O empréstimo comum junto aos bancos é uma das modalidades de crédito mais utilizadas quando as pessoas precisam de dinheiro extra para quitar dívidas, fazer um investimento ou mesmo viajar, por exemplo. No entanto, uma alternativa a isso que nem todo mundo considera na hora de pegar um empréstimo é o refinanciamento imobiliário.

Dando o seu imóvel como garantia para pegar o crédito oferecido pelo banco ou empresa de crédito, taxas e prazos de pagamento diferentes são praticados. Confira o conteúdo abaixo e entenda melhor como o refinanciamento pode ser vantajoso!

Você sabe como funciona essa linha de crédito?

Essencialmente, o refinanciamento imobiliário consiste em ceder o próprio imóvel ao banco como forma de garantia para poder pegar um crédito bem maior do que em um empréstimo comum, por exemplo. Em casos de necessidade de um montante elevado para realizar algum investimento, pode ser uma boa ideia realizar um refinanciamento.

Isso pois, além do alto valor de crédito, as taxas de juros são mais baixas nessa modalidade de crédito. Se tratando do empréstimo pessoal, normalmente elas ficam torno de 4,5% ao mês — ou 60% contabilizando o ano todo. Em termos de dívida parcelada, essa costuma ser a modalidade mais adquirida.

Já o cartão de crédito, por exemplo, tem os juros maiores do que 12% ao mês, o que pode ser considerado algo exorbitante para o mercado — é quase três vezes mais caro do que um empréstimo comum. Pensando no ano inteiro, a pessoa pagará mais que o dobro do valor parcelado só em juros. Muita gente acredita que isso não compensa.

As instituições financeiras que realizam o refinanciamento não costumam cobrar mais que 1,50% de juros ao mês. Além disso, o prazo costuma ser muito maior. Os empréstimos com imóvel de garantia chegam até 20 anos de prestações. Isso somado aos baixos juros fazem com que as instituições lucrem consideravelmente bem.

Comparando as taxas entre as modalidades de crédito

O que faz o refinanciamento de imóvel ser uma modalidade interessante é o valor de crédito oferecido em troca da garantia. Por norma, o montante não pode ultrapassar 50% do valor do imóvel — no entanto, se compararmos ao quanto é possível obter em um empréstimo comum ou pelo cheque especial, esse crédito se torna bem alto.

Além disso, as próprias taxas das outras modalidades fazem o refinanciamento valer mais a pena quando o crédito necessário é elevado. O cheque especial, por exemplo, esteve com uma taxa média de 12,18% ao mês em fevereiro. Como visto anteriormente, o cartão de crédito também não passa muito longe desse valor.

Essas modalidades acabam por valer a pena — isso se valerem — apenas em situações em que a dívida será quitada rapidamente — em poucos meses. Fora isso, pegar um empréstimo de mais de um ano no cheque especial pode ser uma decisão errônea — é sempre bom lembrar, no entanto, que isso é algo que varia de pessoa para pessoa.

Pagando um juros de, no máximo, 15% ao ano, demorará, ao menos, sete anos para que o valor pago em taxas supere em 100% o valor real do empréstimo. Nos termos do mercado financeiro, esses dados podem ser considerados bons. Dando a casa como garantia, as instituições mudam as condições do empréstimo.

Vale a pena fazer um refinanciamento de imóvel?

Por ser possível adquirir um valor de crédito bem maior do que em outras modalidades, o refinanciamento imobiliário acaba sendo uma boa opção para quem quer fazer um investimento de alto valor. Não só investimentos financeiros, como qualquer situação que exija um gasto elevado — seja uma viagem para o exterior ou uma festa de aniversário.

Uma das características do empréstimo com imóvel de garantia é que as instituições financeiras, normalmente, não pedem justificativa para o uso do dinheiro — em outras modalidades de crédito, é normal ter de apresentar o motivo da necessidade de um empréstimo. Com isso, a pessoa poderá pensar em usar o montante da forma que achar melhor.