipertensão arterial, osteoporose, obesidade entre outras, propiciam consideráveis efeitos benéficos no âmbito físico do organismo oportunizando melhorias consideráveis no bem-estar do idoso.

No que concerne ao fator social e psicológico pontua-se através dos estudos de Benavente et al. (2018) sobre motivações e dificuldades para a entrada nos exercícios, que grande parte dos idosos tem a percepção de uma saúde desgastada o que influencia negativamente na iniciativa de aderir e manter exercícios físicos, nesta fase do desenvolvimento há também um movimento da necessidade de socialização, autonomia e liberdade, que agem como impulso contrário.

De acordo com Silva (2012) a práxis continuada de exercício físico, com acompanhamento adequado, provoca respostas positivas no cotidiano do idoso, tendo influência em seu bem-estar psicológico.

 Ainda nesse sentido Ezuerra, Idoate e Barrero (2003, p.35 apud Silva, 2012) dizem que ao se realizar exercícios é gerada a libertação de determinadas substâncias que são endorfinas, sendo assim seu efeito no cérebro é igual aos opiáceos. Desta forma tais substâncias agem como analgésicos naturais que influem sobre ansiedade, depressão e relaxam a mente. Desta forma pode-se citar que ocorrem alterações que promovem melhor qualidade de vida bem como estila a socialização desses indivíduos.

Para fortalecer essa ideia Antunes et al. (2014, p. 513), relata em sua pesquisa que dados indicam que “o treinamento físico com predominância no metabolismo aeróbio, particularmente na intensidade referente ao limiar ventilatório 1, independentemente da modalidade cíclica, é mais efetivo em promover reduções em escores de depressão em idosos”.

Assim para Mazo (2016), tais atividades atuam de forma positiva diante as conjunturas de saúde e também sob os eventos estressantes de sujeitos idosos que relacionam-se com maiores índices de resiliência.  

Ainda a respeito de diferenças entre praticantes e não praticantes de atividades físicas mencionadas como objetivo específico Preto et al (2016), mencionam em seu experimento que o programa de intervenção baseado no exercício físico moderado podem melhorar a mobilidade de idosos e diminuição de riscos de queda. Foram identificados aumento da força de preensão manual, força de flexão do braço, mobilidade, agilidade e equilíbrio.

A partir deste ponto de vista faz-se necessário citar que Arruda et al (2014), disse haver uma relação bastante eficaz acerca da melhoria da força em flexão e extensão, obtendo assim uma correspondência sob o ganho funcional.

De acordo com Ruzene e Navega (2014), idosas que realizam atividades aeróbicas ou resistidas, indicam uma locomobilidade superior a não praticantes. Especificamente os que fazem exercícios aeróbios demonstraram maior flexibilidade quando comparados a não praticantes de exercício ou de outras categorias.

Para Ghidini et al (2014) no que se refere a aspectos cognitivos, idosos atuantes em esportes indicaram uma performance mais satisfatória em tempo de reação simples, tempo de reação de escolha e atenção assistida, ao serem contrapostos a não praticantes.

Fechine et al. (2013) neste mesmo sentido cita resultados positivos e superiores também na memória visuo-motora de indivíduos que são ativos fisicamente. Os mesmos ressaltam a importância destes estarem inseridos em atividades aeróbicos e anaeróbios em seu cotidiano.

Sob tal perspectiva Vila (2013) observa que tanto idosas ativas quanto sedentárias apresentam aptidão física dentro da regularidade no que concerne à força e resistência de membros inferiores e superiores, flexibilidade, mobilidade física. Porém idosas ativas indicaram mais satisfatórios.

Diante do exposto é significativo citar a menção de Ferretti et al (2015) que explana o exercício físico ser um determinante de qualidade de vida em idosos. Para ele tal práxis fomenta a proteção manutenção de funcionalidades físicas, psicológicas e sociais.

Para os autores Mendonça et al. (2018), são vários os fatores beneficiados pelo treinamento de força na população idosa, dentre eles estão melhora da funcionalidade, maior autonomia, capacidade cardiorrespiratória de agilidade para realização de tarefas diárias e o atraso de processos inerentes a velhice como a atenuação da massa magra  e peso ósseo.

