SABENDO MAIS SOBRE AS DROGAS

Muitos de nós desejaríamos não tomar conhecimento sobre este assunto, desejando que elas nem existissem, mas, não há como, hoje, passarmos despercebidos sobre tal tema.

Precisamos saber para poder orientar, aindaque objeto de pesquisa seja procurado:

Quanto o homem se perde no mundo do vício dos alucinógenos, o que fazer, ainda mais quando são nossos parentes, amigos, conhecidos, filhos de amigos ou equiparados?

Algumas coisas aqui abordadas são de suma importância ao nosso conhecimento, sem que as demais jáconhecidas sejam desprezadas. Vejamos:

1-. Dependendo do meio pouco se fala sobre o assunto e pouca publicação há a respeito.

2.- Em virtude, o velho esaudoso diálogo precisa voltar a reinar no meio das famílias.

3.- Precisa-se averiguar aonde esteja o problema do indivíduo com toxicodependência: se no ocupacional,no social, no financeiroou nofamiliar que leve à religião.

4.- Procurar reduzir o convívioerrado que possa estar conduzindoo indivíduo a ser um usuário, dado o meio, a oferta e a procura.

5.- Procurar descobrira "causa e o efeito", se dentro de casa, na escola, os amigos, no trabalho, nas atividades, nas frustrações ou quem sabe: no ter de mais.

6.- Saber avaliar a questão caso o filho esteja utilizando de meio toxicológico. O que fazer, como fazer, a quem recorrer?

7.- Não dramatizar o fato, encarar com realismo,com segurança e ser objetivo na busca da solução do problema.

8.- Procurar ter certeza do queestá ocorrendo, para não ser acusador.

9.-Ter uma conversa francacom o envolvido ou os envolvidos.

10.-Verificar há quanto tempo está ocorrendo o uso de substâncias ou bebidas.

11.-Procurar identificar os motivos que levaram a fazer uso.

12.-Não acusar o envolvido de: maconheiro, boleteiro, drogado, marginal, bêbado.

13.-Não se recriminar se constatar que o problema esteve sempre junto de ti.

14.-Dar o apoio necessário ao envolvido como se você mesmoseja e precisa de ajuda.

15.-Lembrar que o amor, o carinho a compreensão são armas poderosas na ajuda.

16.-Lembrar que o nosso passado é o nosso principal professor.

17.-Ter a consciência que após curado o usuário poderá recair e, prevenir-se antecipadamente sobre o problema que poderá surgir, e saber que a reconquista do controle dos seus próprios pensamentos e atitudes dependerá o artifício empregado para a recuperação.

18.-Que os pais podem e devem ser o exemplo para os seus filhos.Ter em mente que a jabuticaba seca no pé, e que a goiaba cai em baixo do pé. Ou seja, nossas ações poderão desencadear reações em nosso filhos e que eles, mesmo que não percebamos estão constantementede olhos em nós.

19.-A atitude que o pai tiver em relação ao descobrir que o filho é usuárioou dependente, dependerá do rápido regresso ao estado natural do envolvido.

20.-Saber que pode contar com ajuda dos meiossociais, da igreja , do poder legislativo do poder judiciário, não no sentido da repreensão, mas da orientação.

A liberação das drogas resolveria o problema do consumo?

O acesso fácil ao mundo das drogas poderá levar a um aumento do número de usuários experimentais eocasionais, transformando-os em usuários contumazes. A liberação não oferecerá a eliminação da dependência do usuário. Se há a oferta maior, é porque há os que procuram é em maior quantidade, questão da produção em relação ao consumo.

O que pode ser feito em relação à oferta?

A prevenção é o divisor entre a busca e o consumo. A orientação leva à educação sobre o assunto, devendo vir com exemplos reais, sobre as conseqüências, que inibirão o futuro usuário da busca à droga. Mostrando os danosfísicos, emocionais, sociais, psicológicos que algumas causam seqüelas irreversíveis à pessoa consumidora de droga.

Como podemos ajudar um jovem a ter atitudes contrárias à droga?

Nossos exemplos como pais, nossas atitudes, nosso testemunho de vida.

Os usuários potenciais são aqueles que presenciaram os seus pais consumindo calmantes, para poderem dormir, droga de qualquer espécie que causaram fuga, ante ao menor sinal de nervosismo, aqueles pais que tomavam qualquer coisa que propiciasse sair de situações. Saber que este processo de aprendizagem começa na infância e vai até ao final da adolescência e que sendo assim, eles nos observam.

Quais as razões que levam uma pessoa a usar drogas?

O fato de uma pessoa usar drogas, não faz dela um dependente. Mas experiências inocentes podem levar uma pessoa à presença da lei e ao internamento à uma casa de recuperação. O excesso de preocupação com os filhos em relação à droga, pode levar o filho à busca do saber que a sensação que a droga causa, tornando-o um dependente. Saber orientar sem cobrar é uma questão necessária.

