Pretendo através de uma pesquisa e consultas informar do pouco que ocorreu dos anos 60 e 70 até os dias de hoje. Fatos que explicam o desdobramento do confito entre Argélia e Marrocos.

Pesquisando algo que possa explicar como se pode  resolver a questão do saara ocidental, uma vez que em muitas vezes, lembrando um pouco quando o falecido rei Hassan II tentou mostrar a sua raiva perante os argelinos, no período do governo de Houari Boumediene e de seu sucessor, o rei  de Marrocos  enviou de facto diferentes mensagens codificadas para os argelinos, refletindo sobre o Marrocos, considerado o mais forte que nunca em termos de segurança e  do poder militar, isso foi no final dos anos sessenta e início dos anos setenta.  

Nessa época tem que lembrar que a Argélia conhece grandes crises antes de planejar os investimentos do gás e petróleo.

Enquanto os entusiastas das políticas dos Houari Boumediene se moviam livremente na Europa, tentando apoiar os separatistas antes e depois da Marcha Verde de 1975, os serviços secretos marroquinos possuem  informações detalhadas sobre seus movimentos nas capitais europeias, bem como suas agendas e planos.

Citando em particular os relatos sobre os líderes argelinos, membros do Conselho da Presidência, assessores de Houari Boumediene, bem como os números das contas bancárias através das quais recebem  dinheiros e ajudas financeiras os secessionistas de Marrocos visando a planejar actos na fronteira, o que leva o falecido rei Hassan II, frequentemente, a enviar para Houari Boumediene mensagens para informar dos detalhes sobre o que os argelinos planejam ou pretendem.

O Marrocos é considerado forte militarmente e graças a sua inteligência, comparado com Argélia  do Boumedien, o que o levou a perder a paciência e o controle, propondo o assassinato do rei Hassan II no centro de Marrocos e com o apoio de mercenários conhecidos  na América Latina, devido aos seus estilos de guerrilha,  o que  Boumediene não conseguiu porém concretizar e liberar-se do rei definitivamente.

Nesta época muitos aviões particulares voavam de um lado para outro entre o Rabat e Argélia, todos transmitiam mensagens específicos entre Boumedienne e o rei Hassan II. Enquanto o presidente Ahmed Ben Bella, primeiro presidente de pós-independência da Argélia, início dos anos 1960, efetua visita pessoalmente para o rei Hassan II. Mas logo que  o mal-entendido entre os dois países revelou o acúmulo de problemas e até de conspirações, sendo os conselheiros e mensageiros, tornaram-se o elo entre o rei e Houari Boumediene.

Lembrando do Ahmed Snoussi, embaixador marroquino na Argélia no auge da crise entre o rei Hassan II e Houari Boumediene, cuja presença coincidiu com a Marcha Verde e a expulsão de todos os cidadãos marroquinos da Argélia um mês após esta marcha, Rabat chama o seu embaixador, início da década de 1970 para algumas horas, tendo em vista mensagens do rei Hassan II para Houari Boumediene, que hesitou em muitas vezes a recebê-lo.

Os amigos do embaixador marroquino na Argélia continuma sendo prosseguidos. Alguns políticos de destaque no país expressam o medo perante os problemas que podem manchar a amizade com o embaixador marroquino de forma negativa.

Citando alguns daqueles que levaram mensagens do rei Hassan II a Houari Boumediene, o chanceler Reda Agadir, ministro do Interior no início dos anos 1960, quando Ahmed Ben Bella foi presidente, visitou a Argélia como consulheiro do rei Hassan II, bem como o primeiro-ministro, Bahanini, que tentou preencher a lacuna do diferendo entre os dois homens, lembrando que uma vez tem voltado quebrado, para o rei Hassan II, informando com uma linguagem seca pela qual foi recebido por  parte do Houari Boumediene, revelando nesta época que a Argélia domina o homem, submetido ao poder do exército e ao sonho de uma experiência "cubana" no norte da África, liberando a política de três.

Veja a continuação dos fatos nos próximos artigo, historia do conflito consequencia do diferendo do saara ocidental entre Argélia e Marrocos, e por resultado a frente da polisário !

Lahcen EL MOUTAQI