 

Conclui-se que o exercício físico resistido é uma opção válida e viável para a prevenção e tratamento de diversas doenças, em especial aquelas que acometem principalmente indivíduos idosos. Fica evidente que a intensidade e duração do exercício físico é uma importante questão das pesquisas futuras a serem desenvolvidas. Em estímulos agudos o exercício físico resistido pode aumentar os níveis de IL-6 e TNF-α, causando um processo próinflamatório, porém em caráter crônico, pode atenuar os efeitos dessas citocinas no processo de envelhecimento. Para os indivíduos idosos, o e exercício resistido pode promover um envelhecimento sadio, atenuando a sarcopenia e a imunossenescência, fatores estes que estão relacionados ao processo inflamatório e o sedentarismo.

 

Vale ressaltar que Fonseca et al. (2018), ressaltam que o programa de exercícios de musculação para idosos é uma forma eficiente de obter aumento de aptidão física funcional e composição corporal, o que por sua vez, possibilita independência dos mesmos.

Para reforçar essa ideia os autores Alves et al. (2018) e Moraes; Gagliardi (2012) discorrem sobre uma série de benefícios sob a qualidade de vida de sujeitos na velhice, diante os exercícios resistidos. Foram examinados como a título de exemplo melhor bem-estar, diminuição de dores, aumento de força muscular, maior independência, bem como a redução do cansaço e desânimo.

 

Segundo Allendorf et al. (2015) indivíduos idosos que são praticantes de programas de treinamento resistido mostraram maior desempenho quando comparados a sujeitos fisicamente ativos, entretanto que não realizavam o exercício acima mencionado. Diante do exposto entende-se que o treinamento de força pode constituir-se em um instrumento de manutenção e/ou melhora da mobilidade e diminuição de riscos de quedas em tal população.

 

Sobre a influência do treinamento de força sob as células satélites que participam da reparação muscular, os autores Neto e Navarro (2013, p. 505) ressaltam que em seus estudos “não foi possível chegar a um consenso sobre a influência do treinamento físico no aumento das células satélites, embora estudos tenham mostrado que esse processo ocorre inclusive na população idosa”.

Esses mesmos autores pontuam ainda que são necessárias mais pesquisas que busquem compreender melhor sobre tais montantes na população idosa uma vez que, tais mostram bastante carência em defrontar vários regressos habituais nessa fase de desenvolvimento.

Para Bêta et al. (2016, p. 223) “o treinamento resistido, assim como a hidroginástica, podem ser eficientes para melhorar a capacidade funcional de indivíduos idosos através da autonomia e independência na realização das tarefas da vida diária”.

Silva et al. (2016) citam que na velhice é de extrema necessidade de estimulação do sistema neuromuscular e cardiorrespiratório desta forma o exercício resistido pode ser uma importante ferramenta, uma vez que denota menor quantidade de tempo, recursos e habilidade de locomoção, assim se mostra uma opção para idosos, que não estejam com a condição aeróbia muito debilitada.

 

Portanto, sugere-se que os programas de prevenção de quedas devem ser constituídos com ações de educação em saúde, levando em conta os fatores social tais como a autonomia e o isolamento social e orientando os participantes para os cuidados que devem ser adotados no dia-a-dia.

Devem ser incluídos nestes programas exercícios físicos de força, equilíbrio e flexibilidade voltados para as atividades de vida diárias. A orientação sobre a maior atenção ao deambular pela cidade é necessária, uma vez que está não se mostra preparada para acolher os idosos, devido à presença de buracos nas calçadas, desníveis do solo, degraus altos, semáforos com tempo reduzido para a travessia do pedestre

 

Por fim Hawerroth et al. (2010) ressaltam que várias políticas públicas fazem uso de exercícios físicos em prol de prevenção e tratamentos de doenças, porém em vários momentos em razão de falta de informação ou preconceito não se menciona o exercício resistido ou colocado em prática e apenas os aeróbios ganham relevo.  Desta forma faz-se interessante citar sobre a importância de tal exercício ser mais inserido na elaboração de projetos de políticas públicas direcionados à saúde.

Contudo Lopes et al. (2015) destacam que Os estudos, as pesquisas e os incentivos à prática do treinamento de força direcionado às pessoas idosas devem ser continuados, com o intuito de demonstrar a população o quanto são importantes esses métodos de exercício e como as pessoas idosas podem melhorar suas capacidades através de seus benefícios respeitando sempre o critério da individualidade.

