Sem amarras
Publicado em 14 de dezembro de 2012 por Cesar Valerio Machado
Sem amarras
Sem amarras arma a alma de marra e marcha paralelo a insana batalha sem calcular o risco ou a gloria marcha de olhos fechados de encontro à morte. Sem nunca ter amado um segundo sequer cai de joelhos no chão e beija os pés de um inútil transeunte qualquer. Sem amarras arma a vontade de amar maior e mendiga amor de alguém que te odeia mais do que tudo. Sem se hesitar um segundo mergulha de cabeça no seu abismo e retorna com os nomes de cada sentimento obscuro que habita nas profundezas do seu espirito.