Cabe ao adultoalertar sobre os riscos relacionados com o uso. A curiosidade pode levar o indivíduo à busca. Para o adolescente, o risco faz parte do jogo em o próprio risco é transformado em desafio parasua auto-firmação.

As drogas podem modificar o que sentimos e ser atrativas pelo que causam?

Sobretudo para o jovem sim. Ele necessita descarregar suas energias. O maior meio que isto ocorre a um jovem, é a prática da interação desportiva sadia. Sem que com isto venha à abandonar suas atividades religiosas e seus costumes.

Consumir drogas é uma forma de prazer. Isso não pode ser negado. Entretanto o preço a ser pago pode ser muito alto.

A pressão do grupo pode ocasionar o consumo?

Não necessariamente. Dependerá do que implantamos na cabeça da criança e no seu desenvolvimento de adolescente. Embora a pressão do grupo tenha influência, jamais este, poderá ter domínio sobre a personalidade e o caráter do envolvido, sobe pena de tudo quanto nós, pais nos empenhamos em transmitir, ter sido em vão.

O uso da droga pode se uma tentativa de compensação?

Sim. Entretanto cabe aos pais o dever de propiciar segurança para seus filhos, através do afeto, demonstrando amor, amparo, apesar dos defeitos dos seus filhos e suas dificuldades como pais.

Existem sinais que identificam se o filho está usando drogas?

Não é de maneira fácil a percepção. Deve-se cuidar com o clima da desconfiança, pois poderá ser um pretextoà utilização. Os pais devem procurar saber sobre a questão com o próprio filho, com cuidado e buscar orientação de quem é da área. Conflitos familiares podem levar os filhos à busca e utilização da oferta dos colegas. Estes serão mais presentes na vida dosfilhos em relação aos próprios pais.

Deve-se conversar com os filhos sobre o problema das drogas?

Sim, na proporção que eles demonstrarem interesse. Mas sempre procurando orientar.

Qualquer atividade vista como oculta do mundo dos pais e de seus orientadores, pode ser percebida como instigante e excitante, e, é tudo o que o jovem busca na fase da sua adolescência. Os pais devem prestar atenção às reações de seus filhos.

Como deve ser as informações que os pais devem transmitir?

Dado à percepção dos jovens ser maior que a de seus pais, eles provavelmente saberão mais sobredrogas do que os próprios pais. Os pais terão maiores dificuldades em falar sobre as drogas ilegais do que as legais ( álcool- cigarros). É aconselhável aos pais adquirem conhecimentos básicos sobre as principais substâncias de uso e abuso, para darem orientações corretas. A maioria dos filhos aceita a autoridade de seus pais. Outros, próprio da idade, tem dificuldade. Autoritarismo, arbitrariedade ou rigidez em demasia, pode levar o filho para longe dos pais e mais perto daquele que oferece drogas.

O que fazer quando um filho está usando drogas?

Quando se tornar impossível conversar com o filho, os pais devem procurar pessoas que admirem o seu filho, podendo ser um amigo dele, um parente, uma pastoral de aconselhamento familiar, um professor, o médico da família , um jurista ou um profissional especializado.Não há um resposta simples para esta questão.

A lei é diferente para cada tipo de droga, portanto a orientação é diferente.

Cada indivíduo é diferente em si e os pais são diferentes em conduzir orientação ao filho, pois todos são indivíduos em si mesmos.

Dentre as pessoas que usam drogas, quem deve ser tratado?

Principalmente os que se tornam dependentes, tanto os ocasionais como os costumeiros.

Deve dar orientação sobre o perigo de se tornar viciado e o que o vício o leva. O usuário experimental,é um indivíduo que poderá serdominado pelo vício, aí, necessitando de ajuda sem sombra de dúvida, pois se tornou escravo do seu engano e do seu vício.

O que causa a abstinência do uso?

É como um luto após a quebra do laço que os unia. Eram considerados amigos,drogas eusuário. Aquela que sempre esteve presente em suas ansiedades. Nas tristezas e nas alegrias. O deixar da droga funciona como a morte de um parente que se vai. Nos primeiro diascausa depressão, tristeza e até raiva, vontade de que tudo fosse como antes, depois passa, é normal, e acontece com todos os que param. Como tudo na vida passa,esta sensação também passa. É como um acordar gradativo e muitas vezes isto causa susto, ou seja, constatação da realidade, à vida, ao meio, à aceitação de si mesmo. Isto não é retrocesso, são as causas das inconseqüências vividas.

De quem é problema?

É meu , é teu, é social.

Como indivíduo sou senhor dos meus atos. Como membro da sociedade humana, meus atos podemte alcançar, então minhas ações passam a ser teus problemas também.

Causa/ Efeito .... Ação e Reação.

Fonte de busca:

Casa Dia Jaú –

Jaú –SP

Elaboração:

Valdir Carvalho – Cascavel – PR – 24.8.2008