 

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi possível concluir por intermédio da pesquisa que o exercício resistido possui uma vasta gama de benefícios diante a população idosa ficando clara a influência de tal enquanto prevenção e tratamento em diversas doenças sendo tão eficaz quanto o exercício aeróbio.

Os exercícios resistidos desencadeiam melhoras consideráveis em patologias como hipertensão arterial, osteoporose e diabetes, bem como intervém na obesidade e colesterol, reduz os efeitos da sarcopenia e auxilia na perda hormonal do idoso.

     Sua execução trouxe ainda efeitos benéficos em força, flexibilidade, equilíbrio, resistência aeróbia, melhora da antropometria, melhor funcionalidade, prevenção de quedas e fortalecimento muscular.

Faz-se interessante colocar ainda que em aspectos psicológicos e sociais obteve-se fatores relacionados a liberação de substâncias antidepressivas e ansiolíticas, maior índice de resiliência, além de estimulação do convívio social que é uma necessidade nesta fase de desenvolvimento, logo percebe-se que este também promove vários desencadeantes de bem estar.

Ressaltou-se ainda diferenças significativas entre praticantes e não praticantes de exercícios melhor mobilidade de idosos, diminuição de riscos de queda, mobilidade física, agilidade e equilíbrio, resistência de membros inferiores e superiores e flexibilidade. No que concerne as variáveis cognitivas idosos praticantes tem melhor tempo reação simples, tempo de reação de escolha e memória visuo motora.

Neste sentido entende-se que parece haver um consenso na literatura sobre a imprescindibilidade do exercício físico na vida de todo e qualquer idoso, sendo este um determinante da qualidade de vida e bem estar. É importante mencionar ainda no que se refere ao exercício resistido parece haver enrijecimento na sua aplicabilidade ao idoso por falta de informação, visto que várias pesquisas cientificas dão consubstanciação para tais benefícios.

Desta forma cabe a realização de programas que incentivem o uso do exercício como forma de cotidiana desde a infância, sendo este um trabalho que deve estar frequentemente inserido na sociedade. Atingiu-se os objetivos previstos para esta pesquisa bem como a hipótese foi confirmada.

 

 REFERÊNCIAS

 

ANDRADE, Eloisa Amaral de; PINTO, Ana Jandira Souza, ANDRADE, Alexandro. Estados de humor e estilo de vida de idosos ativos e sedentários. Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício. São Paulo, v.2, n.7, p.110-131. Janeiro/Fev. 2008.

Disponível em: < www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/download/71/70>. Acesso em mai. 2019.

 

 

ARGENTO, Rene de Souza Vianello. Benefícios da atividade física na saúde e qualidade de vida do idoso. 2010, 34 f. (Trabalho de Conclusão de Curso) - Universidade Estadual de Campinas, Campinas, 2010. Disponível em:< www.bibliotecadigital.unicamp.br/document/?down=000806280>. Acesso em jun. 208.

 

 

American College of Sports Medicine. Diretrizes do ACSM para os testes de esforço e sua prescrição. Rio de Janeiro: Guanabara, 2003.

 

 

CAETANO, Fábio Henrique Aguieiros; SILVA, Ronaldo Rodrigues. Diferença na qualidade de vida entre praticantes e não praticantes de atividade física na terceira idade. Educação física em revista. Brasília, v.1, n.1, p. 1- 12, 2008. Disponível em: https://portalrevistas.ucb.br/index.php/efr/article/view/234/68>. Acesso em mar. 2019.

CAMNIAGHI, Arnaldo Schizzi. Bem-estar Da Mulher - A Essência Da Vida. São Paulo: La Vida Press, 2016.

 

CIVINSKI, Cristian; MONTIBELLER, André; BRAZ, André Luís de Oliveira. A importância do Exercício Físico no Envelhecimento. Revista da Unifebe (online). Santa Catarina, s/v, p. 163-175, jun, 2011. Disponível em: <http://periodicos.unifebe.edu.br/index.php/revistaeletronicadaunifebe/article/view/68/57>.

