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“Quanto a você, não reze por este povo, não faça preces nem súplicas em favor deles. Não insista comigo, porque eu não vou atender. Você não está vendo o que eles fazem nas cidades de Judá e nas ruas de Jerusalém? ...” (Jr 7:16 ...).

Senhor! digamos que em relação àqueles, haja motivos. Mas em relação aos nossos irmãos de cor, africanos, que a centenas de anos não têm a atenção do Pai, dos quais é criador, que não fazem mal nenhum e continuam a pagar uma dívida da qual nem sabem ser devedores, é justo, o nosso Pai insistir em desviar-lhes o olhar? Deixando-os à mercê dos impiedosos que agem sob o poder da sedução (2 Ts 2:11)? Durará isto, até completar os dígitos da injustiça (Ap 6:11), ou até que a plenitude da Lei (Gl 5:14) aconteça apenas pela ação humana?

Impor dor e sofrimento, pode até ser válido, quando para adicionar amadurecimento para “O caminho, a Verdade e a Vida”; porém, quando não acresce em nada, é impiedoso e em vão. Até porque, aqueles não têm ordem sacra, nem podem ter fome e sede do evangelho, porque lhes falta a vida. E se o corpo é o templo do Espírito (1 Co 6:19 ...), aqueles não podem Lhe dar abrigo, pois só carregam ossos; são mostruários de esqueletos ambulantes.

Interceda Senhor filho por aqueles que bradam em gritos de dor,  quem sabe, assim como Moisés (Ex 32:11; 16:22) e até Josué (Js 7:7 ...), que conseguiram apagar a chama da ira do nosso Pai, o Senhor também, com melhores argumentos que os daqueles, comove-Lhe e assim leva-O a rever Seus Projetos, Caminhos e Planos (Is 55:8 ..).

Senhor! Tenha piedade daqueles que falecem com duras punições, sem que nenhum mal tenham feito. Torne-se presente na vida deles que já não têm esperança nem voz para te suplicar.