Análise de variáveis cinemática na corrida do triathlon obtidas em prova simulada

Uma análise cinemática (Do grego: Movimento), pretende analisar a biomecânica de um movimento. No caso do referido artigo, o movimento dos triatletas torna-se importante, pois define um estudo sobre as variações de velocidade, altura do salto, e distância percorrida, visto que no triátlon, os atletas, muitas vezes, sofrem um desgaste físico muito grande após as duas primeiras etapas da prova.

A corrida, conforme afirma Fraga et al, apresenta, dentre as outras modalidades da prova, a maior quantidade de variações entre velocidade e tempo de execução, em pontos, isso se deve ao desgaste físico, e sendo o papel da educação física e do esporte preparar os atletas para o desenvolvimento do melhor desempenho, esse estudo tornou-se necessário.

Há um problema em levantar dados específicos e realísticos na análise do trabalho. O autor reconhece que o fato de ter analisado o desempenho de atletas em uma prova simulada acaba comprometendo a qualidade do teste e por isso, já antecipa que os dados em uma corrida real, motivados pelas questões emocionais que envolvem uma competição fariam com que o desempenho pudesse ser ainda maior, e conta, com essa margem de erro.

Entre as conclusões definem que “A amplitude e a frequência da passada são fatores determinados por escolha individual, e podem ser influenciados por inúmeros fatores como, por exemplo, o tipo de calçado utilizado, a superfície de contato, as dimensões antropométricas e o estado de fadiga do atleta” (p.19).

As estratégias de pesquisa notaram que a amplitude e a força da passada aumenta no decorrer da corrida, o que simula uma situação real, onde o produto de análise sofre interferência biológica, quando os atletas mantém um ritmo ao longo do percurso, reservando energia para o final da corrida onde compensam a classificação, buscando um resultado final mais positivo.

Entre os resultados, as estratégias de treino que podem ser traçadas a partir dessa pesquisa, mostram que é necessário elaborar mais estratégias de treino em busca de melhores desempenhos.

Análise cinemática da variabilidade do membro de suporte dominante e não dominante durante o chute no futsal

O referido artigo projeta um estudo cinemático sobre a biomecânica do chute no futsal. Esse estudo tem como importância definir metas para evoluir os treinamento e melhorar o desempenho dos atletas sobre os níveis de força, velocidade e equilíbrio.

Sobre esses três aspectos, os estudos realizados observaram através do posicionamento de quatro câmeras de vídeo, posicionadas 1 em cada canto da quadra, que o membro dominante, como esperado, tem melhor desempenho no chute, e que o membro não dominante tem melhor desempenho na base de apoio e equilíbrio.

Nesse estudo, o resultado obtido era esperado, mas o que se torna mais importante, é observar que os resultados obtidos em vídeo servem como apoio para melhorar o desempenho dos atletas nos treinos, objetivando um treino mais específico, valorizando o que os atletas tem, positivamente, e melhorando seus pontos negativos, seja em equilíbrio ou velocidade.

Para o autor, “a ferramenta utilizada no estudo se apresentou eficaz para análise da variabilidade. Por meio dos conceitos matemáticos, que às vezes são de difícil interpretação, apresentou-se o que ocorreu na variabilidade de ambos os membros durante o movimento de chute. Como esperado, a variável desempenho mostrou-se diferente entre os lados. O MD mostrou desempenho maior (37,4% de acerto no alvo) em relação ao MND (5% de acerto no alvo)” (p.74).

Entre os resultados obtidos, ainda, é possível perceber a força sobre as articulações do joelho e tornozelo dos membros dominantes no chute, que apresentam uma maior variabilidade, em relação aos membros não dominantes. Nesse aspecto, o estudo cinemático tem como função levantar medidas para os treinos que se adequem as necessidades dos atletas melhorando seu desempenho total, e evitando o aparecimento de lesões.

Comparação de atletas do voleibol através da análise cinemática e dinâmica de trajetórias de bolas de saque

 

Sobre as perspectivas da cinemática, que observa o desempenho aerodinâmico dos saques dos atletas de voleibol, observando principalmente o desempenho desses atletas na execução de quatro tipos de saques, observa-se através da implantação de câmeras numa quadra, simulando o saque em uma partida real, que o desempenho do atleta pode interferir no sucesso do seu objetivo final, o ponto.

Em muitas partidas de elite, independente do quadro de atletas que participaram da pesquisa, já que foram observadas atletas mirins, juvenis e apenas um adulto de elite, o saque tem uma função primordial no desenvolvimento da partida. Muitos pontos de saque contribuem para a vitória.

Por isso, um estudo cinemático sobre o saque visa elencar os erros e acertos para desenvolver um treino eficaz sobre o desempenho dos atletas, em visão de melhorar o saque em si, desde o contato inicial com a bola, até o ângulo em que ela traça seu caminho, e o seu objetivo final. É um estudo estratégico que os autores desse artigo desenvolveram, entre seus resultados;

[...] Considerando-se as medianas das distribuições apresentadas, as velocidades iniciais de lançamento são maiores, as bolas passam mais perto da rede e os ângulos iniciais de lançamento são menores. As diferenças entre as outras categorias de jogadores são menos aparentes e se diferenciam de saque para saque e de variável para variável. Não parece existir predomínio de uma categoria sobre a outra em relação às variáveis medidas. Não obstante, quando se observa cada categoria isoladamente pode-se detectar uma heterogeneidade maior, principalmente em se tratando das variáveis; ângulo inicial de lançamento e altura a que a bola passa acima da rede” (p.14).

Obviamente, a força de impacto da mão sobre a bola é maior nos atletas de elite do que nos atletas mirins, mas essa variável não pode ser levantada apenas pela cinemática, que prevê, nesse artigo, a responsabilidade sobre a melhoria do saque, enquanto aspecto importante na contagem final dos pontos.