 

COELHO, Christianne de Faria; BURINI, Roberto Carlos. Atividade física para prevenção e tratamento das doenças crônicas não transmissíveis e da incapacidade funcional. Rev. Nutrição.  Campinas, v. 22, n. 6, p. 937-946, Dez.  2009 . Disponível em :< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_isoref&pid=S1415-52732009000600015&lng=en&tlng=pt>. Acesso em 18 de jan. 2019.

 

 

DE VITTA. A. Atividade física e bem-estar na velhice. In A.L. Neri e S.A.Freire. (orgs.), E por falar em boa velhice. Campinas, SP: Papirus, p.25-38, 2000.

 

 

FÉLIX, Paulo. Atividade Física na Terceira Idade Estudo comparativo entre praticantes de atividade física e sedentários. 2015. 146 f. (Dissertação de Mestrado em  Ciências da Educação - Educação Sénior)- Universidade de Madeira, Portugal, 2015. Disponível em:< Ribeiro https://digituma.uma.pt/bitstream/10400.13/870/3/MestradoPauloF%C3%A9lix.pdf>. Acesso em mar. 2019.

 

FERREIRA, Olívia Galvão Lucena et al. O envelhecimento ativo sob o olhar de idosos funcionalmente independentes. Rev. esc. enferm. USP, São Paulo, v. 44, n. 4, p. 1065-1069, dez.  2010 .   Disponível em . Acesso em 11 set.  2018.

 

 

FRAIMAM, A. P. Coisas da Idade. 2ª ed, São Paulo, Hermes, 1991.

 

 

FRANCISCO, Priscila Maria Stolses Bergamo et al. Diabetes auto-referido em idosos: prevalência, fatores associados e práticas de controle. Cad. Saúde Pública.  Rio de Janeiro,  v. 26, n. 1, p. 175-184,  Jan.  2010.   Disponível em: <https://www.scielosp.org/scielo.php?pid=S0102-311X2010000100018&script=sci_arttext&tlng=en>. Acesso em 05 de jan. 2019.

 

 

FREITAS, Maria Célia de; QUEIROZ, Terezinha Almeida; SOUSA, Jacy Aurélia Vieira de. O significado da velhice e da experiência de envelhecer para os idosos. Rev. esc. enferm. USP. 2010, vol.44, n.2, pp.407-412. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342010000200024. Acesso em 11 ago. 2018.

 

 

FECHINE Basílio Rommel Almeida; TROMPIERI, Nicolino. O processo de Envelhecimento: as principais alterações que acontecem com o idoso com o passar dos anos. Revista Cientifica Internacional, 2012, vol. 1, n.7, 106 – 194. Disponível em: < http://www.fonovim.com.br/arquivos/534ca4b0b3855f1a4003d09b77ee4138-Modifica----es-fisiol--gicas-normais-no-sistema-nervoso-do-idoso.pdf>. Acesso em 09 set 2018.

 

 

GUALANO, Bruno; TINUCCI, Taís. Sedentarismo, exercício físico e doenças crônicas.Rev. bras. educ. fís. esporte,  São Paulo ,  v. 25, n. spe, p. 37-43,  dez.  2011 .   Disponível em . Acesso em mai. 2019.

 

GIL, Antônio Carlos C. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo: Atlas, 2002.

 

 

JESUS, Daniel Frederico; SILVA, Carlos Figueiredo. Percepção de qualidade de vida por idosos praticantes e não  praticantes de exercícios resistidos: análise do Projeto Vida Corrida. EFDeportes.com Revista Digital. Buenos Aires, v.15, n° 149, s/p, outubro, 2010. Disponível em:<https://www.efdeportes.com/efd149/idosos-praticantes-e-nao-de-exercicios-resistidos.htm>. Acesso em mai. 2019.

 

 

MARCHI NETTO, Francisco Luiz. Aspectos biológicos e fisiológicos do envelhecimento humano e suas implicações na saúde do idoso. Pensar a Prática, v. 7, n. 1, p. 75-84, nov. 2006. ISSN 1980-6183. Disponível em: . Acesso em: 13 set. 2018.

 

 

MORAES, Edgar Nunes, MORAES, Flávia Lanna, LIMA, Simone de Paula Pessoa. Características biológicas e psicológicas do envelhecimento. Rev Med Minas Gerais. Minas Gerais, 2010, v. 20, n.1, p.67-73. Disponível em: http://www.observatorionacionaldoidoso.fiocruz.br/biblioteca/_artigos/197.pdf. Acesso em abr. 2019.

