O nome mudou para resíduo sólido, mas o cheiro e o chorume produzido ainda são os mesmos. Quando os primeiros desbravadores marítimos aqui estiveram, eles já encontraram um povo que por aqui vivia, e assim como eles, a preferência de moradia sempre foi a beira de algum rio que pudesse lhes prover bem estar necessário básico e desta forma às cidades tiveram seu início aqui pelo mundo novo, não diferente do velho mundo de onde estes desbravadores vieram. O homem sempre consumiu desnecessariamente e deixou restos, caso o leitor não saiba, em certos países do velho continente, durante um certo período era normal se utilizar dos penicos, a noite... há sim penicos: Um penico consiste de um recipiente com formato arredondado e fundo chato, mantido no quarto sob a cama e usado como vaso sanitário à noite (mas quase que exclusivamente para urinar). Os penicos podem ser confeccionados de ferro, bronze, cerâmica, louça, ágata e, mais modernamente, plástico. Quase todos possuem uma alça (ou pegador).  Durante anos foi comum a utilização deste básico utensílio doméstico e ao amanhecer do dia, abria-se a janela, algumas vezes se olhava para fora, para baixo geralmente eram arremessados de cima e... pois é amigo(a) leitor (a), a imaginação por si só é cruel, mas real e mais, não havia rede de captação de saneamento como temos hoje, e as sobras dos penicos caminhavam pela rua... maldade! Aliviando este tema escatológico e voltando aos resíduos sólidos gerados pelo ser humano, a medida em que sua produção foi aumentando e o fundo do quintal já não podia mais conter, as autoridades administrativas destes grupos resolveu intervir e disponibilizou carroças para levarem os resíduos sólidos para algum lugar longe do núcleo de habitantes, contudo o que não se contava era que a explosão demográfica seria muito maior que o previsto, e aquele local em que a carroça seguia para jogar aqueles resíduos sólidos já estava adentrando a cidade, ou a cidade já estava o circundando, assim como fazemos hoje com os aeroportos, que foram construídos longe da cidade e hoje são partes de seus panoramas com a cidade a sua volta. Desta forma, foi necessário mecanizar a coleta e levá-la mais ao longe possível, o que não se tinha conhecimento na época era que o local onde se depositava os resíduos e criava-se aves negras, iria contaminar o solo, até mesmo o lençol freático, onde o chorume vai alcançar e contaminar a aguá. Surge então uma idéia: Vamos queimar o lixo!  - Continua na parte II...  (: ACMSTEWART:)

Sim é possível – Parte II

Surge então a idéia, vamos queimar o lixo!  - E desta forma, no final do século 18, em algumas fazendas na Inglaterra e em outras nos Estados Unidos, próximas a grandes centros de recepção de resíduos sólidos, os animais das fazendas começam a demonstrar uma série de sintomas, como Falta de Leite nas vacas, emagrecimento da maior parte destes, enfim um número de sintomas até então não experimentado e não demorou para que alguém ligasse a fumaça que vinha da queima dos resíduos com as doenças dos animais, a história não registra, mas certamente muitos humanos também devem ter sofrido ou até mesmo morrido pelo mesmo fato, já que hoje sabemos que a queima dos resíduos sólidos é responsável pela liberação de Dioxinas que podem ser letais, portanto a queima do lixo passou a ser proibida e temida, certamente. Durante um longo período muito esforço foi feito nos estudos para a filtragem destes gases nocivos e quem sai à frente são os alemães, que conseguem um processo tecnológico de filtragem dos gases provenientes das queimas dos resíduos, no entanto, ainda hoje, esta filtragem alemã é cara e somente com apoio, ou subsídio governamental é possível sua aplicação. Outro país que lutou intensamente por uma solução da filtragem dos gases foi a Coréia do Sul, que por ser uma península, não podia jogar seus resíduos no mar, pois contaminaria sua fauna marinha e uma de suas bases de alimentação, não poderia enterrar, pois contaminaria seus lençóis freáticos, ficando com uma água não consumível, desta maneira eles conseguiram o tratamento adequado dos gases e com processos menos onerosos que os alemães ou os atuais propostos pelos americanos, uma tecnologia de destruição de resíduos por energia plasmática, extremamente cara e inaplicável para muitos países. Desta forma, com este conhecimento, hoje sabemos da existência de filtros que combinam às tecnologias e conseguem tratar os gases nocivos de maneira eficiente mas não tão barato como gostaríamos, o preço do tratamento dos resíduos sólidos urbanos, o simples lixo doméstico, ainda não fecha a conta para ser destruído por estas usinas, que precisam de outros materiais compostos, para que com um valor mais adequado destes materiais mais caros para serem destruídos, se possa compor um mix de resíduos e ter uma viabilidade econômica, sim e isso hoje é possível.  (: ACMSTEWART:)