SAÚDE PÚBLICA NO BRASIL: QUE SAÚDE EU TENHO, QUE SAÚDE EU QUERO?

 

ANA CLÁUDIA SANTOS DA PAZ, RENATA BELTRÃO, LÊDA & FRANCISKELLY PESSOA

 

Prof.ª Dra. Jedida Melo

 

Introdução

A saúde pública no Brasil continua decadente, isso é uma realidade. Há crise na saúde há décadas e essa não está interligada aos recursos financeiros nacionais, contudo à corrupção que é vigente no seio brasileiro; não sendo, portanto, uma problemática atual. O SUS (Sistema Único de Saúde), criado na Constituição Federal (CF) de 1988, é único em seu sentido literal; deveria funcionar de forma ativa como o é em teoria. O reflexo da corrupção cai, sobretudo na população.

 

Desenvolvimento

O Brasil é uma das maiores potências mundiais (economicamente falando), porém seus recursos não são direcionados como deveria de fato. É notório que a saúde deve ser um dos principais investimentos fundamentais de uma população. A nação precisa despertar a essa realidade emergencial.

Dentre os direitos fundamentais presentes na CF de 1988, o direito à saúde figura entre os mais debatidos. A Universalidade não só constitui uma diretriz do SUS, mas também é um dos mais questionados, pois, no tocante deste, a pessoa tem direito de obter os serviços do SUS tendo ou não condições econômicas. A integralidade, por sua vez, relaciona-se com a assistência terapêutica ao doente de forma holística, todavia muitas vezes as verbas necessárias para esse tratamento, bem como medicamentos são desviadas e mal utilizadas.

Na Equidade, o foco maior seria tratar desigualmente os desiguais, investindo ainda mais nos mais necessitados, onde a carência é maior. O SUS é belo em tese, deveria ser, portanto, em prática. Além disso, há também que se destacar a corrupção. Na União, no Estado, no Distrito Federal e nos Municípios, o pouco que é direcionado à Saúde Pública, acaba sendo desviado por políticos. Assim, os serviços de saúde continuam sucateados, em situações precárias, com pacientes aguardando nos corredores das emergências hospitalares

em condições desumanas.

Desse modo, percebe-se que a saúde brasileira está distante de ser humanitária. Para reverter isso, é necessária a participação social no combate à corrupção.

 

Conclusão

O problema de Saúde Pública perpassa a questão financeira, pois muitas vezes os recursos são destinados a investimentos que não são devido às necessidades da população. Atualmente, a grande problemática da saúde é a falta de gestão adequada, a gestão educacional e paternalista, deixa aquém o processo de saúde e isso é uma política de gestão assistencialista e eleitoreira que prioriza todos os benefícios, exceto o bem comum.

As fontes de financiamento estimulam a busca ativa, porém não respaldam a integralidade, a assistência do segmento de protocolos adequados, gerando, portanto, gastos desordenados levando à política de favorecimento.

A Saúde Pública é um bem a ser lapidado com uma releitura de posturas e gerências e de fato, uma atuação ativa e coerente da participação social.

 

Referência Bibliográfica

PORTAL DA EDUCAÇÃO- Saúde Pública no Brasil: Dias Atuais- acesso e, 18 de julho de 2018.