 

 

NOGUEIRA, Ingrid Correia; SANTOS, ARAÚJO, Zélia Maria de Sousa; MONT´ALVERNE, Daniela Gardano Bucharles; MARTINS, Aline Barbosa Teixeira; MAGALHÃES, Clarissa Bentes de Araujo.  Efeitos do exercício físico no controle da hipertensão arterial em idosos: uma revisão sistemática. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 15, n. 3, p. 587-601,  Sept.  2012 .   Disponível em: . Accesso em abr.   2019.

 

 

NORDON, David Gonçalves; GUIMARÃES, Rodrigo Rejtman; KOZONOE, Debora Yuriko; MANCILHA, Victor Sabbadim; DIAS NETO, Vicente Spinola. Perda cognitiva em idosos.

Rev. Fac. Ciênc. Méd. Sorocaba, v. 11, n. 3, p. 5 -8, 2009. Disponível em: https://revistas.pucsp.br/index.php/RFCMS/article/viewFile/1874/1288. Acesso em ago. 2018.

 

OKUMA, Silene Sumire. O idoso e atividade física: Fundamentos e pesquisa. 6ª ed. Campinas, São Paulo: Papirus, 2012. (Coleção Vivaidade)

OURIQUES, Erasmo Paulo Milionari; FERNADES, Jucílio Albuquerque. Atividade física na terceira idade: uma forma de prevenir a osteoporose? Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde. Florianópolis, v. 2, n. 1, p. 53-59, 1997. Disponível em: < http://rbafs.org.br/RBAFS/article/view/1105/1302>. Acesso em 09 de abr. 2019.

 

 

PIMENTEL, Renata Martins; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Comparação do risco de queda em idosos sedentários e ativos por meio da escala de equilíbrio de Berg.Fisioter. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 16, n. 1, p. 6-10,  Mar.  2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/fp/v16n1/02.pdf>. Acesso em jun. 2018.

 

 

RIBEIRO, M. S., BORGES, M. S., ARAÚJO, T. C. C. F., & Souza, M. C. S. (2017). Coping strategies used by the elderly regarding aging and death: an integrative review. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, v.20, n.6, p. 869-877. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v20n6/pt_1809-9823-rbgg-20-06-00869.pdf>. Acesso em jan. 2019.

 

 

SANTOS, Marcelo Lasmar dos; BORGES, Grasiely Faccin. Exercício físico no tratamento e prevenção de idosos com osteoporose: uma revisão sistemática. Revista Fisioterapia. Mov. Curitiba, v. 23.  n. 2, p. 289-299, abril. 2010. Disponível em: < <https://periodicos.pucpr.br/index.php/fisio/article/viewFile/20815/20011>. Acesso em 12 ago. 2018.

 

SILVA, Nádia Lima da; FARINATTI, Paulo de Tarso Veras. Influência de variáveis do treinamento contra-resistência sobre a força muscular de idosos: uma revisão sistemática com ênfase nas relações dose-resposta. Rev Bras Med Esporte,  Niterói ,  v. 13, n. 1, p. 60-66,  Fev.  2007. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/rbme/v13n1/14.pdf>. Acesso em 23 mar. 2019.

 

Silva TAA, Frisoli Jr A, Pinheiro MM, Szejnfeld VL. Sarcopenia and aging: aspects and therapeutic options. Revista Brasileira de Reumatologia., v. 46, n. 6, p. 391-7, Dez. 2006.

 

 

SCHNEIDER, Rodolfo Herberto; IRIGARAY, Tatiana Quarti. O envelhecimento na atualidade: aspectos cronológicos, biológicos, psicológicos e sociais. Estud. psicol. (Campinas), Campinas, v. 25, n. 4, p. 585-593, Dez.  2008 . Disponível em:< http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S0103-166X2008000400013&script=sci_abstract&tlng=pt>. Acesso em jun. 2018.

 

 

SHEPHARD. R.J. Envelhecimento, atividade física e saúde. São Paulo: Phorte, 2003.

