Sentido da Ditaduras versus capitalismo
Publicado em 07 de janeiro de 2020 por Lahcen EL MOUTAQI
Como se conta no mundo ao contro senso das epocas das ditaduras militares. Mobilizando um quarteto que não tem mais uma boa imprensa da esquerda: lembrando o Lenin, o Trotsky, fenômino da ditadura do proletariado e da noite sobra. Quando o ideal da "democracia direta horizontal se prevaleça pela força,
a pergunta por que hoje se trata da ressurreição?
Para dar sequência lógica a estes fatos; tomando conta dos dados do desastre - social, humano, existencial, ecológico – acredita-se, relacionados ao capitalismo, da prevenção do desastre, do capitalismo. O que parece hoje difícil desertar o capitalismo, uma vez os meios permanecem parciais, obviamente, porque essas formas não podem internalizar toda a divisão do trabalho dependente do exterior capitalista, ou de uma parte da reprodução material.
O que não diminui o valor dessas experiências, continuando a não pensar que esses próprios sonhos podem triunfar sobre o capitalismo.
Vale salientar sobre as praticas que nutrem o desejo coletivo de triunfar com o capitalismo ocidental, mas, para vencer os problemas do mundo subdesenvolvido, leva a lembrar de uma etapa de outra natureza, um palco do confronto global e decisivo.
Isso quer dizer que não se pede ao capital ter as chaves do desenvolvimento em detrimento dos paises subdesenvolvidos, extraindo até esgotar o último grama de minério, descarregando o último metro quadrado disponível e estragando até o último curso de água, no sentido de poupar o último euro de proveito.
Essa gente, capitalista, perde toda razão e já não entenda o seguinte, o alarme climático, longe de esgotar a questão ecológica, ou seja a constatação do capital; o problema é de retirar as consequências, uma vez o capital tem um poder macroscópico, obstopondo uma força da mesma magnitude.
A partir daí, procura-se na história as categorias homogêneas a um confronto sujascente. Esses nomes e palavras lembradas, sabendo bastante sobre o terrível estigma histórico, da desertação radical e da equação estratégica que é circunscrita na essência do capitalismo ocidental, oriundo das abominações de uma solução social e política.
É isso que explica por que desaparece do cenário ideológico, passando a posicionar de forma horizontal na democracia direta e nas momunas. No entanto, apesar de todos os méritos das idéias, precisa rever o projeto de escapar do capitalismo antes da sua exclusão.
A interrogação que se deve colocar é: quando deve segurá-lo, seus meios e abordagens, no horizonte de reversão? O que se supõe encontrar nos "nomes" enterrados, propondo uma nova forma?.
Um espectro assombra no nível das ideias, bem como das massas; o neocapitalismo preendeu nossos corpos, subjugados e seduzidos. Cujos muitos procuram se extrair os efeitos do casulo liberal e tecnológico?
Lahcen EL MOUTAQI
Professor universitário - Rabat- Marrocos