A paralização das trocas comerciais entre os enclaves Mililia e Sabta, cidades marroquinas sob ocupação, devido a política comercial e econômica, decidida pelo governo espanhol, provocando uma certa realção negativa, considerada racial e diferencial, do ponto de vista das pessoas que vivem das trocas comerciais entre os dois lados do mediterraneo,

As cidades, Sebta e Melilia, localizadas no norte do Marrocos, no mar mediterraneo constituem os pontos mais visados para a compra de mercadorias, distribuídas em diferentes cidades do reino de Marrocos, sobretudo Casablanca, capital econômica do país.

Após a decisão de fechamar pelo Marrocos os postos fronteiriços, posião política, envolvendo as zonas que unem os dois lados, Espanha e Marrocos, através de Sebta e Melilia, cujas passagens são das mercadorias encontradas bloqueadas, para pressionar a tomar decisões a desrespeito dos dois enclaves espanhóis.

Estes dois enclaves espanhóis apresentaram um posicionamento que reprime os comerciantes e pessoas cujo sutento decorre do translado entre os dois enclaves espanhõs, objeto do impasse comercial e da "asfixia" econômica para as partes. 

Por outro lado os manchetes espanhóis e marroquinos não acreditam numa treva,  sem que Madri e Rabat tomem parte de forma a adotar medidas restritivas das partes.

Os espanhóis pensam que é fácil pressionar Marrocos a aceitar a situação, uma vez que, por seu lado, estas medidas  ditas "fortes" são aquelas que se espra. 

Os governantes de Sebta e Melilia, respectivamente Juan José Vivas (PP, à direita) e Eduardo de Castro (Cs, centro-direita), chamaram o chefe do governo espanhol, Pedro Sánchez (PSOE, à esquerda) , último 17 de fevereiro.  
Eles manifestaram a preocupação, diante da situação que pode levar a derramar o vaso, pois as duas cidades sofrem de “uma grande crise econômica e social” segundo o jornal TelQuel, desde o fechamento das fronteiras, mês de agosto de 2018, por parte da coidade da Melilia e outubro de 2019, por parte da cidade da Sebta. Constituindo os postos fronteiriços, através dos quais milhares de toneladas de mercadorias atravessam os dois lados. 

No final a medida que se espera vir, tanto do Marrocos como da Espanha, deve provocar repercussões sobre os sectores das economias dos dois enclaves, Sebta e Melilia, cada vez, mais importante, mas injusto e discriminatório para os transportadores, comericiantes e negociantes ambulantes.

Lahcen EL MOUTAQI, Professor Universitário- Rabat, Marrocos