 

 

SOUZA, Juliana Nery de; CHAVES, Eliane Corrêa. O efeito do exercício de estimulação da memória em idosos saudáveis. Rev. esc. enferm. USP [online]. São Paulo, 2005, vol.39, n.1, pp.13-19. Disponível em: < http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62342005000100002>. Acesso em set. 2018.

 

 

TECHIO, Daniel Eugênio; PANDA, Maria Denise Justo; KRUG, Marilia de Rosso. A influência da prática regular de atividade física em idosos obesos. Revista Gestão Universitária. Santa Catarina, v. 7, s/p, 2017. Disponível em: < http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos-cientificos/a-influencia-da-pratica-regular-de-atividade-fisica-em-idosos-obesos>.

 

 

TRIBESS, S.; VIRTUOSO, J. Prescrição de exercícios físicos para idosos. Revista Saúde, 2005, s/p. Disponível em:< https://www.educacaofisica.com.br/>. Acesso em ago. 2018.

 

 

WOLFF, Suzana Hubner. Vivendo e Envelhecendo. Recortes de Práticas Sociais nos Núcleos de Vida Saudável. 1ª ed., São Leopoldo: Unisinos, 2009.

 

 

VAGETTI, Gislaine Cristina; ANDRADE Oséias Guimarães. Fatores influentes sobre o processo ensino-aprendizagem na educação fisica para idosos educação física para idosos. Revista Acta Sci. Health Sci. Maringá, v.28, n.1, p. 77 -86, 2006. Disponível em:< http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/ActaSciHealthSci/article/view/1121/565>. Acesso em mai. 2019.

 

 

ZAGO, Anderson Saranz. Exercício físico e o processo saúde-doença no envelhecimento. Revista Brasileira de Geriatria e Gerontologia, vol. 13, nº 1, 2010, p. 153-15. Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, Brasil.

 

FALTA ORGANIZAR

 

ABDALA, Roberta Pellá; BARBIERI JUNIOR, William; BUENO JUNIOR, Carlos Roberto  and  GOMES, Matheus Machado. PADRÃO DE MARCHA, PREVALÊNCIA DE QUEDAS E MEDO DE CAIR EM IDOSAS ATIVAS E SEDENTÁRIAS. Rev Bras Med Esporte [online]. 2017, vol.23, n.1 [cited  2019-08-14], pp.26-30. Available from: . ISSN 1517-8692.  http://dx.doi.org/10.1590/1517-869220172301155494.

 

TANAKA, Erika Harumi et al. O efeito do exercício físico supervisionado e domiciliar sobre o equilíbrio de indivíduos idosos: ensaio clínico randomizado para prevenção de quedas. Rev. bras. geriatr. gerontol. [online]. 2016, vol.19, n.3 [cited  2019-08-14], pp.383-397. Available from: . ISSN 1981-2256.  http://dx.doi.org/10.1590/1809-98232016019.150027.

 

CUNHA, Patrícia; PINHEIRO, Luísa Costa. O papel do exercício físico na prevenção das quedas nos idosos: uma revisão baseada na evidência. Rev Port Med Geral Fam,  Lisboa ,  v. 32, n. 2, p. 96-100,  abr.  2016 .   Disponível em . acessos em  14  ago.  2019.

 

MACEDO, Dayane de Oliveira; FREITAS, Letícia Mendes de; SCHEICHER, Marcos Eduardo. Preensão palmar e mobilidade funcional em idosos com diferentes níveis de atividade física. Fisioter. Pesqui.,  São Paulo ,  v. 21, n. 2, p. 151-155,  June  2014 .   Available from . access on  14  Aug.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/47321022014

 

http://www.gestaouniversitaria.com.br/artigos-cientificos/a-influencia-da-pratica-regular-de-atividade-fisica-em-idosos-obesos

 

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/2656/1/monografia-%20Luciano%20da%20Silva.pdf

 

http://www.scielo.br/pdf/fp/v18n1/10.pdf

 

Antunes, Hanna & Ferreira Galduróz, Ruth & Eduardo Eustórgio Pinheiro Chagas Miranda, Rafael & Cardoso Cassilhas, Ricardo & Francisco Amodeu Bueno, Orlando & Túlio de Mello, Marco. (2014). O baixo consumo de oxigênio tem reflexos nos escores de depressão em idosos. 17. 505-515. 10.1590/1809-9823.2014.13071.

