Resumo de "A tese da morte do autor".

A seção "A tese da morte do autor", abordada no segundo capítulo da obra "O demônio da teoria", trata de duas teses divergentes: a tese intencionalista e a tese da morte do autor.

Segundo Antoine Compagnon, a intenção do autor é critério pedagógico ou acadêmico tradicional para estabelecer-se sentido literário. O professor apresenta a temática da queda do autor buscando em Barthes citações de oposição ao modelo da intenção do autor, revelando a passagem do estruturalismo sistemático ao pós-estruturalismo desconstrutor.

O professor infere que com a extinção da função do autor há como conseqüência a polissemia do texto, a promoção do leitor e uma liberdade de comentário até então desconhecida por falta de uma verdadeira reflexão.

A confrontação das duas teses provoca o debate e por fim há a exaltação do leitor e as diversas possibilidades de interpretação textual, ocorrendo a valorização de textos psicológicos em que o leitor é co-autor. Deixando de ser absoluto apenas aquilo que o autor quis dizer.