Sem reação
Publicado em 19 de fevereiro de 2012 por Hugo Aparecido da Silva Carvalho
Sem reação
Humano,
instinto, mergulhado em si.
Roendo unhas de tanto medo,
sem reação.
Contemplei seu sorriso,
cálido.
Me tornei como rocha,
pálido.
E nada há o que fazer,
o medo paira.
A insegurança,
reina.
Me rendo a esse ponto,
salva-me?
Ainda há tempo?
Calo-me.
E o mundo,
sai de órbita.
Tudo a minha volta,
sem vida.