ESCOLA MUNICIPAL ANTENOR NAVARRO

    JOÃO PESSOA -PB                         

    AUTOR : GILDÁSIO R. TEIXEIRA            

   RIO GRAMAME A CILADA

   RIO GRAMAME

   No começo muita gente (POVO) falava que o rio Gramame era conhecido como belas águas assim relata o povo antigo que mora na região eles tem saudades da linda paisagem com uma  bela visão de cima da ponte centenária, com águas cristalinas que dava para ver a areia, peixes que nadavam de um lado para o outro, muita gente se banhava, realizavam batismo, pescaria, brincadeiras, plantações  entre outros.

  Com o passar do tempo o rio de belas águas e claras foi escurecendo devido a poluição das indústrias próximas, o lixo foi se acumulando por todo lado, resíduos deixados pelas  pessoas   causando com isso o mal cheiro e poluindo as águas, onde fomos vendo a mudança da sua cor e fomos percebendo que o rio que um dia era lugar de alegria de muita gente e motivo de orgulho,foi trocado pelo capitalismo e hoje é abandonado e esquecido em nome do progresso. É muita gente sente pena mas poucas procuram resgatar a beleza do rio que um dia foi e é muito importante para nossas vidas, devemos lutar pelo nosso rio Gramame, precisamos conscientizar as pessoas da importância e realizar projetos que possam resgatar as águas cristalinas do rio Gramame. Realizar nas escolas trabalhos que mostre a população a necessidade  de  um olhar para a problemática do nosso rio no qual estar precisando de nossos cuidados.

  EXISTE PESCADORES DO BEM COMO DO MAL. OS DO MAL QUE COLOCA VENENO NAS ÁGUAS DO RIO NA CABECEIRA PRA MATAR OS PEIXEIS PRA PEGAR LÁ EM BAIXO NO ENCONTRO DO RIO COM MAR NA DESEMBOCADURA PEGA E VENDE OS PEIXES E POLUI TAMBÉM. ONDE ESTÃO NOSSAS AUTORIDADES . A TERRA É TÃO BOA QUE NÓS DA ÁGUA,ALIMENTAÇÃO,OXIGENIO E   ETCS. A TERRA DAR E COME TAMBÉM O HOMEM QUE VEIO DO PÓ E AO PÓ TORNARA. 

        [1] Gramame, de acordo com Teodoro Sampaio (apud Sobrinho, 2007), é vocábulo de origem indígena (garo-mamo) e significa cerca ou curral. Sobrinho (ibid.) traz uma lenda citada por Elias Herckman na “Descrição geral da Capitania da Paraíba”. O mito relaciona o nome do Rio Gramame ao de um tapuia conhecido como “Guará” que foi aprisionado pelos potiguaras e entregue aos cuidados de uma índia até que resolvessem comê-lo. Os dois índios se apaixonaram e começaram a chamar a atenção dos principais da aldeia. Num certo momento se aproveitaram da saída da índia da aldeia e levaram o prisioneiro até o rio para o matarem conforme os rituais da tribo. A índia retornou à tribo e abraçou fortemente o tapuia e disse: “Oh, guará-mama” (Meu guará, eles te querem matar).

REFERENCIA

GIROUX, Henry. Teoria crítica e resistência em educação: Para além das teorias da reprodução. Petrópolis, Vozes, 1986.

HELLER, Agnes, Para mudar a vida. São Paulo, Brasiliense, 1982.

LOPES, Alice e MACEDO, Elizabeth. O pensamento curricular no Brasil. In: _______. (Orgs.) Currículo: debates contemporâneos. São Paulo: Cortez, 2002.

MACHADO, Antônio Berto. “Reflexões sobre a organização do processo de trabalho na escola”. In: Educação em revista. Nº 9. Belo Horizonte, jul. 1989.