A Frente da Polisario, grupo separatista apoiado pela Argélia visa contrariar a proposta da integridade territorial de Marrocos, misturando as cartas  para confundir as partes envolvidas no conflito artificial sem um acordo que respeita a soberania e a estabelidade socioeconômica e política da região do saara e Sahel

Os analistas dos assuntos diplomáticos alertaram sobre os perigos de um novo ataque sobre os interesses marroquinos, esta vez dentro da União Africana,  cuja Cimeira em Kigali, a capital ruandesa, 21 de março de 2018, onde se pretende   travar a batalha, envolvendo o Tribunal de Justiça Européia, sobre a gestão dos recursos haliêuticos destinados a exportação.

A estratégia dos separatistas, quando da leitura da decisão do Tribunal Europeu é do desprezo da proposta marroquina, através de propagandas,  o que levou  o Primeiro Ministro após um conselho de governo marroquino a confirmar a constante da integridade do saara, o acordo de Marrocos com a União Europeia tem uma certa linha vermelha, o qual qualquer acordo deve rerspeitar de uma das constantes nacionais que é o saara marroquino.

.A decisão do tribunal luxemburguês abriu o apetite da Polisário a explorar o cartão de recursos naturais, com base no governo europeu que considera a " decisao do reconhecimento das províncias do sul, as quais não fazem parte do solo do Reino de Marrocos". O que torna a liderança da Frente apoiada pela Argélia manifestar um comportamento radical e extremista contra o Marrocos perante á União União Africana e ás Nações Unidas

.A Polisário aposta na Cimeira de Kigali a torná-la como uma ocasião para propagar a filosofia radical e colonialista perante  á decisão do Tribunal de Justiça Européia. através da propaganda que visa o Marrocos e a União Africana, visando as derrotas dos últimos anos depois que dezenas de países retiraram seu reconhecimento da pretendida República saraui.

A este respeito, o líder da Frente separatista escreveu ao presidente da União Africana, Paul Kagame, recordando a decisão do Tribunal Europeu," quanta  á decisão da União Africana de outubro de 2015, considerando que qualquer exploração de recursos naturais no saara marroquino implica um acordo das partes envolvidas no conflito regional e do reino de Marrocos".

Desde esta decisão do tribunal, o aparelho diplomático da Polisário não parou de propagar a ideologia separatista,  através todas as capitais européias, africanas e em alguns países latino-americanos, onde a influência dos governos e a decisão judicial européia continua a ser objeto de consultas, uma vitória política em detrimento dos campos, cujo líder da Polisário,  Ghali e seus oponentes manipulam o conceito de autodeterminação do povo saraui.

 O problema é que o povo que acompanha o assunto no âmbito Áfricano teme que o dossiê do saara ocidental esteja um obstáculo para alguns países, aqueles que apostem na cooperação comercial e econômica do continente, da superação das barreiras e tarifas aduaneiras,  sem  que isso prejudique a integração das economias africanas

.E com a proximação do mês de abril, que coincide com a discussão do Conselho da ONU sobre o relatório anual para o dossiê do Saara, envolvendo a renovação do mandato da missão da MINURSO, o que constitue o assunto premoridal para dar  um sentido ao papel de recursos, do desvio sobre o plano de autonomia e do assentamento político, que o Marrocos deve negociar com a união européia. 

O próximo mês de Abril para o Enviado Especial do Secretário Geral da ONU para o saara ocidental  deve ser crucial, ele apresenta o seu relatório anual, uma batalha no horizonte seja das tribos sarauís, forte protesto dos campos de Tindouf, sudeste da Argélia,  dos membros do Conselho de Segurança,e dos países do primeiro mundo,  visando impedir qualquer  desvio do acordo marroquino, do plano de autonomia que muitos países consideram como sério e credível

.=Em uma tentativa de arrastar as Nações Unidas para o conflito da Frente da Polisário, a Europa é por um lado através de seus lobbies, pelos quais Ibrahim Ghali dirigiu ao secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, e aos países da UE, uma carta na qual  se pretende chamar atenção para a comunidade internacional para que não  negocie com Marrocos os acordos comerciais e pescas, tendo em conta a decisão do Tribunal de Justiça e das Comunidades Europeias, minar as regiões do sul de Marrocos, seus legítimos representantes sarauís e eleitos.

O Marrocos optou para responder indiretamente através dos actos da Frente Polisário, cujo objetivo é de envolver a ONU em questões marginais, longe do caminho de soluções, o encontro de Nasser Bourita, Ministro de Relações Exteriores e da Cooperação, do Omar Helal, Representante Permanente de Marrocos junto às Nações Unidas em Nova York, do Presidente da Região de Ouad Dahab e Dakhla,  com o Enviado especial da ONU para o saara, ultimamente, em Lisboa, constitui un ponto de partida para redefinir o próximo plano de negociação para o conflito artificial sobre o Saara. tendo em vista a proposta de autonomia no âmbito da soberania marroquina, última e irrevogável solução...

Lahcen EL MOUTAQI

Pesquisador universitário-Rabat - Marrocos