ROMPENDO BARREIRAS
Publicado em 14 de setembro de 2017 por JUNIA PIRES FALCAO
Homossexualismo, transexualismo
Tema polêmico que tem estado em evidência em alguns seriados transmitidos ao publico, tem causado um certo mal estar e até mesmo repulsa por parte de certos segmentos conservadores e religiosos. A indefinição sobre a realidade do seu verdadeiro sexo, tem sido a causa de um dos maiores sofrimentos infligidos a um desditoso ser humano vítima da própria natureza, cuja dor escondida e sufocada em lágrimas silenciosas, seria evitada se o próprio ser humano, ao invés de prejulgar o seu semelhante procurasse entende-lo, ao invés de julga-lo e humilha-lo com os mais deprimentes adjetivos.
De nada adiantaria, mesmo se pudéssemos, saber se o problema é ou não congênito. A família ao perceber, deveria, em qualquer idade do seu familiar, em primeiro lugar encarar a realidade com amor e se possível ajudar, tentando, mesmo que difícil; compreendendo que a vida de cada pessoa resume-se em um drama íntimo pessoal, em certos casos tremendamente doloroso e que ninguém tem o direito de invadir ou desrespeitar alguém baseando-se em seus próprios conceitos tradicionais ou religiosos. Humanamente nada pode ser feito para modificar o que foi biologicamente construído pela natureza, por mais que isso nos incomode e nos faça sofrer por estar em desconformidade com esses conceitos. Já estamos no tempo de entender que, admitir e aceitar o que não podemos modificar, é a forma menos traumática de lidar com uma realidade difícil e com a qual não possamos concordar, ao invés de continuarmos insistindo em lutar contra o que é imutável, ignorando a dor que possamos causar numa pessoa, até mesmo levando-a, como tem acontecido em alguns casos, a por termo a própria vida por se sentir discriminada, humilhada, rejeitada e de certa forma banida de uma sociedade cruel e desumana que se recusou a compreende-la, baseada em dogmas preconceituosos, punitivos e condenatórios.
Autora: Júnia - em 12/9/2017