 

RUZENE, Juliana Rodrigues Soares; NAVEGA, Marcelo Tavella. Avaliação do equilíbrio, mobilidade e flexibilidade em idosas ativas e sedentárias. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 17, n. 4, p. 785-793,  Dec.  2014 .   Available from . access on  04  Sept.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/1809-9823.2014.13105.

 

DIAS, Roges Ghidini et al . Diferenças nos aspectos cognitivos entre idosos praticantes e não praticantes de exercício físico. J. bras. psiquiatr.,  Rio de Janeiro ,  v. 63, n. 4, p. 326-331,  Dec.  2014 .   Available from . access on  04  Sept.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/0047-2085000000041.

 

ARRUDA, Mauricio Ferraz de et al . Ganho de força e função em idosos por treino isométrico com e sem resposta visual. Rev Bras Med Esporte,  São Paulo ,  v. 20, n. 4, p. 309-314,  Aug.  2014 .   Available from . access on  04  Sept.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/1517-86922014200401967.

 

Albuquerque et al http://www.scielo.br/pdf/rbgg/v16n2/12.pdf

 

VILA, Camilla Prats et al . Aptidão física funcional e nível de atenção em idosas praticantes de exercício físico. Rev. bras. geriatr. gerontol.,  Rio de Janeiro ,  v. 16, n. 2, p. 355-364,    2013 .   Available from . access on  04  Sept.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S1809-98232013000200015.

 

http://revista.srvroot.com/isp/index.php/isp/article/view/254/251

 

https://www.seer.ufrgs.br/RevEnvelhecer/article/view/41384/36683

 

http://srv02.fainor.com.br/revista/index.php/memorias/article/view/104/84

 

CASPERSEN, C. J.; POWELL, K. E., CHRISTENSEN, G. M. Physical activity, exercise, and physical fitness: definitions and distinctions for health-related research. Public Health Reports, 100:126–131, 1985.

 

https://www.efdeportes.com/efd143/exercicios-resistidos-beneficios-terapeuticos.htm

 

CUNHA, A. C. N. P.; CUNHA, N. N. P.; BARBOSA, M. T. Geriatric teaching in Brazilian medical schools in 2013 and considerations regarding adjustment to demographic and epidemiological transition. Rev. Assoc. Med. Bras., Belo Horizonte, v. 2, n. 62, p. 179-183, 2016.

 

https://www.scielosp.org/pdf/csp/2003.v19n3/700-701/pt

 

MORAES, L.A.; GAGLIARDI, F.R. O Treinamento Resistido Promove Saúde e Autonomia aos Idosos. Revista de Educação Física UNIFAFIBE. v.1, n.1, 2012.

 

BATTAGLINI, Claudio L. et al . Atividade física e níveis de fadiga em pacientes portadores de câncer. Rev Bras Med Esporte,  Niterói ,  v. 10, n. 2, p. 98-104,  Apr.  2004 .   Available from . access on  10  Oct.  2019.  http://dx.doi.org/10.1590/S1517-86922004000200004.

 

Camboim file:///C:/Users/Luana/Downloads/23405-45473-1-PB.pdf

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000300001

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2003000300001

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1015

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/516

 

http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1809-98232013000400845&script=sci_abstract&tlng=pt

 

http://periodicos.iesp.edu.br/index.php/campodosaber/article/view/157

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/910

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/816

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1456

 

https://www.researchgate.net/publication/324878026_EFEITOS_DE_12_SEMANAS_DE_TREINAMENTO_DE_FORCA_E_GINASTICA_EM_CIRCUITO_NA_AUTONOMIA_FUNCIONAL_EM_IDOSAS

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/665

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/665

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/411

 

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502012000200021

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1366

 

https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/6014

 

https://portalrevistas.ucb.br/index.php/RBCM/article/view/6014

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/570

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/1011

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/690

 

http://www.unifafibe.com.br/revistasonline/arquivos/revistaeducacaofisica/sumario/23/27102012115317.pdf

 

http://www.rbpfex.com.br/index.php/rbpfex/article/view/990

 

http://www.archhealthinvestigation.com.br/ArcHI/article/view/876

 

 [WA1]Exercício

 [WA2]Exercício