Silêncio
Publicado em 28 de dezembro de 2011 por Claudio Cordeiro
No taciturno silêncio da natureza
canta um rouxinol
no encanto das folhas caidas.
Há um céu de espinhos
de onde bebem os anónimos
sonhos das estações primaveris.
Já cantei ao castiçal mais alto
que no mundo se pode conter.
Um rumor de silêncio
na eloquência que resplandece
o absoluto sofrimento
dos dias estacionários.
Num canto, canto a flor que seduz
Uma canção de roseira brava.
A tua existência ardeu maduramente
a colher que invoca o derradeiro espírito
da assimetria no meu génio interior.