Resumo 

Esta pesquisa de enfoque qualitativo, versa na busca de uma percepção mais sistematizada, sobre o significado da universidade na vida académica e estudantil. Empregou as técnicas de observação participativa e bibliográfica como instrumentos assertivos na colecta de dados. Os dados foram colectados em três instituições de Ensino Universitário, situadas em duas províncias diferentes: Uíge e Cuanza Norte. Participaram na pesquisa, Docentes, Estudantes, funcionários técnicos administrativos e Gestores. Os resultados da pesquisa mostram que há nas universidades uma péssima percepção referente ao significado da universidade, assim, juntos a pouca percepção do significado da universidade, está sendo quase impossível aprender a saber traduzir a diversidade numa universidade. Pelo que a percepção directa do assunto, mostra que há nas universidades um sentido maior de egoísmo, ambições desmedidas, pessimismo e tendências ligadas ao propósito de apoderar-se do alheio. E, por fim, percebeu-se que algumas universidades são incapazes de progredir em termos de ciência, inovação, tecnologia e criatividade, pois, seus gestores, colaboradores, incluindo utentes das mesmas, são sumamente aproveitadores. Por isso, sugere-se que os académicos e universitários no compito geral, que abandonem o egoísmo, pessimismo e ambições desmedidas, a fim de deixarem de ser aproveitadores. E, deixando de ser aproveitadores, há-de ser, possível primar no progresso, desenvolvimento, inovação e criatividade unitária. E, transformar a diversidade numa universidade.     

Palavras-chave: Significado, universidade, vida, académica, estudantil.

 1. Introdução

Actualmente, ser docente universitário, trabalhador técnico administrativo ou estudante universitário, constitui um desejo incondicional de quase todo o mundo. Mas, em toda a 2 ocasião, há uma questão que sempre tem-se colocado. Será que toda agente que está na universidade conhece o significado da universidade? Então, o que significa universidade? Parece-nos que sejam perguntas faces. Mas, a busca pela resposta correcta, condiz a tantas outras subvenções que até ao momento, perfazem a razão da realização desta digna tarefa de pesquisa científica, visto que, muitas das vezes, vimo-nos indignados com comportamentos e atitudes fora do padrão normal do ser humano. Vê-se isto no convívio entre colegas, amigos e todo o colectivo de quadro pessoal que circunda nas universidades e institutos do ensino universitário. Há, muitos docentes, estudantes e colectivo de funcionários universitários. E, até parece ser uma moda ou seja uma vaidade ser universitário e desempenhar uma das funções numa das instituições do ensino superior. Nas universidades e institutos do ensino universitário, as pessoas e utentes de modo geral, vivem num mundo mais aberto, onde o fenómeno globalização, une tudo e todas as sucessões de mudanças. Assim, vive-se nas universidades um ambiente impar em termos de conhecimentos. E, aprende-se quase de tudo que justifica o ser académico. Por meio do nível académico e estudantil que os universitários ostentam. E, pondo em evidência os conhecimentos que aproxima os académicos da sabedoria por excelência e perfeição, vê-se que na universidade poderia se viver um traço de união mais puro, indissolúvel e indelével. É, na universidade onde as pessoas teriam sido mais humildes, interactivas, humanas, racionais, solidárias e felizes. Na universidade, todo o mundo seria mais justo um com o outro. A felicidade, a alegria e o bom humor teria sido mais vivido no ambiente universitário. Mas, pelo que se sabe, na universidade há muito senso de humilhação, arrogância, abuso de confiança, injustiça e tortura psicológica. Alguns académicos e universitários de forma geral, já viveram situações de extrema vergonha causada pela baixa condição económica e financeira. Foram traumatizadas, ofendidas e excluídas do grupo de estudo e debates científicos, por falta de dinheiro de uma contribuição ou comparticipação académica. Há mesmo, quem abandonou os estudos por ter encontrado na universidade pessoas que chamaram-lhe de pobre, feio, miserável, etc. Isto é de facto questionável, se procurássemos saber, se na verdade uma pessoa universitária cociente das suas atribuições e que conhece o significado da 3 universidade, cairia na ilusão de lesar o outrem, ate chegar ao ponto de abandonar a universidade?